Mais um texto de Armando Inocentes que a Colectividade Desportiva muito agradece.
Transcrevemos, com a devida consideração, uma notícia veiculada pelo jornal Económico com a agência Lusa, on-line, no último dia do passado mês:
«O jovem desempregado em vez de ficar na "zona de conforto" deve emigrar, disse o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
"Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras", disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da "fuga de cérebros".
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá "dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem".
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante "regressará depois de conhecer as boas práticas" do outro país e poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender".»
Agora temos um novo desenvolvimento!
Passamos a transcrever, com a devida vénia, notícia do Correio da Manhã on-line do dia 5 do corrente mês, com entrevista publicada na edição impressa de 6 de Novembro, na página 31:
«Em entrevista exclusiva ao ‘Correio da Manhã’, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Alexandre Mestre, desmente ter afirmado à correspondente da agência Lusa no Brasil, Gisele Lobato, que “se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras”.
Alexandre Mestre garante ainda que não apelou à emigração dos jovens desempregados, pretendendo assim desmentir também uma notícia do Correio da Manhã escrita com base na referida peça da agência Lusa, o que aliás era assinalado na respectiva página.
Porém, a direcção de informação da Lusa reafirma ao CM que “não corrige a notícia, que continua válida”.
Também a jornalista brasileira, Gisela Lobato, acrescenta: “As minhas perguntas ao secretário de Estado foram muito claras e falam sempre de ‘emigração’”. Mais: “Está gravado!”.»
Por enquanto teremos de nos interrogar sobre se foi dito ou não dito…
Mas, se foi dito, um desempregado está na zona de conforto?
Transcrevemos, com a devida consideração, uma notícia veiculada pelo jornal Económico com a agência Lusa, on-line, no último dia do passado mês:
«O jovem desempregado em vez de ficar na "zona de conforto" deve emigrar, disse o secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
"Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras", disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da "fuga de cérebros".
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá "dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem".
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante "regressará depois de conhecer as boas práticas" do outro país e poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender".»
Agora temos um novo desenvolvimento!
Passamos a transcrever, com a devida vénia, notícia do Correio da Manhã on-line do dia 5 do corrente mês, com entrevista publicada na edição impressa de 6 de Novembro, na página 31:
«Em entrevista exclusiva ao ‘Correio da Manhã’, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Alexandre Mestre, desmente ter afirmado à correspondente da agência Lusa no Brasil, Gisele Lobato, que “se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras”.
Alexandre Mestre garante ainda que não apelou à emigração dos jovens desempregados, pretendendo assim desmentir também uma notícia do Correio da Manhã escrita com base na referida peça da agência Lusa, o que aliás era assinalado na respectiva página.
Porém, a direcção de informação da Lusa reafirma ao CM que “não corrige a notícia, que continua válida”.
Também a jornalista brasileira, Gisela Lobato, acrescenta: “As minhas perguntas ao secretário de Estado foram muito claras e falam sempre de ‘emigração’”. Mais: “Está gravado!”.»
Por enquanto teremos de nos interrogar sobre se foi dito ou não dito…
Mas, se foi dito, um desempregado está na zona de conforto?
Se foi dito, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da "fuga de cérebros", mas que eles fogem, lá isso fogem! Há demasiados exemplos na ciência, na cultura e no desporto...
Se foi dito, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá dignificar o nome de Portugal, mas não levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem - leva é o seu próprio know how...
Se foi dito, será que o emigrante de sucesso colocará a opção de, no futuro, voltar a Portugal?
Se não foi dito, eventualmente poderia ter sido dito... mas pelo menos permite-nos as considerações supra…
… e estas interrogações também:
Jorge de Sena, Vieira da Silva ou José Saramago regressaram a Portugal?
António Damásio ou João Magueijo regressarão a Portugal? Regressarão a Portugal José Mourinho, Helena Costa, Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho ou Ticha Penicheiro? Vale e Azevedo ou José Sócrates regressarão a Portugal?
Mais importante ainda, se regressarem trarão o seu know how para dinamizarem, inovarem e empreenderem?
Se foi dito, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá dignificar o nome de Portugal, mas não levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem - leva é o seu próprio know how...
Se foi dito, será que o emigrante de sucesso colocará a opção de, no futuro, voltar a Portugal?
Se não foi dito, eventualmente poderia ter sido dito... mas pelo menos permite-nos as considerações supra…
… e estas interrogações também:
Jorge de Sena, Vieira da Silva ou José Saramago regressaram a Portugal?
António Damásio ou João Magueijo regressarão a Portugal? Regressarão a Portugal José Mourinho, Helena Costa, Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho ou Ticha Penicheiro? Vale e Azevedo ou José Sócrates regressarão a Portugal?
Mais importante ainda, se regressarem trarão o seu know how para dinamizarem, inovarem e empreenderem?
4 comentários:
Obviamente este Sr. Secretário de Estado devia ter sido demitido de imediato mal chegasse a Portugal.
Mas julgo que seria preferível que nem voltasse e ficasse na zona de conforto do Brasil.
Mas será que este senhor faz alguma ideia do que anda a fazer no Governo?
Fará alguma ideia do que é o país real?
Mais: será que ele existe de facto no Governo? Ou é uma área insignificante ou mesmo esquecida para o Dr. Miguel Relvas?
Passámos em 2011 do Governo da "despesa pública descontrolada" par o Governo "comissão liquidatária".
Ambos irresponsáveis e mentirosos.
Apesar de tudo, este membro do Governo foi honesto, reconhecendo a sua previsível ineficácia.
Disse:
Jovens, fujam daqui enquanto é tempo!
Sim senhor. Este é que é um Secretário de Estado sério e a sério. Disse o que pensa e não mentiu. Não andamos todos habitualmente a lamentar os políticos mentirosos que nos iludem com promessas irreponsáveis que, depois, não cumprem? Então, não me digam agora que querem crucificar o pobre do homem por ter falado verdade. Uma coisa é criticar o senhor pela falta de ideias, outra é querer que o sujeito se demita por, pelo menos uma vez na vida, ter dito o que pensa sobre o futuro da juventude no nosso país.Será que ele está assim tão errado?
Anseio pelo dia em que o homem nos vai ditar a sua ideia sobre as medalhas que vamos conquistar em Londres 2012. Espero, sinceramente, que faça uso, de novo, da sua honestidade política, cívica e intelectual.
Até que enfim que podemos saudar o nascimento de um político sério.
A questão é o dito e o não dito? Estranho é uma jornalista dizer que está gravado e haver um desmentido.
Mas o Sr. Secretário de Estado até tem razão - se o disse - pois os jovens licenciados se emigrarem até terão uma vida melhor...
Agora retornarem? Se singrarem lá fora, só se não tiverem juízo...
Este país é a Grécia da Península Ibérica!
Se o disse, foi bem dito - então para quê desmentir?
A não ser que tenha levado um puxão de oelhas quando chegou!
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