terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Colectividade Desportiva morreu.

Cabe-me – tem sido sina minha – afirmar o que tem de ser afirmado.

Nascida a 27 de Outubro de 2007, com um texto da Maria José Carvalho, contou ao longo destes quase seis anos de vida com uma presença bem vincada de textos da autoria de José Manuel Constantino, João Paulo Almeida, Maria José Carvalho e da minha autoria.
À excepção do João Paulo de Almeida, os outros foram fundadores da Colectividade Desportiva.
A eles se juntaram, de início e na vida da Colectividade outros autores, incluindo visitantes que deixaram aqui textos de relevo para – como foi o mote deste espaço – olhar o desporto.
O visitante desta nossa sede legitimamente perguntará sobre o porquê do atestado de óbito.
Para mim, assim vejo as coisas, quando um núcleo importante de associados da colectividade deixam, por uma razão ou por outra, de puderem assistir às assembleias gerais, é sinal evidente que a vida associativa terminou.
O melhor é mesmo, para evitar agonias de sofrimento, ter a coragem de fazer as contas e dissolver a associação.
Sei, contudo, que há um espólio bem significativo de opiniões válidas sobre as mais diversas temáticas – os diferentes olhares sobre o desporto – que constam dos arquivos da Colectividade desportiva.
Por essa razão, em eventual benefício de outros, o blogue permanece acessível com esta mensagem fúnebre que nem sequer é um elogio.
Obrigado a todos aqueles que, com interesse, concordâncias ou discordâncias, viajaram connosco.
Os outros não deixam – não podem deixar – saudades.

José Manuel Meirim


17 de Setembro de 2013 (terça-feira)