tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post4443588694838036948..comments2023-10-31T07:23:51.939+00:00Comments on Colectividade Desportiva: Fazendo de contaUnknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-61641954177655815492012-01-24T10:31:31.502+00:002012-01-24T10:31:31.502+00:00Generalizar não há dúvida que é um defeito. Altura...Generalizar não há dúvida que é um defeito. Alturas há em que a generalização ofende muitos. Neste caso a generalização exclui poucos. Infelizmente. A preparação para a competição - para além de fontes de energia e de técnica - é praticamente descurada. Os praticantes vão aprendendo por si, pelo exemplo e pelos choques que vão tendo com a realidade. Vão desenvolvendo aquilo que se chamam as técnicas "naif". Se não as encontrarem por si próprios são apelidados de fracos.<br />É por tudo isto e mais algumas coisas que o actual corriculum da formação de treinadores vai ser mais um "flop" na preparação de próximas gerações de treinadores. Em vez de sair um curriculum adaptado à função de treinador saiu uma mini-amostra de um curriculum universitário com todos os seus defeitos e muito poucas das suas virtudes.<br />Para onde vais Educação pelo Desporto?...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-28610077208168545212012-01-22T20:33:43.511+00:002012-01-22T20:33:43.511+00:00"Que grau de consciência, sobre estas questõe..."Que grau de consciência, sobre estas questões, têm dirigentes, treinadores, ou professores?<br />Quem conhece um pouco dos curricula da formação de professores ou de treinadores sabe bem que esta preocupação não existe."<br /><br />Bingo! (é a minha vez!).<br /><br />O anónimo do dia 21 (19.57 e 19.59) coloca o dedo na ferida... mas generalizar é um defeito!<br /><br />Cumprimentos!Armando Inocenteshttps://www.blogger.com/profile/04808602373293037702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-19024697307497431572012-01-21T19:59:54.497+00:002012-01-21T19:59:54.497+00:00(Continuação)
Quantos dirigentes,treinadores, prof...(Continuação)<br />Quantos dirigentes,treinadores, professores preparam, rigorosamente, os seus atletas para competir? Que critérios são seguidos para atestar o estado de prontidão, não só física ou técnica, para a competição? Que significados são passados para os praticantes sobre a competição? O que significa competir, ganhar, perder, lutar, persistir, desistir? O que significa ter um adversário para competir connosco? Que grau de consciência, sobre estas questões, têm dirigentes, treinadores, ou professores?<br />Quem conhece um pouco dos curricula da formação de professores ou de treinadores sabe bem que esta preocupação não existe. <br />As ligações que o autor do post faz com os aproveitamentos políticos são para mim secundárias. Os políticos aproveitam-se porque as gentes do desporto se colocam a jeito. Também gostam de ficar na fotografia. Obviamente, também não estão preparados para essa função.<br />Educar dá muito trabalho e o desporto parece coisa fácil.<br />Em suma, continuo a pensar que o desporto tem potencial educativo e formativo. Continuo a pensar que o desporto pode contribuir para a felicidade daqueles que o praticam. Para tal tem que ser orientado, gerido e ministrado com total consciência dos seus diferentes significados. E, já agora, é fundamental acreditar que o ser humano, em todas as suas formas de expressão, é moldável através das práticas e dos exemplos a que é exposto.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-47740451310754379572012-01-21T19:57:56.478+00:002012-01-21T19:57:56.478+00:00José M. Constantino
Da leitura deste seu texto pre...José M. Constantino<br />Da leitura deste seu texto pressinto em si um desalento e um pessimismo dos quais não comungo. Talvez para si seja mais adequado falar de realismo crítico. O que eu senti foi descrença relativamente a ideais que muitos investiram e investem no desporto.<br />Em meu entender não podemos exigir do desporto que seja "ele" a moldar, ou a contribuir para moldar, a sociedade. Será sempre, muito mais, a sociedade, no seu todo, a influenciar o desporto. O desporto emana da sociedade e não o contrário. O desporto transporta consigo todas as maleitas sociais, não sendo melhor nem pior do que os outros fenómenos sociais. Também não contribui para que a política e os políticos sejam melhores do que são, apesar de amiúde,se utilizarem da metáfora desportiva para ilustrar as suas boas intenções ou até para realçar alguns traços do seu carácter político. Muitos, por exemplo, se consideram maratonistas na política.<br />Como ponto de partida é, em meu entender, fundamental separa o desporto profissional de tudo o resto. No desporto profissional não coloco apenas as modalidades, como o futebol, onde o estatuto profissional é mais evidente. Falo de todo o tipo de prática desportiva que mobiliza motivações extrínsecas financeiras, seja quais forem os quantitativos em jogo. Apesar de também no desporto profissional esperar que os comportamentos sejam eticamente intocáveis, entendo que a finalidade desta prática não se enquadra na educação pelo desporto. Formam-se atletas para ganhar, dar espectáculo, criar audiências e lucros financeiros. Os adeptos estão lá mas já pouco têm a ver com os jogos de bastidores e respectivos interesses. Trata-se de uma relação laboral pura. O empregador contrata força laboral. O empregado fornece o seu trabalho justificando um ordenado mensal.<br />Quando passamos para o "outro" desporto o quadro é diferente ou, melhor, deve ser diferente. O prazer da prática por si só é suficiente para o praticante se manter na actividade. "Neste desporto" é fundamental não desistir dos objectivos e da intenção educativa e formativa. Deve acreditar-se e fazer por isso. Mas, também aqui, deve partir-se do princípio de que o desporto por si só nada tem de educativo. É fundamental que essa intenção e esse significado esteja presente em todos aqueles que lideram este tipo de práticas.É um trabalho de todos os minutos. Exige uma supervisão atenta e intensa da prática. Exige que os adultos com responsabilidade nestes contextos desportivos educativos sejam, eles próprios, exemplos de conduta. O desporto não tem assumido este papel. Dá muito mais trabalho oferecer um desporto com conteúdo educativo do que enviar jovens para a competição sem o mínimo de preparação para tal tarefa. Quando digo preparação não me refiro à preparação técnica, física ou tática. Refiro-me à preparação específica para competir.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-52241837323487892672012-01-18T23:28:06.135+00:002012-01-18T23:28:06.135+00:00Bingo!
Pensar Sporting: "Violência associada...Bingo!<br /><br />Pensar Sporting: "Violência associada ao fenómeno desportivo"<br /><br />http://is.gd/aoHvsKAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-30610125667924307342012-01-18T16:26:34.099+00:002012-01-18T16:26:34.099+00:00O desporto deveria ser sempre formativo.
Mesmo o d...O desporto deveria ser sempre formativo.<br />Mesmo o desporto profissional.<br />Mas a realidade subverte o idealismo.<br /><br />É exigida uma ética desportiva aos praticantes profissionais?<br />É exigida uma ética desportiva aos dirigentes profissionais?<br />É exigida uma ética desportiva aos praticantes não profissionais?<br />É exigida uma ética desportiva aos dirigentes não profissionais?<br /><br />O que se exige, e apenas no desporto federado é o cumprimento das regras próprias de cada modalidade.<br /><br />Supostamente, na escola, aprende-se uma ética desportiva.<br />Essa ética, com dimensões e componentes muito variáveis e relativizadas pelo Mercado no desporto de alto rendimento, tende a não ser cumprida, mesmo quando as regras comportamentais são conhecidas por todos.<br /><br />Há uma cultura pós-moderna igualitária que tudo relativiza.<br />O grande ídolo desportivo destes tempos não tem que ser um modelo de virtudes nem de educação. <br />Vive de uma imagem construída para agradar ao consumidor-tipo.<br />Para o público consumidor do espetáculo e da informação, basta-lhe que o ídolo seja muito famoso.<br /><br />Afastámo-nos dos tempos em que prevalecia um referencial moral.<br />Na era do pseudo-socialismo igualitário, nivelado por baixo e maioritariamente inculto mas diplomado, Bem e Mal são conceitos relativizados e submetidos aos interesses de cada indivíduo, de cada grupo organizado.<br />Também na política.<br />É este o tempo em que vivemos.Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.com