tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post2022200282218752350..comments2023-10-31T07:23:51.939+00:00Comments on Colectividade Desportiva: A Colectividade Desportiva morreu.Unknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-8560848566769225422013-09-27T12:56:37.599+01:002013-09-27T12:56:37.599+01:00Agradeço, ao Prof. José Manuel Meirim, e a todos, ...Agradeço, ao Prof. José Manuel Meirim, e a todos, a bela complexidade que a «Colectividade Desportiva» soube trazer à Vida, a pretexto do Desporto. <br />Foram tempos de salutar aventura e questionamento.<br />Por isso, nada melhor que terminar com uma discordância. Que, aliás, me parece ter sido uma das energias que impulsionou a Colectividade. <br />A discordância de considerar que não faleceu. Teria terminado se tivéssemos a certeza absoluta quanto ao Fim e Início. Porém, a verdade é que sobre isso nada sabemos, ainda que julguemos o contrário. <br />Porque se disséssemos como Agostinho no século IV, vê-los-íamos de uma maneira - sucessivamente de um passado para um presente, e depois para um futuro. Mas se disséssemos como Giordano Bruno no séc. XVI, essa progressão agostineana seria uma ilusão, pois os inícios e os fins seriam sempre uma espécie de figuras de retorno dos múltiplos a um Uno. Mas se disséssemos como Heidegger em 1924, sendo nós mesmos o nosso próprio conceito de Tempo, situando-nos, assim, no nosso antropocentrismo enquanto sujeitos-no-mundo, víamo-lo, [passo a citar] “(…) no nosso estar uns com os outros, seríamos o tempo... nenhum de nós e cada um.” (Heidegger, 1924/2008, p.31). E imaginássemos os Fim e Início como os físicos actualmente o imaginam em 2013, vê-los-íamos separados. <br /><br />"(...) quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, como poderíamos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir? " (Agostinho de Hipona, 398). <br /><br />"Assim, (…) tudo está em tudo, mas não está totalmente e segundo todos os modos em cada indivíduo. Da mesma maneira (…) cada coisa é o Uno, mas não segundo o mesmo modo.” (Giordano Bruno, 1584). <br /><br />“A pergunta «o que é o tempo?» transformou-se na pergunta «quem é o tempo?» Mais precisamente: o Tempo somos nós mesmos?” (Martin Heidegger, 1924)<br /><br />“O Tempo pode acabar? (…) As características que o tempo irá, progressivamente, perder são pré-requisitos para a nossa existência. Precisamos que o tempo seja unidirecional para nos desenvolvermos e evoluir; precisamos da noção de duração e de escala para sermos capazes de formar estruturas complexas; precisamos de um ordenamento causal para que os processos se possam desenrola; precisamos da separação espacial para que os nossos corpos criem um pouco de ordem no mundo (…) apesar de tudo, não somos vítimas passivas da extinção do tempo; somos perpetradores. Enquanto vivemos, convertemos energia em calor e contribuímos para a degeneração do Universo.” (Musser, 2010)<br /><br />Em termos pessoais a minha atividade profissional deslocou-se. A descoberta da “Estrutura do Valor Patrimonial” (que tive a sorte de fazer durante a investigação entre 2008 e 2010), juntamente com os atuais avanços no processamento molecular da Memória, trouxeram a antropologia e o património a uma nova encruzilhada. Que instiga novos caminhos de compreensão e desafia as perspetivas tradicionais. Cujas consequências se repercutem na própria ciência, a nível da compreensão dos processos de codificação e cognição. É nesse território que agora me situo, razão pela qual me afastei. <br /><br />Seja como for, há algo que está a mudar no Desporto em Portugal. A Folha A4 serviu para alertar para essa reforma que é necessário fazer para se conseguir acompanhar a mudança. Não está a mudar apenas porque as pessoas mudaram de cargos, isso seria tentar enganarmo-nos a nós próprios. Está a mudar, sobretudo, porque a sociedade global nos obriga a mudar. A mudar, mesmo enquanto Pessoas, enquanto País, e até talvez enquanto Cultura. Temos a ilusão de que somos os mesmos, e que por isso nada mudou ou mudará. Mas talvez seja um erro, porque nós somos também o produto daquilo que o exterior de nós constrói, e não nos reduzimos à aparência do que trajamos, ou à evidência do que o nosso Corpo dá a ver aos Outros.<br />Em suma, que Desporto pode fazer um Ser que não é apenas Corpo?<br /><br />TalvezAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-76929404838656179502013-09-24T01:41:04.646+01:002013-09-24T01:41:04.646+01:00Colectividade Desportiva, também foi um Espaço ond...Colectividade Desportiva, também foi um Espaço onde anónimos expuseram as suas opiniões.<br />Manter o Blogue requer muita disponibilidade?<br />Os textos e as opiniões poderiam ser menos valiosos, mas o espaço poderia continuar com outros colaboradores.<br />Como nunca me inteirei dos Estatutos da Associação, o Blogue serviu de aprendizagem e reflexão.<br />A desilusão ou a desmotivação talvez também resulte da dimensão que queriam dar.<br />Não pode continuar com outra expressão, sem se banalizar?<br />O Desporto para todos também liam o vosso Blogue.<br />A vossa área geográfica abrangia Oeiras?<br />Oeiras enquanto Concelho precisa do Blogue. Anonymousnoreply@blogger.com