tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post4506525989853210689..comments2023-10-31T07:23:51.939+00:00Comments on Colectividade Desportiva: Não é que não acredito nisto?Unknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-71037204441074864192013-03-28T19:07:33.846+00:002013-03-28T19:07:33.846+00:00Não fala, porque não tem competência para falar do...Não fala, porque não tem competência para falar do que não domina tecnicamente. Apenas aborda o aspecto do modelo de relação do Estado com o Desporto no contexto do que sucederá na próxima década. Chama a atenção para a existência de dois tipos de possibilidades que subjazem a esse acto legislativo. Não no plano jurídico, mas no plano das consequências sociais do acto de prescrever um modelo cuja direção pertence em demasia ao Estado, ou, em alternativa, um modelo mais auto-corretivo, onde os reajustes se fazem no seio do próprio funcionamento de quem está no terreno das práticas e dos investimentos na realidade desportiva. O dito Regime das Federações é inevitavelmente um desenlace que depende do modelo decidido a montante. Apenas isso.<br /><br />Talvez<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-89285540445311070512013-03-28T15:47:25.991+00:002013-03-28T15:47:25.991+00:00Curioso como o Sr. Talvez não fala no Regime Juríd...Curioso como o Sr. Talvez não fala no Regime Jurídico da Federações Desportivas!<br /><br />Talvez não tenha propensão para isso!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-48017323853710881672013-03-25T22:28:54.994+00:002013-03-25T22:28:54.994+00:00Repetidamente J.M.Meirim critica a sucessão de lei...Repetidamente J.M.Meirim critica a sucessão de leis e regulamentos. No que é acompanhado por um coro composto quer por aqueles que estão ancorados geneticamente aos «partidos com assento parlamentar», quer ainda por aqueles que julgam poderem ser «independentes».<br /><br />Já aqui critiquei a infelicidade do destino das políticas públicas de desporto ter sido abandonada aos juristas, aos contabilistas, e aos construtores de infraestruras. Numa dança-à-vez que tem sido incapaz de definir corretamente os objetivos de gestão do desporto, e que, por mero oportunismo politico de caça de lugares na Administração Pública, expulsou definitivamente os detentores do conhecimento desportivo do poder diretivo nas instituições do Estado. <br /><br />Mas não é a esse esbulho que agora me refiro. Refiro-me a certa uma ingenuidade na crítica que se faz ao atual Governo em matéria legislativa.<br /><br />A governação anterior, com a LBAFD, apostou numa «estatização da regulamentação desportiva» na convicção (legítima e bem-intencionada) que o fortalecimento do papel do Estado seria imprescindível para melhorar o Desporto. O atual Governo provocou uma rutura (liberal) nesse status quo, ao retirar essa preponderância ao Estado e dá-la aos agentes que constroem a realidade desportiva. Fê-lo dando ao Desporto o poder da Arbitragem-Em Causa Própria (tribunal arbitral). <br /><br />A partir desse momento toda a discussão sobre a atividade legislativa no desporto, sobretudo a que é produzida pelo Estado, muda de paradigma. Já vale muito pouco, e terá cada vez menos relevância com o decorrer do tempo. A menos que o liberalismo regresse ao socialismo.<br /><br />Podemos estar de acordo ou em desacordo com esta mudança, mas será desonesto intelectualmente não querer vê-la. A partir de agora, haja muitas leis ou poucas, sejam cumpridas ou não, isso já não interfere muito com a realidade desportiva (com o modo concreto de funcionamento dos clubes profissionais, a indústria desportiva, a FIFA, o COI, as casas de apostas online, e os restantes patrocínios multinacionais). Aliás essa indiferença era o que desde a década de 1990 sempre existiu no terreno da prática, como os próprios críticos assinalam.<br /><br />Agora o Estado deixou de ser dono do Desporto, em linha com o que a Folha A4 há muito (desde 2008) propôs. Em Portugal talvez já tenha deixado de ser o acionista maioritário. <br /><br />Faltam agora as outras reformas que a Folha A4 indicou. Porque isso só trará ganhos em eficácia e eficiência. <br /><br />É necessário (para construir um Estado forte, não corrupto, e capaz de defender Portugal) que essa reforma seja feita de modo consensual entre os partidos do dito «arco da governação». <br /><br />O futuro está nesse novo contrato social. É isso que se exige a quem tiver responsabilidades políticas nas próximas décadas.<br /><br />Talvez<br />Anonymousnoreply@blogger.com