Parece que nos gordos a doença cardíaca é uma consequência da obesidade. E nos magros é uma herança genética. Mas que os gordos resistem melhor a esse tipo de patologias do que os magros. De todo o modo porque o excesso de peso não é responsável apenas por patologias cardíacas, mas está associado a um conjunto de outras, o melhor é mesmo emagrecer.
Para além da intervenção cirúrgica existem mil teorias e soluções dietistas. Mas parece que ainda não se descobriu uma dieta que não obrigue a comer menos. E a gastar o excesso de calorias.
Salvo poucas excepções, ninguém gosta de ser gordo. Mesmo que ouçam dizer que gordura é formosura. É que não faz bem á saúde. E não se conforma aos padrões estéticos que a indústria cultural, a moda e o mercado estimulam.
O que devemos ou não comer é uma matéria que a ciência não responde com segurança. Ou refugiando-se que tudo pode ser consumido, desde que moderamente. Ou optando por restrições mais duras. Uns alimentos seriam um factor de risco. Outros remédios. Há mesmo categorias de alimentos que numas dietas fazem bem à saúde e em outras são prejudicais. É um assunto para o qual temos várias especialidades e outros tantos especialistas.
A obesidade parece estar a alastrar no mundo ocidental. Come-se de mais. Nem sempre bem E mexe-se de menos. Fazer exercício, praticar desporto ou simples actividade física são apresentados como aspectos adjuvantes na redução da obesidade e do controle do peso. As novas formas de biopoder com as suas respectivas políticas incluem estes aspectos nas diferentes medidas e programas com vista à promoção da saúde. Sobre isto há consenso. Não resolvem o problema da obesidade mas podem ajudar.
A obesidade é sobretudo mais preocupante entre as crianças e os jovens, segmentos etários onde os indicadores da actividade física são também menores, designadamente entre os adolescentes. Esse défice de actividade acaba de ser confirmado pelos resultados de um estudo realizado pelo Observatório Nacional da Actividade Física e do Desporto. Ignoro se a natureza da actividade foi monitorizada. E se o dispêndio energético de passar a noite aos pulos num concerto é uma categoria de actividade física medida de forma equivalente à prática de uma qualquer modalidade desportiva. Para as politicas de saúde é indiferente.Para as politicas do desporto faz toda a diferença Mas uma coisa parece certa: a situação justifica, em nome da elevação das medidas preventivas e promotoras da saúde pública, uma avaliação da oferta pública que é feita às crianças e aos jovens. E verificar se ela, a oferta pública, cumpre ou se afasta dos padrões exigíveis.
Isto dito, a escola e o serviço público cumprem as suas obrigações em matéria de oferta de actividade físicas e desportivas? Qual é o nível de resposta da escola ao desenvolvimento dos indicadores da “aptidão física relacionada à saúde”? Se as crianças e os jovens não são suficientemente activos, com todas as consequências que no plano da saúde advêm, as politicas escolares não podem passar ao lado dessa situação. Ou passam? Como explicar que as iniciativas comerciais cresçam um pouco por todo o lado e a educação física e a escola pública sofram de uma prolongada crise de motivação e de empobrecimento curricular? Ou pelo contrário o problema reside em outras instâncias onde os jovens não acabam por fazer o que deviam, que de acordo com os especialistas responsáveis pelo Observatório, é acumular diariamente 6o minutos de actividade física moderada, 20 a 30 dos quais em actividade vigorosa?
A constatação de certo tipo de evidências, que os estudos realizados demonstram, requer um aprofundamento quer da natureza e conteúdo dos programas que são oferecidos, o que supõe a sua avaliação, quer das condicionantes sociais que traduzem insuficiências no activismo físico de certos segmentos etários.As estatisticas não superam a necessidade uma visão estrutural.A necessidade de entender este tempo, onde aparentemente o activismo físico dos adultos supera a média recomendável, empresta pertinência a este tipo de trabalhos, que porventura desafiarão algumas crenças instaladas a respeito dos indicadores de activismo físico e dos indicadores de prática desportiva. O que para já, com os dados disponíveis, não é possível de comparar.
Para além da intervenção cirúrgica existem mil teorias e soluções dietistas. Mas parece que ainda não se descobriu uma dieta que não obrigue a comer menos. E a gastar o excesso de calorias.
Salvo poucas excepções, ninguém gosta de ser gordo. Mesmo que ouçam dizer que gordura é formosura. É que não faz bem á saúde. E não se conforma aos padrões estéticos que a indústria cultural, a moda e o mercado estimulam.
O que devemos ou não comer é uma matéria que a ciência não responde com segurança. Ou refugiando-se que tudo pode ser consumido, desde que moderamente. Ou optando por restrições mais duras. Uns alimentos seriam um factor de risco. Outros remédios. Há mesmo categorias de alimentos que numas dietas fazem bem à saúde e em outras são prejudicais. É um assunto para o qual temos várias especialidades e outros tantos especialistas.
A obesidade parece estar a alastrar no mundo ocidental. Come-se de mais. Nem sempre bem E mexe-se de menos. Fazer exercício, praticar desporto ou simples actividade física são apresentados como aspectos adjuvantes na redução da obesidade e do controle do peso. As novas formas de biopoder com as suas respectivas políticas incluem estes aspectos nas diferentes medidas e programas com vista à promoção da saúde. Sobre isto há consenso. Não resolvem o problema da obesidade mas podem ajudar.
A obesidade é sobretudo mais preocupante entre as crianças e os jovens, segmentos etários onde os indicadores da actividade física são também menores, designadamente entre os adolescentes. Esse défice de actividade acaba de ser confirmado pelos resultados de um estudo realizado pelo Observatório Nacional da Actividade Física e do Desporto. Ignoro se a natureza da actividade foi monitorizada. E se o dispêndio energético de passar a noite aos pulos num concerto é uma categoria de actividade física medida de forma equivalente à prática de uma qualquer modalidade desportiva. Para as politicas de saúde é indiferente.Para as politicas do desporto faz toda a diferença Mas uma coisa parece certa: a situação justifica, em nome da elevação das medidas preventivas e promotoras da saúde pública, uma avaliação da oferta pública que é feita às crianças e aos jovens. E verificar se ela, a oferta pública, cumpre ou se afasta dos padrões exigíveis.
Isto dito, a escola e o serviço público cumprem as suas obrigações em matéria de oferta de actividade físicas e desportivas? Qual é o nível de resposta da escola ao desenvolvimento dos indicadores da “aptidão física relacionada à saúde”? Se as crianças e os jovens não são suficientemente activos, com todas as consequências que no plano da saúde advêm, as politicas escolares não podem passar ao lado dessa situação. Ou passam? Como explicar que as iniciativas comerciais cresçam um pouco por todo o lado e a educação física e a escola pública sofram de uma prolongada crise de motivação e de empobrecimento curricular? Ou pelo contrário o problema reside em outras instâncias onde os jovens não acabam por fazer o que deviam, que de acordo com os especialistas responsáveis pelo Observatório, é acumular diariamente 6o minutos de actividade física moderada, 20 a 30 dos quais em actividade vigorosa?
A constatação de certo tipo de evidências, que os estudos realizados demonstram, requer um aprofundamento quer da natureza e conteúdo dos programas que são oferecidos, o que supõe a sua avaliação, quer das condicionantes sociais que traduzem insuficiências no activismo físico de certos segmentos etários.As estatisticas não superam a necessidade uma visão estrutural.A necessidade de entender este tempo, onde aparentemente o activismo físico dos adultos supera a média recomendável, empresta pertinência a este tipo de trabalhos, que porventura desafiarão algumas crenças instaladas a respeito dos indicadores de activismo físico e dos indicadores de prática desportiva. O que para já, com os dados disponíveis, não é possível de comparar.
6 comentários:
O seu poste é oportuno e muito importante.
Na minha perspectiva ele foca a estruturação do desporto face à actividade física perante a doença global da obesidade.
É uma matéria concreta que justifica uma actuação forte em resposta a um problema nacional grave.
Dirigindo-se aos jovens e mostrando aos adultos soluções benéfica, pode ser o fulcro de medidas de política quantificáveis e mobilizadoras da economia e da sociedade.
As federações e os clubes desportivos têm um mercado de concorrência de mercado a que não têm tido acesso pelas condições de mercado local que deveriam ter um apoio público, central e local, dinâmico e economicamente eficiente face aos distintos segmentos da população.
É com alguma surpresa, mas com fair-play, que vejo reflectidas nestas duas mensagens --- de J.M. Constantino e de F. Tenreiro --- o contributo da proposta eleitoral do partido político que apresentou o seu Programa no dia 27 do mês passado.
Não esperava que aquele Programa fosse assim tão inspirador. Ou melhor, que causasse uma adesão assim tão imediata.
É bom sinal. Quer dizer que os tempos que se aproximam, ao contrário do que dizem alguns, vão ser de «estabilidade».
Apenas por curiosidade convidaria todos a lerem os Programas. O de um partido será apresentado amanhã, mas o do PCP e do BE já foram apresentados e estão disponíveis.
É curioso colocar esta mensagem de J.M. Constantino em confronto com esses Programas. Apenas para se verificar em que proposta está contemplada, ou não está.
Anónimo
É ignorante do que é Desporto quem afirma que Desporto para Todos é um conceito errado.
Quem o afirma não sabe nada de Desporto.
Não pode existir Desporto sem competição.
Ao desaparecer a competição passamos a falar de outra coisa que não é Desporto.
A competição que o Desporto proporciona deve ser para Todos, da infância á idade sénior. Porque contem um elemento pedagógico e de aprendizagem essencial à Vida em Sociedade que mais nenhuma outra actividade humana possui.
Esta ignorância é a causa de muitas parvoíces que se dizem em algumas mensagens. E uma das razões do atraso do Desporto em Portugal.
A actividade física não é desporto.
Anónimo
Ao se pretender retirar o elemento de competição ao desporto está-se a manipular o Desporto como o fizeram o regime fascista, e outros.
O nascimento do desporto ocorre precisamente no momento em que se inventou uma actividade humana que incorporou este elemento de competição sem as consequências que a competição real (não-desportiva) provocava.
Quando ocorreu pela primeira vez esta invenção humana, do Desporto?
Os iluminados que negam o Desporto para Todos, e a anulação da “competição no desporto” terão a coragem de o dizer aqui, para ficarmos a saber se sabem?
Também é um acto de manipulação ideológica pretender que os “patrões” e os “trabalhadores” não se possam conciliar. É próprio de quem acha que o mundo tem que ser uma “luta de classes” e um “confronto permanente entre empregadores e empregados”. Há muitos milhares de milhões de cidadãos que não têm essa opinião beligerante da Vida. E que a expressam em votações Democráticas em todo o Mundo.
Querer pôr na Lei uma opção ideológica é um acto fascista. Porque impede a opinião desses milhares de milhões de cidadãos, como o fascismo pretendeu fazer.
Por outro lado, a negação do elemento de competição (que é próprio e intrínseco ao Desporto) é uma das razões do lugar subalterno do desporto no projecto educativo da Escola. Uma das razões de uma ineficiente política de “desporto escolar” em Portugal. Uma das razões da ineficácia dos inúmeros “programas e campanhas de ética no desporto”. Uma das razões do papel secundário e imerecido dos “professores de educação física e desporto” em Portugal.
Como pode ser responsável por políticas de desporto quem é adepto de opiniões retrógradas e desactualizadas como as que vimos aqui escritas, e que infelizmente persistem há décadas no nosso País?
Anónimo
O Desporto nas Promessas eleitorais para a Próxima Legislatura: estratégias, objectivos, metas e resultados. Análise comparativa.
Anónimo
Cara
No Brasil o desporto é visto como meio de promoção da saúde acessível a todos e manifesta-se de três formas: desporto educação, desporto participação e desporto performance.
E agora? Quem me vai bater ?
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