Um texto de José Pinto Correia, que se agradece.
Por aquilo que modestamente desde há vários anos vou acompanhando do desporto e do sistema desportivo em Portugal devo dizer, em primeiro lugar, que nesse mesmo desporto e sistema não existe praticamente economia e economistas, antes pelo contrário. Devo assim dizer que a pobreza portuguesa em matéria de economia do desporto é confrangedora.
Penso mais ainda, que se podem contar por menos do que os dedos de uma mão as pessoas com formação económica que entre nós produzem conhecimento no domínio do desporto. E que por isso mesmo os trabalhos académicos em economia do desporto são com uma ou outra excepção inexistentes, e a investigação no IDP, na Secretaria de Estado, nas Autarquias, ou no próprio Sistema Educativo, em matéria de economia do desporto é desconhecida, impublicada e sem qualquer relevo para influenciar ou racionalizar a governação desportiva portuguesa.
Por outro lado, as disciplinas académicas de economia do desporto são desconhecidas no nosso sistema de ensino superior e universitário. Não é reconhecível qualquer profundidade de estudo e produção científica desta área da economia neste mesmo grau de ensino português.
Claro que pode e deve perguntar-se como foi e é possível “conduzir estrategicamente o desporto” (o denominado “steering” dos anglo-saxónicos) sem que uma das ciências sociais mais relevantes da actualidade de sistematização da racionalidade dos decisores políticos e restantes agentes esteja visivelmente presente nesse desporto. O que faz pensar sobre o modo como tem sido possível à administração pública desportiva, ao Governo, ou aos diferentes componentes dirigentes das estrutura federativas e do Comité Olímpico passarem sem o contributo de tal ciência para a definição das suas opções, estratégia e planos de desenvolvimento do nosso desporto nacional.
Não se estranha, por isso, que mantendo-se essa desvalorização da economia no desporto tenham estado no passado e continuem a estar hoje e futuramente ausentes da “direcção e organização do desporto nacional” as questões relativas a análise de investimentos e do bem estar económico e social, da racionalidade e eficiência da afectação de recursos escassos (escassíssimos segundo sabemos), as dinâmicas de procura versus as da oferta, as análises de desenvolvimento nacional e regional e local do desporto, a eficiência e o valor da utilização dos recursos financeiros, materiais e humanos, bem como a basilar determinação rigorosa e modelar do valor económico do desporto para a sociedade portuguesa.
E não nos escandalizemos, portanto, quando os máximos dirigentes do sistema desportivo, desde o Comité Olímpico ao Presidente da Federação de Futebol, propõem a cada volta realizar eventos de muitos e muitos milhões de euros e contos, sem que para tal promovam previamente os indispensáveis estudos e análises fundamentadas da valia económica, dos custos e dos correspondentes benefícios de tais eventos.
Ninguém entre nós aos mais altos níveis de responsabilidade faz as contas devidas, ninguém exige estudos de viabilidade e análises de custos benefícios, ninguém quer saber da rentabilidade económica e social desses projectos. E mesmo quando por contrafeita obrigação se fazem estudos, como no caso do EURO 2004, as metodologias de análise escolhidas dão a ilusão de que esses projectos têm impactos económicos que as análises de custos benefícios e os factos pós-evento categoricamente desmentem (ainda que tenham tido mão de economistas ocasionais que fizeram uma mãozinha bem paga no desporto para tal “empreitada”). E é o que agora de novo se prepara com a candidatura de realização conjunta do Campeonato do Mundo de Futebol em 2018, com desconhecimento categórico dos custos e benefícios de tal aventura.
Há então uma absoluta necessidade de chamar a economia e os economistas para o desporto. Deixemos vir, por conseguinte, mais economia e mais e novos economistas para o desporto. Desta ciência só pode resultar um óbvio e indispensável benefício para a racionalidade das decisões e para uma melhor afectação de recursos e organização do sistema desportivo – desde a base não competitiva até ao topo competitivo. Exijamos ao IDP e à Secretaria de Estado, e ao Comité Olímpico de Portugal, apoios e patrocínio para que mais economia e economistas surjam no desporto em Portugal.
Veja-se a esse respeito, ou melhor estude-se por análise de políticas desportivas comparadas, o caso exemplar do Reino Unido onde as autoridades públicas que governam o desporto estabelecem parcerias com as Universidades para o estudo efectivo e consequente da economia do e no desporto e chegam mesmo a financiar “Centros de Investigação em Economia do Desporto” que produzem estudos e análises que relevam para a condução desportiva nacional (seria fastidioso enumerar aqui e agora os estudos e benefícios que daí têm provindo para a “coordenação global do desporto” pública e para-pública naquele país).
Faz muita falta em Portugal introduzir modelos de análise e de racionalidade económica no desporto. Desde logo, tais contribuições da ciência económica poderiam facultar os instrumentos e as bases em que se fundamentassem as prioridades e as escolhas de utilização eficaz e eficiente dos poucos recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis no e para o desporto. O que aliado a melhores práticas e métodos de gestão das organizações desportivas poderia fazer ultrapassar as limitações de desenvolvimento e afirmação nacional e internacional do nosso desporto.
Como dizia Peter Drucker (o pai da gestão moderna como hoje a conhecemos): “não há países desenvolvidos e subdesenvolvidos, há países administrados e sub-administrados”. E assim sendo, deve afirmar-se que para uma melhor administração do desporto português faz muita falta que a economia do desporto possa ter um impulso grande que lhe permita passar a fazer parte dos modelos de pensamento, organização e governação do desporto de Portugal.
Penso mais ainda, que se podem contar por menos do que os dedos de uma mão as pessoas com formação económica que entre nós produzem conhecimento no domínio do desporto. E que por isso mesmo os trabalhos académicos em economia do desporto são com uma ou outra excepção inexistentes, e a investigação no IDP, na Secretaria de Estado, nas Autarquias, ou no próprio Sistema Educativo, em matéria de economia do desporto é desconhecida, impublicada e sem qualquer relevo para influenciar ou racionalizar a governação desportiva portuguesa.
Por outro lado, as disciplinas académicas de economia do desporto são desconhecidas no nosso sistema de ensino superior e universitário. Não é reconhecível qualquer profundidade de estudo e produção científica desta área da economia neste mesmo grau de ensino português.
Claro que pode e deve perguntar-se como foi e é possível “conduzir estrategicamente o desporto” (o denominado “steering” dos anglo-saxónicos) sem que uma das ciências sociais mais relevantes da actualidade de sistematização da racionalidade dos decisores políticos e restantes agentes esteja visivelmente presente nesse desporto. O que faz pensar sobre o modo como tem sido possível à administração pública desportiva, ao Governo, ou aos diferentes componentes dirigentes das estrutura federativas e do Comité Olímpico passarem sem o contributo de tal ciência para a definição das suas opções, estratégia e planos de desenvolvimento do nosso desporto nacional.
Não se estranha, por isso, que mantendo-se essa desvalorização da economia no desporto tenham estado no passado e continuem a estar hoje e futuramente ausentes da “direcção e organização do desporto nacional” as questões relativas a análise de investimentos e do bem estar económico e social, da racionalidade e eficiência da afectação de recursos escassos (escassíssimos segundo sabemos), as dinâmicas de procura versus as da oferta, as análises de desenvolvimento nacional e regional e local do desporto, a eficiência e o valor da utilização dos recursos financeiros, materiais e humanos, bem como a basilar determinação rigorosa e modelar do valor económico do desporto para a sociedade portuguesa.
E não nos escandalizemos, portanto, quando os máximos dirigentes do sistema desportivo, desde o Comité Olímpico ao Presidente da Federação de Futebol, propõem a cada volta realizar eventos de muitos e muitos milhões de euros e contos, sem que para tal promovam previamente os indispensáveis estudos e análises fundamentadas da valia económica, dos custos e dos correspondentes benefícios de tais eventos.
Ninguém entre nós aos mais altos níveis de responsabilidade faz as contas devidas, ninguém exige estudos de viabilidade e análises de custos benefícios, ninguém quer saber da rentabilidade económica e social desses projectos. E mesmo quando por contrafeita obrigação se fazem estudos, como no caso do EURO 2004, as metodologias de análise escolhidas dão a ilusão de que esses projectos têm impactos económicos que as análises de custos benefícios e os factos pós-evento categoricamente desmentem (ainda que tenham tido mão de economistas ocasionais que fizeram uma mãozinha bem paga no desporto para tal “empreitada”). E é o que agora de novo se prepara com a candidatura de realização conjunta do Campeonato do Mundo de Futebol em 2018, com desconhecimento categórico dos custos e benefícios de tal aventura.
Há então uma absoluta necessidade de chamar a economia e os economistas para o desporto. Deixemos vir, por conseguinte, mais economia e mais e novos economistas para o desporto. Desta ciência só pode resultar um óbvio e indispensável benefício para a racionalidade das decisões e para uma melhor afectação de recursos e organização do sistema desportivo – desde a base não competitiva até ao topo competitivo. Exijamos ao IDP e à Secretaria de Estado, e ao Comité Olímpico de Portugal, apoios e patrocínio para que mais economia e economistas surjam no desporto em Portugal.
Veja-se a esse respeito, ou melhor estude-se por análise de políticas desportivas comparadas, o caso exemplar do Reino Unido onde as autoridades públicas que governam o desporto estabelecem parcerias com as Universidades para o estudo efectivo e consequente da economia do e no desporto e chegam mesmo a financiar “Centros de Investigação em Economia do Desporto” que produzem estudos e análises que relevam para a condução desportiva nacional (seria fastidioso enumerar aqui e agora os estudos e benefícios que daí têm provindo para a “coordenação global do desporto” pública e para-pública naquele país).
Faz muita falta em Portugal introduzir modelos de análise e de racionalidade económica no desporto. Desde logo, tais contribuições da ciência económica poderiam facultar os instrumentos e as bases em que se fundamentassem as prioridades e as escolhas de utilização eficaz e eficiente dos poucos recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis no e para o desporto. O que aliado a melhores práticas e métodos de gestão das organizações desportivas poderia fazer ultrapassar as limitações de desenvolvimento e afirmação nacional e internacional do nosso desporto.
Como dizia Peter Drucker (o pai da gestão moderna como hoje a conhecemos): “não há países desenvolvidos e subdesenvolvidos, há países administrados e sub-administrados”. E assim sendo, deve afirmar-se que para uma melhor administração do desporto português faz muita falta que a economia do desporto possa ter um impulso grande que lhe permita passar a fazer parte dos modelos de pensamento, organização e governação do desporto de Portugal.
5 comentários:
Não é só a falta de estudos económicos, que não se fazem porque ao poder político não convém fazê-los.
Também na falta da estatística e comparação de resultados internacionais nas diversas modalidades e na total ausência de critérios no financiamento de instalações desportivas, bem como na completamente errada Carta Desportiva Nacional, não interessa ao Governo/IDP mostrar a nossa pobre realidade e a incompetência de quem pode tomar decisões político-desportivas.
Não se pode permitir que o Rei vá nú...
Viva a candidatura ao Mundial de 2018 ou 2022, grande desígnio nacional, só comparável ao TGV e ao novo aeroporto de Lisboa!!!
Lágrimas de Crocodilo
Era bom que o José Pinto Correia estabelecesse o seu interesse nesta matéria: como economista, gestor, catedrático, investigador ou outro.
O texto em que se retrata o deserto e a incapacidade da economia do desporto português é, no mínimo, lateral.
Em substância serve interesses terceiros de quem sempre se opôs à economia do desporto para afirmar certa gestão do desporto, por exemplo.
Para mim a questão interessante é a de saber porque é que certos gestores do desporto descobrem a verdade, que combatem há mais de vinte anos, ainda antes do surgimento do centro inglês de Lougborough que agora se celebra e se propõe para Portugal.
Não nos iludamos o deserto de economia do desporto português, nas grandes palavras do José Pinto Correia, está criado por muitas mãos e activas mentes.
Certas mentes deveriam estar orgulhosas com o resultado produzido pelos seus actos.
Afinal afirmar o deserto absoluto não consubstanciando as lacunas das dimensões actuais do desporto português e soluções concretas é a mesma atitude generalizadora de que a história da economia do desporto sempre se defrontou quando verificava que o tapete lhe era retirado debaixo dos seus pés com aplauso e silêncios coniventes.
Mas o problema do desporto português não é da economia porque antes de ser um desafio económico o desporto tem de saber qual o seu 'core business' o que há décadas não se estabelece.
Há vinte anos no PROIDD tentou-se tratar disso mas foi enterrado porque era muito complicado.
Também não se estabelece quem são e o que são as boas instituições para o desporto português e quais as suas competências e qualidades democráticas.
A economia do desporto tal como está, está mal e não se recomenda, como todo o desporto português.
Sem desporto português não há economia do desporto português.
É este o ponto principal que certos gestores do desporto não compreenderam e que quando liquidaram uma e outra vez a economia estavam a colocar nas mãos do direito o âmago da própria gestão do desporto.
Tenho criticado o direito do desporto vazio em características e produto desportivo. A proeminênciado do direito do desporto português deve-se também aos erros cometidos pela gestão do desporto português.
Porque é que agora certa gestão descobriu o deserto da economia do desporto português?
Brincamos com os factos e a história.
Vamos falar mais a sério, certa gestão do desporto português tem:
- Ou ignorado olimpicamente a situação económica do desporto e gerido os seus nichos, penso que alegremente.
- Ou então certa gestão ignora que a economia do desporto português em vez de produzir 1,5 mil milhões de euros se produzisse o dobro 3 mil milhões de euros geraria mais negócios, emprego, bem-estar, medalhas, etc. E eles prórios iriam beneficiar largamente.
Creio que a resposta é que:
Certa gestão entreteve-se com os seus nichos e pequenos 'hobbies' e ignorou e combateu todos os sinais de que as coisas deviam ser diferentes e que ia perder o pé.
A Gestão e o Direito actuaram em paralelo com medo de perderem os seus nichos.
O que disse para o direito, digo para a gestão:
Os actos de direito e de gestão que actualmente se praticam são inferiores ao potencial do desporto europeu.
Existe um desafio colocado no âmago dos sectores e que atingem o potencial nacional.
Descubram a forma de serem eficientes e eficazes nas Vossas profissões, respeitem as outras profissões e verão que o potencial europeu do desporto português será rapidamente alcançado.
José Pinto Correia
Estive a falar com outra pessoa e ela assegurou-me que a relação que fiz com a gestão era despicienda.
Seja.
Eu perdi a esperança no desporto português a curto prazo porque ao contrário do que você afirma existe uma economia do desporto que é tão próspera como a gestão e o direito do desporto português.
Está tão falida como está a gestão nos clubes e federações e o direito que vive dos processos e tribunais em vez de actuar na regulação da equidade, eficácia eficiência do desporto português em termos europeus.
Se eu lhe disser que existem empresas que recebem projectos de desporto e escolas que fazem investigação você vai negar porque equacionou o deserto.
Como lhe sugeri primeiro o que está mal é a qualidade do produto, das instituições e a qualidade da economia segue-lhes os passos como tinha de ser.
O facto do direito, da gestão, da sociologia, da economia produzirem sem eficácia e abaixo do seu potencial teórico implica que os agentes desportivos produtores de serviços desportivos praticantes, treinadores e dirigentes, clubes e federações, investigadores e políticos tenham uma performance infra-europeia.
Não há salvação com a sua economia.
O modelo de loughborough que você cita nada adiantaria porque quem assinasse os documentos não saberia o que estaria a assinar.
Vá por mim que isto não vai com contratos-programa e nichos garantidos pelo Estado.
Isso já o Estado faz, você sabe esses exemplos, ninguém sabe para o que servem essas coisas.
Não faça da economia um d. sebastião.
Economia, não obrigado!
Caro Fernando Tenreiro,
Claro que é muito mais habitual e cómodo que nós nos fechemos entre portas e desconheçamos o que se faz por outras terras deste Mundo. Por isso mesmo, é que vamos tendo esta mediania confrangedora nos mais altos cargos dirigentes do nosso desporto, desde a Secretaria de Estado, ao IDP e ao Comité Olímpico ou à espantosa FPF.
O que a mim mais me espanta é como ainda nenhuma Universidade portuguesa se interessou a sério pela economia do desporto. Quanto à gestão do desporto nem quero aqui de momento falar, já escrevi muito sobre ela.
E é ver cá na terrinha sem economia a fundamentar decisões e quadros de referência do desporto nacional os muitos dirigentes máximos do desporto a entusiasmarem-se com grandes eventos, sem nunca terem avaliado a economia desesses eventos.
Foi assim que se fez o EURO 2004 e agora se quer embarcar no Campeonato do Mundo de 2018 com a grande vizinha Espanha, que se chegou a dizer que não tinha custos para Portugal (Madail dixit).
E o que é ainda mais triste é que provavelmente a esmagadora maioria dos nossos actores desportivos nunca estudaram ou leram uma linha de economia aplicada ao desporto. Quando não existe comunidade de conhecimento relevante sobre uma temática particular o que acontece é que essa temática e no caso esse conhecimento científico não é tido nem achado para a formulação das políticas públicas da respectiva área de trabalho social e cutural. Ora é isto que a mim me parece que acontece com economia no desporto, mas que sei que também se expande à própria gestão do desporto como tive inumeras vezes a oprtunidade de descrever.
De facto eu fui mais um para quedista na gestão do desporto de onde saí universitariamente já em 2007. Agora sou apenas um free-lancer que vai vendo nas horas vagas o que se faz de melhor em outras paragens desta Europa e lendo alguns dos bons livros que sobre gestão e economia do desporto se vão também lá fora publicando.
José Pinto Correia
Tudo bem José Pinto Correia,
Tomemos a União Europeia como exemplo.
O que aconteceu foi o seguinte: em 2000, creio, o ISEG fez uma Conferencia de Economia do Desporto que foi a primeira na europa e juntou economistas da europa e dos estados unidos e canadá e disso há literatura a demonstrá-lo.
Actualmente já houve em 2009 e 2010 duas conferencias europeias de economia do desporto e creio que não teve portugueses, ilustrando o seu deserto.
Entretanto a UE, de 2007 em diante, fez uma análise às barreiras ao financiamento dos clubes de bairro e está a analisar o financiamento ao desporto para além de ter feito a conta satélite.
Eu diria provocadoramente que isto contraria tudo o que em Portugal se faz, de total ostracismo da economia do desporto.
A afirmação do Dr. Madail é divertida para não lhe chamar outro nome porque ele é de economia. O Dr. Madail sabe que não está a falar verdade mas não há quem lhe chame a atenção que ele devia provar o que diz.
A comunicação social não investiga e não tem opinion makers reconhecidos socialmente que imediatamente após este tipo de afirmações as discuta seriamente.
As faculdades de economia se se encostam ao desporto é para sorver meios que são muito significativos, face ao disponível, e que depois o desporto não aproveita para nada o que foi feito. Já aconteceu.
Também já aconteceu haver estudos económicos com cabeça, tronco e membros e que depois apareceu um grande líder que fez como o dignissimo Adelino Ferreira Torres de Marco de Canavezes a tudo o que lhe apareceu pela frente.
Compreendendo o que sugeriu no seu poste sugiro que o core da crise é saber o que fazer de fundamental neste nosso desporto e acreditar e responsabilizar todas as diferenças porque é dessa potencia individual que o comum será europeu em plenitude.
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