tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post4595882571707867848..comments2023-10-31T07:23:51.939+00:00Comments on Colectividade Desportiva: Estado de graçaUnknownnoreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-81195528198302664662011-07-25T16:34:51.036+01:002011-07-25T16:34:51.036+01:00Caro Luís Leite
Quando eu falo em desviante é qua...Caro Luís Leite<br /><br />Quando eu falo em desviante é quando as pessoas atacam pessoas, e não aos diálogos consequentes cuja argumentação pretende esclarecer assuntos, temas ou dúvidas a propósito.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-60469466249764089972011-07-25T10:05:18.527+01:002011-07-25T10:05:18.527+01:00Caro João Boaventura
Como sabe, a Semiologia cons...Caro João Boaventura<br /><br />Como sabe, a Semiologia consubstancia-se na eficácia da transmissão de mensagens eficazes dos transmissores aos receptores.<br />Neste processo, a significância (de ser capaz de descodificar o que é, conhecer o significado), materializa-se através de uma iconografia simbólica oral ou visual codificada (linguagem, imagem) em que a atribuição de uma conotação inequívoca é decisiva.<br /><br />No caso da catedral versus automóvel, mesmo do ponto de vista semiótico, denotativo ou conotativo, sinceramente não vejo qualquer identidade, até porque uma é de uso colectivo e universal e o outro de uso individual ou privado, sendo que toda a iconografia associada a cada um é de natureza perfeitamente antagónica.<br /><br />Aqui está mais um exemplo de comentários "desviantes".<br /><br />CordialmenteLuís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-80976719208284234562011-07-24T23:16:03.417+01:002011-07-24T23:16:03.417+01:00Caro Luís Leite
Repare o que escreveu Barthes:
&...Caro Luís Leite<br /><br />Repare o que escreveu Barthes:<br /><br />"o automóvel é hoje o equivalente bastante exacto das grandes catedrais góticas: quer dizer, uma criação que faz a época, concebida com paixão por artistas desconhecidos, consumida na sua imagem, se não no seu uso, por um povo inteiro que, através dela ,se apropria de um objecto perfeitamente mágico."<br /><br />Barthes conhece perfeitamente a simbologia espiritual das catedrais, e a simbologia material dos carros. Logo à partida reconhece os fundamentos que presidiram à construção do imóveis, e à dos móveis.<br /><br />Nesta primeira parte reconhece assim a diferença.<br /><br />Mas, reconhecendo-a, não esquece, na segunda parte, que umas e outros, constituem criações de épocas diferentes, com os valores inequívocos que as consagram, apesar de não se conhecerem os artistas concluíram as respectivas obras. <br /><br />Quando se designa semioticamente, o Estádio de Benfica, como a Catedral do Desporto, ou a Catedral do Futebol, reconhece-se que ela sugere, na grandeza arquitectónica, a das verdadeiras catedrais, não o sendo na verdadeira acepção.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-84691117405160130202011-07-23T21:45:33.616+01:002011-07-23T21:45:33.616+01:00Caro João Boaventura
Do ponto de vista da Teoria ...Caro João Boaventura<br /><br />Do ponto de vista da Teoria e História da Arquitectura e do Design, não existe rigorosamente nenhuma semelhança entre uma catedral gótica e um automóvel.<br /><br />A catedral gótica, evolução que renega o estilo Românico para conferir à Casa de Deus uma nova dimensão global que privilegia altura, utilizando o arco e a cúpula ogivais, mantém a importância de centralidade na grande cidade burguesa. A sua concepção e liderança de obra, a cargo do mestre-pedreiro (ainda não haviam arquitectos) era a antítese do processo industrial e baseava-se no trabalho manual, utilizando materiais e instrumentos ancestrais pré- medievais, realizado por mestres artesãos. Estas obras demoravam muitos anos, por vezes décadas a serem concluídas. Muitas nunca o foram.<br /><br />O automóvel será o melhor exemplo do processo de concepção-construção iniciado na 1ª Revolução Industrial com a máquina a vapor e a carvão (o motor e os outros órgãos mecânicos essenciais) e definitivamente optimizado durante a 2ª Revolução Industrial através do Design, tendo sido Henry Ford o percursor da fabricação em larga série de um objecto essencialmente utilitário, que representa o expoente máximo da evolução do Design ao longo do século XX.<br /><br />As cargas simbólicas da catedral e do automóvel são, não esquecendo a devida contextualização histórica, perfeitamente antagónicas.<br /><br />A catedral pretendia-se única e irrepetível, eterna, apontando o Céu, sendo o lugar por excelência da oração, mas também da encenação metafísica (da Fé dos Cristãos).<br /><br />O automóvel foi sempre um mero objecto utilitário em permanente evolução técnico-estética, resposta do mercado a diferentes tipos de procura, produzido em série e com tempo de vida limitado. <br /><br />O entendimento de natureza semiológica (?) ou mágica (sem dúvida!) de Roland Barthes parece-me secundário, face ao valor intrínseco, simbólico e patrimonial de ambos os "objectos".<br />Duas realidades completamente diferentes.<br /><br />CordialmenteLuís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-32470026781329976742011-07-23T10:38:39.130+01:002011-07-23T10:38:39.130+01:00Perdoe a ironia: O exercício primário da Democraci...Perdoe a ironia: O exercício primário da Democracia é empurrar tudo para debaixo do tapete e colocar lá um carimbo: primeiro "ingénuo", depois "naif". Também existe o cinismo e para mim, numa democracia a sério, não há deuses. Agora estou de acordo consigo: Não há exercícios primários de democracia. Ou há democracia a sério ou não há. E em Portugal a democracia É mentira!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-32523704737750649822011-07-22T23:03:46.346+01:002011-07-22T23:03:46.346+01:00Caro Luís Leite
Quando em 1956 o semiólogo Roland...Caro Luís Leite<br /><br />Quando em 1956 o semiólogo Roland BARTHES dizia que <br /><br />"o automóvel é hoje o equivalente bastante exacto das grandes catedrais góticas: quer dizer, uma criação que faz a época, concebida com paixão por artistas desconhecidos, consumida na sua imagem, se não no seu uso, por um povo inteiro que, através dela ,se apropria de um objecto perfeitamente mágico.",<br /><br />subentendeu que as concepções, e todo o movimento envolvente, da construção de catedrais, ou de carros, ou até, como sugeriu, de estádios, traz consigo o empenhamento de uma obra de arte, seja ela de ordem artística, económica ou utilitária.<br /><br />Há um encantamento natural quando visitamos uma catedral, uma exposição de modelos e marcas de carros, ou entramos num estádio, mas ninguém se lembra dos arquitectos, dos designers, dos engenheiros, dos técnicos, dos operários, que estiveram ocupados na sua realização, dos anos que foram necessários para concluir cada obra de arte – catedral, carro ou estádio -, das preocupações, das emendas, dos aperfeiçoamentos, dos problemas, a que foram submetidos para que a obra acabada facilmente nos chame a atenção.<br /><br />Na construção do Estádio do Jamor, foi necessário o interesse do governo que se patenteou na nomeação de uma equipa para, numa visita de estudos, recolher elementos em Espanha, Itália, França, Inglaterra e Alemanha, para o efeito, e indagar de outros para velódromos e futuras piscinas, os anos de 1935-1936, conforme dá conta o Relatório da Missão Oficial de Estudo no Estrangeiro, elaborado pelo vogal da Comissão Administrativa das Obras do Estádio de Lisboa, José Godinho de Oliveira.<br /><br />O percurso não foi fácil, como pode verificar no sítio <a href="http://proffranciscocaldeiracabral.portaldojardim.com/projectos/o-estadio-nacional-e-a-polemica-que-envolveu-este-projecto/" rel="nofollow">O Estádio Nacional e a polémica que envolveu este projecto</a>, onde poderá ler, num extracto do jornal O Século, de 14.09.1940, na segunda linha, este encantamento mágico “o Estádio Nacional, esse palácio dos desportos”. Sabe-se que não é, mas semioticamente, considera-se pelos trabalhos e canseiras de que foram objecto.<br /><br />Quase como um objecto de arte o considerou o escritor, artista e crítico de arte <a href="http://www.museu-sbras.com/nobre.html" rel="nofollow">Roberto Nobre</a>, ao assinalar, na revista “Lusíada”, n.º 2 (Nov. 1952, Porto), as seguintes observações:<br /><br />“Fizeram nos últimos vinte anos em Itália, na Alemanha, na Suécia, grandes estádios modernos, mas encheram-nos de estatuária. O de Roma, por exemplo, é todo em volta coroaddo de belas estátuas. Em Portugal escavaram-se vales entre ambas colinas, manipularam-se enormidades de tonelagens de cimento e de cantaria, arranjaram-se pistas de cinza, semearam-se qualidades especiais de relva às riscas, tudo cuidado, tudo moderno, tudo perfeito – mas sem estátuas decorativas. Até parece haver receio de que o físico dos nossos atletas se mostre mesquinho ante a plenitude física dos discóbolos e sagitários de antanho.”<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-19337975279817843302011-07-22T10:42:14.179+01:002011-07-22T10:42:14.179+01:00Caro João Boaventura
Não posso deixar de concorda...Caro João Boaventura<br /><br />Não posso deixar de concordar consigo quando defende que o que interessa aqui discutir são ideias e não pessoas.<br />Só que muitas vezes o problema está mesmo é nas pessoas e não tanto nas ideias.<br />Até porque não há ideias sem pessoas, embora existam pessoas sem ideias...<br />Quanto à asserção de Barthes, permito-me discordar (de Barthes e da ideia).<br />Comparar catedrais góticas a automóveis actuais não lembra ao diabo!...<br />Quando muito, aceitaria, numa perspectiva sociológica, devidamente contextualizada e não enquanto paradigma arquitectónico, a comparação das catedrais góticas com os grandes estádios (em Portugal de Futebol).<br />Com todo o respeito e admiração.Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-7254964985275803272011-07-22T01:11:12.565+01:002011-07-22T01:11:12.565+01:00Meu caro anónimo de 19 de Julho de 2011 17:18
Sem...Meu caro anónimo de 19 de Julho de 2011 17:18<br /><br />Sem qualquer ofensa, reitero o que disse talvez corrigindo agora para naïf. Você certamente não estava a espera que alguém aqui dissesse qual a razão do afastamento de João Bibe.<br />Talvez o seu comentário tenha algo de interessante que podemos reflectir. Você escreveu: Confesso que em tão alargada resposta fiquei à espera que alguém me dissesse porque é que ele foi "corrido"? O que teria feito?<br />É apenas isso que gostaria de saber. Ninguém investigou? Ou isso vai ficar no segredo dos deuses?<br />Comecemos pela palavra” corrido”….<br />Sabe que quem vê aqueles programas sobre animais, que normalmente passam na TV, facilmente poderemos pensar que o comportamento de alguns dos nossos dirigentes e/ou políticos, se assemelham ao comportamento de uma alcateia. Se não vejamos.<br />A alcateia é formada por um grupo de indivíduos da mesma espécie e da mesma família, que agem em consenso, com um determinado fim – a sobrevivência- sempre com regras hierárquicas estabelecidas entre eles e com um líder aceite por todos os elementos da família. Os políticos também são assim…. Lutam pela sobrevivência política e submetem-se ao líder.<br />Na alcateia, quando um dos membros sai fora dos padrões estabelecidos pelo grupo, logo todos os outros lhes mordem os tarsos, e rapidamente e excluído do grupo.<br />Triste a acabrunhado o animal excluído pela alcateia, anda uns tempos com desnorte, e, ou morre, ou se submete à aceitação de outro grupo, com um outro líder. <br />Acho que aqui há muita semelhança no percurso de João Bibe…. Ele foi aceite por outra família, sujeitando-se a nova regra do grupo, sujeitando-se a outro líder, defendendo assim a sua sobrevivência política.<br />Por outro lado também escreveu: Ninguém investigou? Ou isso vai ficar no segredo dos deuses?<br />Como sabe os Deuses não são investigados…. Serão mordomias de estatuto, e como estamos em regime democrático, e por extensão, os seus súbditos, seguidores e homens de confiança, não são investigados, porque a sua penalização só esta ao nível da alcateia onde estão inseridos, e aí, só tem de seguir o seu líder. Se se não investiga o líder, como investigar sues fieis seguidores<br />Conhece algum dirigente, político, que tenha sido e investigado e responsabilizado pelos seus actos?<br />Só são julgados só, e só, nos actos eleitorais pelos seus actos políticos. Os prejuízos causados, esses são “o alimento das alcateias”. Estamos a pagar um custo elevadíssimo pelo exercício primário da democracia.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-67334840254387402402011-07-21T17:06:48.899+01:002011-07-21T17:06:48.899+01:00Caro Luís Leite
A minha interpretação não vai nes...Caro Luís Leite<br /><br />A minha interpretação não vai nesse sentido, mas sim nos desvios para pessoas, em vez de assuntos paralelos, sugestivos, e a propósito, como foi o seu caso.<br /><br />Quando se pretende alvejar pessoas em vez de assuntos, ideias, opiniões, o tema principal oblitera-se, perde oportunidade, e traz à colação posições radicais, se não ideológicas.<br /><br />Os discursos acabam por se assemelhar a um carro descontrolado num túnel batendo nas paredes, sem um rumo corregido.<br /><br />Comparar um discurso a um carro não é depreciativo, aceitando a asserção de Roland Barthes, de que “o automóvel é hoje o equivalente bastante exacto das grandes catedrais góticas” (Mitologias, ed.70,Lisboa).<br /><br />Um carro descontrolado será uma catedral a ruir, passe a imagem, ou a sua força.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-62534787942876954202011-07-20T08:49:07.541+01:002011-07-20T08:49:07.541+01:00Regressando ao tema inicial e concordando que os d...Regressando ao tema inicial e concordando que os discursos desviantes, embora possam ter interesse relativo, são mesmo desviados.<br />No meu primeiro comentário ao post "Estado de Graça" começei logo por me desviar da questão agora reaberta por J Boaventura: <br />a governabilidade através de uma estrutura de Governo mista por um lado e comprometida por outro.<br />A razão de ser deste meu desvio para abordar sob a forma interrogada questões de natureza cultural foi, como é óbvio intencional.<br />Na minha opinião, os padrões comportamentais daqueles a quem compete interpretar as vontades do povo, governando em seu nome, são, antes de quaisquer outras considerações, absolutamente condicionantes do seu (futuro) desempenho.<br />Gostava de ver como responderia o actual Ministro da tutela (?) às questões que levantei e que, para mim, reflectem a cultura dominante.<br />É ISTO que me faz ser descrente e pessimista.Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-2672003264588946682011-07-19T17:53:35.917+01:002011-07-19T17:53:35.917+01:00Caro Anónimo de 17 de Julho de 2011 22:16
Agradeç...Caro Anónimo de 17 de Julho de 2011 22:16<br /><br />Agradeço a sua posição relativamente à minha pessoa, mas peço que repare que não é a minha pessoa que está em causa.<br /><br />Se tomar atenção à postagem de Constantino, verificará que o tema incide sobre a governabilidade do actual governo que foge dos padrões habituais.<br /><br />Neste país a norma aglutinadora dos governos pautava-se por:<br /><br />1 - Aparelho de um partido<br />2 - Aparelhos de dois partidos<br /><br />E agora assistimos a um terceiro padrão:<br /><br />3 - Aparelhos de dois partidos + 7 independentes.<br /><br />É esse o tema que o post proporciona para o desenvolvimento de opiniões ou considerandos dos potenciais comentadores, e que o queiram fazer.<br /><br />Acontece que houve um acidente de percurso no desenvolvimento dos discursos. Alguns comentadores desviaram o tema da governabilidade para se ocuparem da minha pessoa, o que pode ter criado a sensação de que afinal o tema do post se centrava no ingovernável JB.<br /><br />Os discursos desviantes por norma descarrilam, posto o que me levou a não debater, o que não estava em <br />debate, por uma questão de cortesia para com o blog e para o autor do post. <br /><br />Dado que a liberdade de expressão o permite, sobre essa matéria optei pela liberdade do silêncio.<br /><br />Caro Anónimo, devia dar-lhe esta explicação, o que não me impede agradecer a sua atenção.<br /><br />Se quiser entender melhor os discursos desviantes, sugiro, se mo permite, que leia "O que é um autor?", de Michel Foucault (Ed. Vega, Lisboa, 2009) e ficará a saber o que está por detrás deles.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-79254833055288882542011-07-19T17:18:28.117+01:002011-07-19T17:18:28.117+01:00Ingenuidade? Confesso que em tão alargada resposta...Ingenuidade? Confesso que em tão alargada resposta fiquei à espera que alguém me dissesse porque é que ele foi "corrido"? O que teria feito?<br />É apenas isso que gostaria de saber. Ninguém investigou? Ou isso vai ficar no segredo dos deuses?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-72523472180718490882011-07-18T18:00:52.355+01:002011-07-18T18:00:52.355+01:00Ao anónimo de 15/Jul. 11H48
Meu caro amigo… A s...Ao anónimo de 15/Jul. 11H48<br /><br />Meu caro amigo… A sua frase e magnifica de ingenuidade….<br />João Bibe é chefe de equipa de inspectores de finanças…. Aqueles que andam a “policiar” o que os colegas funcionários públicos fazem….<br />João Bibe foi assessor de Pina Moura…… por acaso Ministro das Finanças de GOVERNO SOCIALISTA <br />João Bibe foi administrador da PORTUGAL 2004 na altura de José Lello Ministro do Desporto de GOVERNO SOCIALISTA<br />João Bibe foi Vice Presidente do IDP no GOVERNIO SOCILAISTA de maioria absoluta de José Sócrates…… Dificilmente me convencem que João Bibe não teve como padrinho o Partido Socialista<br />Enquanto dirigente do IDP, e entendo como dirigente , aquele que dirige, conduz, forma, esclarece, tira duvidas, organiza……..na pratica, nada fez…. A sua experiencia como inspector de finanças, não se fez senti….. apenas criou inimizades, e grupelhos de auto sustentação. <br />Na auditoria do Tribunal de contas ao IDP nos anos de 2005 a 2007, anos da sua vigência como dirigente do IDP ,sai incólume do caso de Tiago Monteiro…. Terá aqui existido espírito corporativo ou solidariedade institucional !!!!!<br />Será que João Bibe deixou a cor de rosa ou a cor da rosa.. (já nem sei como se diz) para abraçar fielmente a cor laranja!!!!!<br />João Bibe está igual a si próprio……. Luís Sardinha que se cuide……Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-18420164266661621822011-07-18T15:42:16.502+01:002011-07-18T15:42:16.502+01:00Medo, apenas medo...Medo, apenas medo...Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-43785367966791543362011-07-18T14:27:11.889+01:002011-07-18T14:27:11.889+01:00Quem disse que são anónimos quer dizer que não con...Quem disse que são anónimos quer dizer que não conhece os anónimos. Mais importante, contudo, é o que se diz não é quem o diz. Olhar ao que se diz é olhar aos princípios. <br />O receio de assinar as suas próprias afirmações antes do 25 de Abril era um acto libertador porque o regime não permitia que se ousasse pensar contrariamente ao pensamento de Sua Santidade. Hoje ser anónimo é próximo de um regime que não ousa afirmar democraticamente as suas convicções. Antes era porque estavam no poder e não podiam comprometer a secretaria de estado, o governo e o primeiro-ministro. Hoje não o fazem e permanecem anónimos porque constatam a marginalidade do seu pensamento e a iniquidade dos seus propósitos. O PSD mantém o afastamento do debate público, antes, durante e depois de José Sócrates.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-2362072305143863732011-07-18T11:21:46.278+01:002011-07-18T11:21:46.278+01:00Não fossem os anónimos... e quem lhes anda permane...Não fossem os anónimos... e quem lhes anda permanentemente a chamar nomes não se sentia tão feliz....mesmo sem trazer nada de interessante à discussão!F. Canhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-16699841576858316392011-07-18T00:57:02.992+01:002011-07-18T00:57:02.992+01:00Funcionário do Estado:
Você desloca o cerne da qu...Funcionário do Estado:<br /><br />Você desloca o cerne da questão (de todas as questões, já que as mistura constantemente) para a Semiologia e para hipotéticos autismos de hipotéticos emissores (eu e João Boaventura?) que não nos interessamos verdadeiramente por aquilo que o receptor (um hipotético atleta em preparação olímpica)quer ouvir.<br />Depois, renega a possibilidade de se poder saber "mesmo" de uma determinada matéria ou assunto para exercer determinadas competências profissionais (ou, digo eu) emitir opiniões abalizadas e fundamentadas, sem ter possuir conhecimentos técnicos, científicos, humanos e éticos e muito menos se for frequentador de cafés e eventualmente futurólogo... <br />Muito menos se esse desgraçado também souber de outros assuntos para além daquele muito específico que o espera em lugar de tamanha responsabilidade.<br /><br />O que tenho para lhe dizer é o seguinte:<br />Você esquece-se que as pessoas "são o que são" e ao "serem o que são" resultam de um processo de maturação vivencial, resultado da aquisição de muitos e variados "skills" que fazem toda a diferença... E também técnicos, científicos, humanos e éticos!<br />A diferença entre uma pessoa culta e outra inculta não é nem desprovida de importância e significado, nem resultado apenas da acumulação de passagens por seminários ou acções de formação.<br />É muito mais do que isso: é o resultado da capacidade de produzir sínteses de conhecimento, baseadas (também) na experiência de vida e num conjunto de opções que se vão e foram fazendo ao longo do tempo. De todo o tempo. <br /><br />Eu falo por mim:<br />É você (seja lá quem for) que me vem dizer a mim o que é que um atleta em preparação olímpica prefere ouvir?<br />Será que você tem mais experiência e conhecimento que eu sobre como lidar com atletas olímpicos e quer ensinar-me algo que eu não sabia, não aprendi ou não consta do meu relatório como Chefe da Equipa Olímpica de Atletismo dos Jogos Olímpicos de Pequim?<br />Será que liderar selecções nacionais em (não tenho tempo para contar quantos) Campeonatos do Mundo e da Europa, Taças da Europa, etc. e coordenar toda a preparação desses atletas no regime de alta competição durante cinco anos é algo que cai do céu aos trambolhões e não conta para nada?<br />É você que domina e me vai explicar o que é o síndroma pré-competitivo nas grandes competições internacionais?<br />É você que me vem dizer a mim ("curioso amante da coisa desportiva"), também amante de outras "coisas", mas também antigo atleta internacional e recordista nacional que também há a fisiologia, a biomecânica e a experiência internacional? Então e tudo o resto de que você se esqueceu?<br />Olhe: vá chamar principiante(s) a outro(s) e veja se tem juízo!...Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-74160392521247842642011-07-17T23:18:41.724+01:002011-07-17T23:18:41.724+01:00Caro Funcionário do Estado de 17 de Julho de 2011 ...Caro Funcionário do Estado de 17 de Julho de 2011 20:42<br /><br />Como as minhas divagações são oblíquas e descontextualizadas, e de principiante, o que concedo de boa vontade, e vencido pela sua argumentação, recolho-me à minha insignificância, vencido pela sua sabedoria na matéria em discussão, pelo que me sinto incapaz de prosseguir este diálogo.<br /><br />Mas foi um prazer ler as suas doutas observações que interpretei como Séneca nas Cartas a Lucílio, e me vão obrigar a reler os clássicos gregos, para melhor o entender.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-4239984181541675522011-07-17T22:16:30.300+01:002011-07-17T22:16:30.300+01:00Passados alguns anos mudou fisicamente para o, ent...Passados alguns anos mudou fisicamente para o, então chamado, Instituto Nacional dos Desportos (IND).Mudou apenas de sítio. O JBV continuou o mesmo. Quantos professores, também universitários, foram ali buscar as fontes do seu conhecimento. A quem o devem? Não é necessário responder. Mais tarde sei que enveredou pelos estudos da Sociologia.Poucas vezes mais o vi. O mais extraordinário de tudo o que aqui referi sobre este homem, um dos mais invulgares no nosso Desporto e na nossa Educação Física, é que tudo aquilo que ele construiu foi pura e simplesmente destruído pelos brilhantes e invulgares dirigentes que se foram sucedendo à frente da DGD e dos institutos que se lhe seguiram. Lamentavelmente, parece-me ser maldição que caiu sobre o nosso país, poucos dirigentes ou políticos acrescentam algo de novo ao nosso desporto, pelo contrário quase todos se esforçam em não perder tempo na delapidação das heranças que recebem dos seus antecessores. Tantos doutoramentos honoris causa que já foram atribuídos no nosso país. Esquecer este Senhor é esquecer o essencial. Esta falha só pode colher justificação no facto do Professor JBV ser quem é como pessoa. Lamentavelmente, os diferentes responsáveis que se foram sucedendo à frente do desporto nacional deitaram a sua obra para o lixo, ignorando, olimpicamente, o seu autor. É neste relembrar de momentos ou épocas mais recentes do nosso desporto que sinto arrepios. A direcção do nosso desporto tem demonstrado uma ignorância e uma pequenez tão monumental que só pode explicar-se pelo estatuto frágil que o desporto tem na nossa sociedade. Sucedem-se juristas, virão engenheiros, chegarão economistas, talvez um médico porque a coisa também lhes diz respeito. Aqueles que são do desporto (e não me refiro apenas aos professores de educação física) ou não mostram ou não têm qualidade suficiente, ou não se movem nos sítios certos.Talvez por tudo isto é que não têm reparado que o nosso maior problema está no conhecimento e no processo de formação que a ele poderá levar. Tantos anos desperdiçados neste campo. Muito teria para dizer sobre e ao professor JBV. Sempre o admirei, sempre gostei de si e tenho saudades do contacto consigo.Desculpe as piadas (sem piada) em comentários anteriores. Continuarei a seguir com atenção os seus comentários neste blog.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-10969966806025989502011-07-17T21:06:51.803+01:002011-07-17T21:06:51.803+01:00Sou anónimo e vou continuar a ser anónimo. As razõ...Sou anónimo e vou continuar a ser anónimo. As razões para manter esse estatuto não interessam a mais ninguém a não ser a mim próprio. Fiz as minhas primeiras intervenções no post anterior. Lamentavelmente deixei-me envolver numa trocas de palavras e de observações menos próprias com o Sr.Arq.to Luis Leite. Tive também o gosto e o privilégio de ver a insignificância de uma das minhas intervenções, acerca das citações de Rawls e de Ricoeur,, comentadas pelo Sr.JBV. Resolvo, agora, voltar ao vosso convívio motivado pelas últimas opiniões anónimas sobre JBV. O próprio JBV já respondeu da forma mais esperada e JMC também já lhe fez o merecido elogio.Confesso, agora,que de todos os intervenientes deste fórum JBV é aquele que melhor conheço.Conheci-o nos já longínquos anos 70, trabalhava ele no sector de documentação da DGD.Nessa altura este sector realizava um trabalho de referência numa área paupérrima no nosso país e no nosso desporto. Quando se queria alguma referência bibliográfica e o respectivo acesso era a JBV que nos dirigíamos. Lembro-me dele atrás de uma secretária, escrevendo em cima de sucessivas camadas de papéis. Sempre amável e com uma imensa e memorável predisposição para ajudar. Embora todos sejamos únicos, como ele não conheci mais ninguém na minha vida. Antes da revolução já ele tinha revolucionado o mesmo sector de documentação em Lourenço Marques. Através de permutas recebiam os melhores e mais actuais periódicos do mundo do desporto. Os treinadores em Moçambique, pela sua mão, tinham acesso a documentação que os seus congéneres na "capital do império" nem sonhavam que existia. (contiinua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-3701305275503817562011-07-17T20:42:52.938+01:002011-07-17T20:42:52.938+01:00Prezados Colegas de Blog, Exmos. LLeite e JBoavent...Prezados Colegas de Blog, Exmos. LLeite e JBoaventura, longe de mim beliscar a vossa douta sabedoria, aqui defendida por outros Colegas, e portanto aqui confirmada. Nada disso. Eu sigo sempre as orientações do autor que coloca o texto, neste caso o texto de JMConstantino. E nesse texto uma das questões era o «mérito» e o que dele advém como critério para decidir. Portanto, a questão não tem nada a ver com o «futuro» mas com o «presente» (no sentido Hindu do “sempre presente”). Os Prezados Colegas caem ambos nos mesmos dois «erros de principiante». E foi para esses «erros» que chamei a atenção. <br />É isso que faz serem divagações e assuntos fora-do-contexto. Tanto o relativismo de LLeite, ao achar que é suficiente gostar de um assunto para ter competência profissional para nele exercer responsabilidades técnicas, científicas, humanas e éticas; como JBoaventura, ao achar que a questão é “cafés” ou “futurologia” e não o presente daquilo que poderá acontecer ao Desporto quando JMConstantino afirma “estado de graça”. Em suma, os Prezados Colegas infringiram uma regra básica que os principiantes costumam infringir: saíram do Contexto (do que JMConstantino nos propôs). O Dan Sperber e a Dierde Wilson têm um livro de referência sobre esse problema do «Contexto e da Cognição», felizmente traduzido em 2001 pela Fundação C. Gulbenkian. E foi para esse erro que vos chamei a atenção. O que mostra que não compreenderam nem Ricouer nem Rawls.<br />O segundo «erro de principiante» resulta do primeiro. No primeiro, ao saírem do Contexto, perderam o critério para validarem a Verdade das vossas asserções. No segundo, esqueceram-se do «receptor» … apenas se lembraram de V.Exas. próprias, enquanto «emissoras» de opinião. Um português ilustre, na página 216 do livro que publicou em 1995, o qual ganhou vários prémios da crítica nacional e internacional, chamou a esse erro o “problema dos limites estacionários”, no qual caem todos os que ao falarem esquecem o destinatário. <br />Para quem não nos está a ler, e não tem paciência para este pseudo-debate intelectual, simplifico a questão dizendo que tanto LLeite como JBoaventura esqueceram-se do Atleta e daquele que pratica Desporto. Púnhamos as coisas na Prática, e façamos a seguinte pergunta: um Atleta, na situação de se estar a preparar no presente para os JO de Londres 2012, preferirá ir para um café ouvir discursos filosófico-literários, ou preferirá falar com quem saiba de fisiologia, de biomecânica, de experiência competitiva em provas internacionais? Um Atleta preferirá aconselhar-se com um curioso amante da coisa desportiva mesmo que seja amante de jazz e arquitecto, ou preferirá um treinador profissional com provas dadas em Desporto? Os Prezados Colegas de Blog caíram nestes dois erros de principiantes, esqueceram-se do Contexto e do Quem (do «quem» no sentido que Heidegger lhe deu na histórica conferência de Marburg em 1924, que aqui é simultaneamente o Atleta e o Desporto). Aqui «quem refere» é o destinatário, ou seja o Atleta e o Desporto, e não os emissores tão ridiculamente doutos «como Nós». É essa preferência que rompe com o impasse e o jogo-sem-fim do «ora digo eu, ora dizes tu».<br />Eu sei que andam enganados com os Europeus do Norte, aqueles que nos chamam hoje “PIGS”, e que o JBoaventura até cita, e a quem os do Sul no antanho já chamaram de “Bárbaros”. Mas Prezados LLeite e JBoaventura, para esta questão de «quem prefere não ser tido em conta» remeto-vos, para o Livro III da Ética a Nicómaco do agora “lixo” que se chamou Aristóteles… talvez seja por lá que, hoje, se deva iniciar essa aprendizagem.<br /><br />Funcionário do EstadoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-41256740382552170882011-07-17T11:04:10.290+01:002011-07-17T11:04:10.290+01:00Caro João Boaventura
Repare que no meu comentário...Caro João Boaventura<br /><br />Repare que no meu comentário de 16 de Julho às 11.26h apenas utilizo o presente como tempo verbal. Não uso o passado.<br />Obviamente o que desejo, ao contrário do que proverbialmente infere, é que continue a deliciar-nos com os seus maravilhosos comentários.Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-67779235923494909652011-07-16T22:25:53.129+01:002011-07-16T22:25:53.129+01:00Caro Funcionário de Estado, de 16 de Julho de 2011...Caro Funcionário de Estado, de 16 de Julho de 2011 17:02<br /><br />Desconheço, mesmo metaforicamente, que mal tenha que as pessoas referidas pretendam “continuar, em sentido metafórico, «a ir beber o cafezinho com o ‘amigo’ ali à esquina com paz e sossego», que até nem o caso é. E por que razões, mesmo metaforicamente, deprecia o que, afinal, George Steiner, na palestra proferida nos encontros do “Nexus Institute”, durante a Presidência Holandesa da União Europeia, em 2004, titulada a “Ideia de Europa” (Gradiva, Lisboa, 4.ª edição, Abril 2007), nos comunica, a pp 26-27, que :<br /><br />«A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estes vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo (…). Não há cafés antigos ou definidores em Moscovo, que é já um subúrbio da Ásia. Poucos em Inglaterra, após um breve período em que estiveram nba moda, no século XVIII. Nenhum na América do Norte, para lá do posto avançado galicano de Nova Orleães. Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da ‘ideia de Europa’»<br />… … …<br />«Uma chávena de café, um copo de vinho, um chá com rum assegura um local onde trabalhar, sonhar, jogar xadrez ou simplesmente permanecer aquecido durante todo o dia. É o clube dos espirituosos e a posta restante dos sem abrigo. No Milão de Stendhal, na Veneza de Casanova, na Paris de Baudelaire, o café albergava o que existia de oposição política, de liberalismo clandestino. Três cafés principais da Viena imperial e entre as guerras forneceram a ‘agora, o locus’ da eloquência e da rivalidade, a escolas adversárias de estética e economia política, de psicanálise e filosofia. Quem desejasse conhecer Freud ou Karl Kraus, Musil ou Carnap, sabia precisamente em que café procurar, a que ‘Stammtisch\ tomar lugar. Danton e Robespierre encontraram-se uma última vez no ‘Procope’. Quando as luzes se apagaram na Europa, em Agosto de 1914, Jaurès foi assassinado num café. Num café de Genebra, Lenine escreveu o seu tratado sobre empiriocriticismo e jogou xadrez com Trotsky.»<br /><br />Como o Caro Funcionário Público poderá verificar o café não tem de ser vilipendiado como um antro onde os malfeitores congeminam maldades e travessuras. Que tenha outra concepção do que seja o café admito a sua exploração.<br /><br />De qualquer forma, não me leve a mal, proporia que lesse a palestra de Steiner, a menos que já a tenha lido, o que me obriga a pedir desculpas pelo aconselhamento tardio, ou por não solicitado.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-36467106631118663412011-07-16T21:24:21.023+01:002011-07-16T21:24:21.023+01:00Ao Luís Leite e ao José, ficaria mal comigo se não...Ao Luís Leite e ao José, ficaria mal comigo se não agradecesse os excessivos encómios que só devem pronunciar-se à hora do morto.<br /><br />Como diz o provérbio, "se queres seres bom, ou morre ou ausenta-te", mas, como não estou morto nem ausente, Caros Luís Leite e José: ou querem que eu morra ou que me ausente, porque já recebi os encómios consentidos nas duas situações.<br /><br />À natureza e ao acaso entrego a escolha, sem pesar nem rancor.<br /><br />Cordialmentejoão boaventurahttps://www.blogger.com/profile/14393287890567323695noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2268024342179628104.post-87642998768258065582011-07-16T19:04:53.227+01:002011-07-16T19:04:53.227+01:00Funcionário do Estado:
Falo por mim.
Não sou cama...Funcionário do Estado:<br /><br />Falo por mim.<br />Não sou camarada de amizade nem de José Manuel Constantino nem de João Boaventura.<br />Quanto a este último nem o conheço pessoalmente.<br />A enorme consideração que tenho por ambos baseia-se no facto de ter o privilégio de ler o que escrevem. <br />Fico espantado com o desplante inqualificável.<br />Como é óbvio, para perceber de Desporto, não é condição necessária, nem suficiente, ser licenciado em Educação Física. <br />Tal como para perceber de Jazz, como é o meu caso, não é necessário ter o Conservatório, ou para perceber de pintura portuguesa do séc. XX ou contemporânea não é preciso der licenciado em Pintura.<br />Alguns dos maiores críticos do mundo são autodidactas.<br />No Atletismo, por exemplo, os mais famosos críticos e comentadores têm profissões completamente distintas.<br />Estou farto de ler cretinices.<br />Basta! Pum!Luís Leitehttps://www.blogger.com/profile/16364164951722428759noreply@blogger.com