segunda-feira, 14 de setembro de 2009

De cócoras

No plano da opinião pública um assunto de mera rotina académica é irrelevante. O caso muda de figura quando se transforma num facto político.
Segundo A Bola (9.9.2009) o Reitor da Universidade do Porto deslocou-se a Lisboa para reunir com o Presidente do SLBenfica. A reunião teve como objectivo encontrar uma solução para o facto de um docente universitário, que livremente optou pelo regime de trabalho a tempo integral na Faculdade de Desporto no Porto, pretender acumular, em termos de direitos de carreira e remuneratórios, com um contrato de trabalho em Lisboa como treinador.
Este tipo de situação não é novo. Muitos outros docentes - universitário e de outros graus -, que eram simultaneamente treinadores desportivos, passaram situações equivalentes. E tiveram, em determinado momento das suas carreiras que optar. Dedicarem-se à carreira de treinador ou entregarem-se inteiramente às tarefas académicas. Ou então escolher, nos casos em que foi possível, um regime parcial de docência com a acumulação legalmente possível.
A apreciação e decisão sobre a possibilidade de conciliar a situação de docente com a de contratado por uma entidade privada para o exercício de uma outra profissão é do foro interno das autoridades académicas.
Não é habitual ser a entidade patronal a interferir na relação institucional docente/universidade. Mas nada impede que o faça. E nesse contexto, interessado que estava em envolver-se na resolução da situação de um seu trabalhador, é natural que o clube em causa se dirigisse ao reitor da universidade e procurasse encontrar uma solução. Sem que pelo caminho fosse necessário enxovalhar publicamente o presidente da Faculdade do Desporto, perante, diga-se, o incompreensível silêncio do reitor.
Neste quadro, a deslocação do reitor a Lisboa é uma manifestação de subserviência. Mas também de fragilização de uma das suas faculdades que lhe cabia saber respeitar e defender. É difícil de acreditar que se fosse outra a entidade interessada o reitor tivesse tão elevada amabilidade. Ao fazê-lo o assunto deixou de estar na órbita de uma simples tramitação administrativo-legal para passar para um outro patamar: o da política.
A atitude do reitor só pode ser explicada à luz do resultado das pressões e das influências que o SLBenfica previamente anunciou que iria fazer junto do poder político,designadamente do ministro do ensino superior. Se o reitor veio a Lisboa foi porque alguém o chamou. E se chamou não é pela natureza do assunto e pelo interesse público que revestia. É porque do outro lado está um clube desportivo a quem o poder politico verga e receia enfrentar. Mesmo quando isso significa falta de respeito para com as autoridades académicas.E as diligências posteriores do reitor revelam quem pretende servir.
Ao politizar esta questão e ao transforma-la num assunto do Estado- independentemente da solução que vier a ser encontrada para o problema ,que seguramente aliará as disposições e legais com o interesse público - esta forma de tratar um problema da universidade, revela o valor e a importância que tem a reclamada autonomia.Com exemplos deste o reitor mas também o governo, correm o evidente risco de se poder concluir que são permeáveis ao tráfico de influências e de interesses. Mesmo quando esses interesses chocam com as mais elementares disposições legais que cabe ao ministro,ao reitor e à faculdade fazerem respeitar.

27 comentários:

Anónimo disse...

Escreve José Manuel Constantino (JMC):

A atitude do reitor só pode ser explicada à luz do resultado das pressões e das influências que o SLBenfica previamente anunciou que iria fazer junto do poder político,designadamente do ministro do ensino superior. Se o reitor veio a Lisboa foi porque alguém o chamou.
(...)
É porque do outro lado está um clube desportivo a quem o poder politico verga e receia enfrentar.
(...)
Com exemplos deste o reitor mas também o governo, correm o evidente risco de se poder concluir que são permeáveis ao tráfico de influências e de interesses.

Ora:

Nos termos do nº 1 do artigo 86º da Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro - Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior - o reitor (...)é eleito pelo conselho geral nos termos estabelecidos pelos estatutos de cada instituição e segundo o procedimento previsto no regulamento competente.

Os reitores universitários não são, portanto, funcionários governamentais, nem dependem do Governo ou do respectivo Ministro. São escolhidos por e de entre os professores universitários de cada universidade.

As frases acima transcritas de José Manuel Constantino não são, portanto, exactas, nem traduzem qualquer realidade: o que JMC pretende é apenas insinuar que a iniciativa deste Reitor tem algo que ver com o Governo...o que é rotundamente falso.

Por último, não deixa de ser curioso que seja este Governo acusado de subserviência ao Benfica, quando é certo que este Governo foi o único que teve coragem para diligenciar no sentido de que não fosse arquivado o caso de doping de "Nuno Assis", o que não tem qualquer paralelo com os Governos para os quais JMC trabalhou (ou seja, o Governo PSD/CDS).

Anónimo disse...

De Cócoras

Antes demais tenho que elogiar o blog e seus administradores e o tema que vou dar algumas considerações sobre um caso nacional, ridículo e sem sentido a nível da Ética e a responsabilidade assumida por um Docente de uma universidade publica que trabalhando há anos em exclusividade , continua a trabalhar indevidamente em dois carrinhos, ora treinando o Aguas Santas clube da LPA/FPA durante 8 anos e bem remunerado, SAD-Madeira e há 2 anos o Glorioso Sport Lisboa e Benfica.
Ora acontece que é muito grave o Sr. Reitor da UP ter ultrapassado a fasquia da sua autoridade e actividades em bastos regulamentos e fazer de intermédio, digo empresário, uma nova actividade na Universidade portuguesa para em representação da FADEUP e para os quais nem pediu autorização, negociou no CRUP(Conselho de Reitores) em Lisboa com o Presidente Luis Filipe Vieira e não dando conhecimento aos Órgãos Directivos da mesma???
Esta situação é surrealista e tornou-se publica através das paginas do jornal A BOLA.
De CÓCORAS, o nosso Reitor da UP foi a Lisboa ouvir as exigências do Presidente do SLB e depois logo quis reunir-se com os responsáveis da Fadeup… para que? E porque?
Para terminar , mas tenho mais coisas para argumentar aos intervenientes que as pressões politicas foram enormes, mas ainda há pessoas de espinha direita e carácter +para o desempenho das suas funções e não tenham pena dos Oportunistas, dos que se fazem de Vitimas do sistema, porque há muito que esta Águia do SLB vive irregularmente dentro dos conceitos e regulamentos da s Universidades Portuguesas e tratando-se de um Doutor, ainda mais me repugna a sua falta de transparência.
Bem haja caro JMC.
Jorge Nuno

Anónimo disse...

Que foi o ministro Mariano Gago que pressionou o reitor é coisa que por aqui na faculdade todos sabemos...

Anónimo disse...

Sobre este assunto, tragico-comico por que se trata de um ser humano que não tem nível intelectual (não é João da FEUP) para entender o dever assumido e o prazer que lhe dava em treinar o seu Clube de sempre o Glorioso SLB.
Quanto ao papel de recadeiro e oportunismo e egoísmo do Sr. Reitor da UP Doutor josé Marques dos Santos, eu sei como ele chegou a reitor, mas tem fraca memória e daí, toca a colar-se aos maiores do Séc. XIX e XX, porque desde a conquista da liberdade o Desporto está ao norte e porque cá vai continuar a viver e muitas vitorias
Claro que o Reitor UP JMS (sportinguista) quis fazer um favor aos inimigos da 2ª circular e vai daí… toca a ir a Lisboa falar com os homens poderosos do Benfica.
Afinal o Desporto português dá prestigio aos que a ele se encostam, mas desta, o momento e as noticias deixaram os Magníficos Reitores da UP que valorizaram e de que maneira a imagem, recordo-me do doutro alberto Amaral, ai que saudades....
JMK

Anónimo disse...

Caro Jose Manuel Constantino
Com os meus cumprimentos e dar-lhe os parabéns por ter tido a coragem de abordar um assunto, muito delicado e com consequências desportivas muito preocupantes.
tomo a liberdade de lhe fazer as seguintes perguntas:
-Acredita que o Ministro do Ensino Superior teve intervenção directa na resolução deste caso do docente da Faculdade de desporto, com o Reitor da UP
-Acha que o Reitor se deslocou a Lisboa para ter uma reunião com os Dirigentes da cúpula benfiquista entre eles o Presidente Filipe Vieira
-Quer o comentar sobre a actividade do docente JAS que em 4 anos de actividade na Fac. Do Desporto em Regime de Exclusividade, esteve 3 ao serviço do andebol federado, com licença sem vencimento, sobrecarregando os restantes colegas com trabalho gracioso, face aos constrangimentos orçamentais.
-Que dizem as Leis e portarias, sobre a exclusividade do pessoal docente seus direitos e deveres.
Filipe Santos

Anónimo disse...

Já tenho mais de sessenta anos e nunca vi tanto servilismo a um partido como a este PS. Neste triste caso não está em causa o valor do treinador (como se sabe, até os atletas o desaprovam), cujo curriculo é mediano, o que está em causa é a afirmação do poder político e desportivo. Mas tanto o Benfica como o Ministro (ou o Reitor) ficam mal na fotografia, o incumprimento da lei é muito grave e abrem um precedente vergonhoso. Neste país socialista e benfiquista vale tudo para vingar os desejos destes dois regimentos. Aconcelho os professores daquela faculdade a cuidarem da sua vidinha, a partir deste caso tudo pode ser possivel.

Anónimo disse...

Gostava de saber se o Professor em causa só começou a treinar quando o PS foi Governo, ou seja, a partir de 2005.

É que há aqui quem diga que o referido Professor já treinava o Águas Santas durante 8 anos e que também andou a treinar um clube da Madeira.

Ora, estes anos todos também abrangem os anos do Governo PSD/CDS (2002-2005).

Porquê então centrar no PS todo o azedume de alguns comentários, como se não tivesse sido o anterior Governo a autorizar este tipo de situações?!!!

josé manuel constantino disse...

Ao Filipe Santos

a) As pressões do ministro do ensino superior sobre o reitor não são uma insinuação ou uma suposição minha. São a revelação de um facto. Pressões que partiram do próprio ministro e mais tarde do respectivo gabinete.

b)O encontro em Lisboa do reitor com o presidente do SLBenfica foi noticia nos jornais e não foi até à data desmentido.

c)O regime ao abrigo do qual os docentes do ensino superior e universitário podem acumular com outra actividade está devidamente tipificado. Creio de resto que o docente em questão ao longo da sua carreira profissional utilizou as possibilidades que o respectivo regime permite.

Anónimo disse...

Caro Reitor da Universidade do Porto Doutor josé Marques dos Santos, face as trapalhadas em que o meteram ou se deixou meter e não respeitando os Órgãos Directivos, da Faculdade de Desporto, só lhe assiste um caminho! A porta da rua, para dignificar a Universidade do Porto e seus membros efectivos, Professores, Funcionários e alunos.
Filipe santos
aluno Fadeup

Anónimo disse...

Diz JMC

As pressões do ministro do ensino superior sobre o reitor não são uma insinuação ou uma suposição minha. São a revelação de um facto. Pressões que partiram do próprio ministro e mais tarde do respectivo gabinete.

Assim, não dá! Agora chegámos ao ponto de dizer que as coisas se passaram de determinada forma... porque sim! O ministro fez pressões...porque fez. As pressões vieram do ministro e, mais tarde, do seu gabinete: Constantino, dixit!

Mas não estou esclarecido. Como é que JMC pode garantir o que afirma? Beneficia de alguma "Garganta Funda" que trabalhe no gabinete do ministro do Ensino Superior? Como é que tem tanta certeza?!!!

Anónimo disse...

O trafico de influencias na vida democratica no nosso pais infelizmente e real.
Vergonha o Ministerio do Ensino Superior, digo funcionarios, e respectivo Reitor da UP meteram se nisto e encostaram a faculdade de desporto a parede, mas esperem pelas respsotas de acordo com os regulamentos vigentes.
Cada dia tenho mais admiracao pelo Jose Maria Pedroto, Jorge Nuno Pinto da Costa, Fernando Gomes, Alberto Amaral ex Magnifico Reitor da Universidade do Porto que deixou tantas saudades e com ele este assunto numca se punha,Bispo do Porto que sempre deram a cara pela sua regiao e pela verdade.
Ainda vamos ver o Jose Socrates a por tudo na ordem do lado dos marginais, deste processo inquinado por varios professores universitarios benfiquistas e integrados e infiltrados nos orgaos de gestao da Faculdade.
Tattoo

Anónimo disse...

O que o país o precisa não é que ganhem os portistas ou os benfiquistas ou de outra côr qualquer. É de gente séria e com carácter em quem se possa confiar e não de oportunistas para quem a lei se manipula ao sabor das circunstâncias.

Anónimo disse...

O que mais aprendi no desporto e na vida em geral , foi ver ricos a fazerem se de pobres e pobres armados em ricos, a mediocridade tem o seu lugar, trabalhar e servir os interesses do Povo.
Mas mais gozo me da ver e gente mediocre, que pensa por treinar os encarnados, andar de mercedes CLK e pedir autorizacao para entrar em casa....
A vida da muitas voltas...

Anónimo disse...

Como é que José Manuel Constantino compatibiliza a sua afirmação de que o Governo verga e receia enfrentar o Benfica com o facto de que o Governo não deixou cair em saco roto o caso "Nuno Assis" (na altura, jogador do Benfica), o que levou este a ser punido com um ano de suspensão por doping pelo Tribunal Arbitral de Lausana?

Aliás, quando a sentença foi conhecida, todos se lembram dos impropérios e ameaças do Luís Filipe Vieira contra o Governo e, em especial, contra o secretário de Estado do desporto, Laurentino Dias!...

Anónimo disse...

Face aos acontecimentos ridiculos que mete pessoas importantes como o Reitor e Presidente da FADEUP que ve os seus direitos diminuidos pelas sistematicas ultrapassagens do Reitor da UP e porque, e com que intencao..
Ha pessoas que sao capazes de provocar a morte de familiares para manter as suas vaidades acima de qualquer suspeita, depois fazendo de vitimas do sistema e andarem porta das igregas a pedir perdao dos actos praticados ou o resultado dos mesmos.
Tenham vergonha e deixem mandar e decidir quem pode decidir.
A Democracia faz mal a determinados eliminados da nossa fauna universitaria.
Quem viu o Reitor Marques dos Santos na campanha da sua candidatura, manso, humilde e desportista, e agora com o Poder na mao parece o Tarzan do 5 esquerdo...
Os Estudantes da familia dos dragoes, nao estao a gostar nada deste tipo de atitudes e vamos reagir..
Pode ser que so desta maneira aprendas a viver.

Anónimo disse...

Existem por vezes algumas questões que devem ser abordadas e que certamente aos amantes do desporto gostariam de conhecer e que não são "estranhamente" clarificadas:

- Que personagem (treinador/docente) é esse, com provas dadas (?) no nosso desporto que promove uma tamanha guerra entre instituições de um universo bem diferente(ou não) da sua esfera mediocre.
- Fruto da sua maneira de estar ao longo dos anos no desporto federado, nunca se assumindo, deve ter utilizado todas as suas lamechas para conseguir manipular dirigentes do andebol do benfica verdadeiramente fracos.
-O Magnífico reitor da UP, como antigo aluno da UP sinto vergonha, pena e pesar por este cargo estar entregue a uma pessoa que teve a falta de personalidade ao se deslocar a Lisboa (mesmo ao Todo Poderoso LFV este deveria ter ido ao POrto, afinal quem é o interessado?), ultrapassando os docentes da FADE-UP. Mesmo obrigado (superiormente) deveria ter dado a conhecer as suas intenções em vez de se colocar numa posição frágil e de vassalagem.
- Os docentes da FADE-UP não sentem tristeza por um (?)docente (com tanto anos de licenças e mais manobras será ainda considerado) expor uma instituição que já demonstrou e continua a demonstar a sua enorma qualidade.

A Finalizar, a continuação deste docente como técnico do SLB deve certamente deixar em polvorosa o andebol do Sporting e do Porto, pois com uma possivel saída do JAS o Benfica este ficará consideravelmente mais forte.


Teresa

Anónimo disse...

Face ao comentario da autira do JMC, os responsaveis da Faculdade de Desporto não devem ceder á chantagem de um docente que não passa da normalidade, nad publicado, nada investigado, vivendo para a fachada e pouco mais e os superiores interesses da Fac. de Desporto está acima dessas ninharias.
Os TATAS e ZéTó têm muita gargant, mas nao justificam o nosso.

Anónimo disse...

Caro JMC
Ja dei para este peditorio e o que me faz vir ler os coemntarios e a falta de bom senso de pessoas culturalmente validas e que nao olham a meios para se manter nos lugares, seja de que maneira for!.
Haja bom senso.
A. Virtudes

Anónimo disse...

"b)O encontro em Lisboa do reitor com o presidente do SLBenfica foi noticia nos jornais e não foi até à data desmentido."

Há muitas notícias nos jornais que não são desmentidas, mesmo quando alteradas, fabricadas, imaginadas,obliteradas.

Como se segue o silêncio - quem cala consente - vá de acreditar na notícia.

Depois, é só explorar o assunto.

Anónimo disse...

O reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, desafiou hoje o próximo Governo a "repensar toda a política de financiamento" do Ensino Superior e reclamou o "reforço urgente" das verbas para o sistema de acção social.

Seabra Santos, que é também presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), acusou o governo de José Sócrates de desinvestir no sector e reclamou o fecho do "actual ciclo de estrangulamento financeiro das universidades, iniciadoem 1998".

"Nem o formidável exercício de mistificação estatística regularmente levado a cabo pelo Ministério permite escamotear a realidade dos números oficiais constantes nos Relatórios do Orçamento de Estado", disse, na sessão solene de abertura das aulas. "É necessário construir um novo modelo de financiamento numa base plurianual, quer em termos de funcionamento quer em termos de investimento", preconizou.

Este reitor manda vir com o governo. O do Porto recebe recados do ministro e faz o que ele lhe manda:agradar ao Benfica

Anónimo disse...

Avançar Portugal

A OCDE estima que no final de 2010 o desemprego em Portugal atinja 650 mil pessoas, o que significa que existirão mais 210 mil desempregados do que os contabilizados no final de 2007, segundo um relatório hoje divulgado. (…) Portugal chegará, assim, ao final de 2010, com uma taxa de desemprego na ordem dos 11,7 por cento.(…) Em Dezembro de 2007, segundo a OCDE, Portugal tinha 440 mil desempregados e uma taxa de desemprego de 7,9 por cento.

Ao pé deste drama as questiúnculas do treinador , do reitor e da faculdade são problemas menores.

Anónimo disse...

Enquanto houver dinheiro para gastar o socialismo sobrevive e o poder que se tem serve para satisafazer clientelas.Que tanto podem ser o Benfica em Lisboa como os aviões ou os automóveis do Rui Rio no Porto.

Anónimo disse...

No programa desportivo da SIC com o Dois Dirigentes com bom senso Guilherme de Aguiar e Dias Ferreira, elementos afectos ao FCP e SCP e tem como parceiro um irritante pseudo dirigente que fala de tudo e só diz asneiras algumas delas na área do invecil!.Refiro-me ao Silvio Cervam representante do SLB, Vice-Presidente da Direcção, que aproveitou no ultimo programa para fazer uma promoção do caso que se torna Anedota Internacional do técnico do Andebol do Benfica que quer ao mesmo tempo ser Doutor em exclusividade na Fac. de Desporto e Treinador profissional do SLB, o representante da Direcção do SLB foi de uma leviandade e de uma insensatez, de educação, igonrante atacando A Faculdade e esperando o jeito do Sr. Reitor, vem se engana, seu picareta falante e não faz mais do que ser recadeiro no norte do anti-portismo primário.
Com essas arruaças só prejudica o Dito treinador JA.
Admira-me a paciencia dos consagrados comentadores desportivos, GA e DF aguentarem esse igonrante desportivo no programa.
Fernando Dias

Anónimo disse...

Caro JMC

Sou um benfiquista do norte e é normal ler e ouvir os programas na nossa TV, publica e privada e logicamente que assisti ao programa da SIC “O dia seguinte” que decorreu com toda a normalidade, mas no final o representante do nosso Clube e Vice Presidente fez uma série de comentários grosseiros, ilegítimos e tendo como alvo a Faculdade de Desporto no Porto sobre a questão do treinador do Andebol que dá a sensação que se meteu num buraco sem saída..

Não sei o que está em causa, mas tráfico de influências, irregularidades, amiguismo, estamos nós cheios e por isso surgiu o “Apito Dourado” contra o s FCP e BFC e seus dirigentes.

Não gostei da arrogância, e impunidade do referido comentador residente do meu clube, as Instituições credíveis devem ser protegidas de questões de ordem pessoal, mesmo que sejam contra o meu Clube de sempre.
Acontece que tenho o meu filho Sergio que enquanto aluno da Faculdade tece elogios aos seus professores e na pessoa do Prof Jorge Bento, era um dos seus profs que mais citava nas conversas á mesa.
Portanto e porque gosto de ser justo e respeitador, lamento os comentários do Vice Presidente do nosso Clube, Silvio Cervam.

Jose Ferreira da Silva

josé manuel constantino disse...

Caro José Ferreira da Silva

Não tenho por hábito assistir ao programa que refere. Não ouvi as declarações do dirigente benfiquista. Mas o”tom “ do meu texto é menos para o comportamento do treinador e dos dirigentes benfiquistas e mais para a atitude politica do ministro do ensino superior e do reitor da universidade do Porto. Que , justiça seja feita, contrastou com a do seu homólogo do desporto que se manteve e bem à margem do assunto.
Obrigado pelo seu comentário

Anónimo disse...

Segundo os meus princípios de personalidade, jamais me passaria a leste os acontecimentos que tenho acompanhado na comunicação social a respeito do Presidente do conselho Directivo da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Silenciar-me? Acomodar-me? Comodismo para mim é compactuar com o erro.
Sou estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e, como discente, (Programa Erasmus-Brasil) acredito ser importante salientar o grande mérito deste professor, que, aparentemente, “alguns” parecem querer pôr em causa. Não acredito que isso seja possível, porque esse mérito é direito adquirido em muitos anos de trabalho, de conquista, de doação incondicional em prol de uma Faculdade que, por si só, tem demonstrado MUNDIALMENTE o seu valor.
Criticar é fácil, porque é a pedagogia dos que nada constroem ou não sabem construir.
A diferença é esta. Quem muito constrói, chama a atenção! Uma construção dentro de uma pedagogia libertadora nem sempre é compreendida e bem aceite por pessoas presas a um sistema beneficiante de si próprio.
O Professor Jorge Bento transmite-nos esta diferença e esta diferença parece incomodar quem não deseja o desenvolvimento de toda uma comunidade académica.
Questiono. Os que só conseguem tornar-se visíveis pelo negativismo, já procuraram-nos, alunos da Faculdade, para saber as nossas opiniões sobre este Professor, que tanto respeitamos, admiramos e que tanto gostaríamos de seguir o seu exemplo? Ser professor, demonstrando uma vocação e grande integridade.
Marco de Carvalho

Anónimo disse...

Acontece que tenho o meu filho Sergio que enquanto aluno da Faculdade tece elogios aos seus professores e na pessoa do Prof Jorge Bento, era um dos seus profs que mais citava nas conversas á mesa.
(...)
Sou estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e, como discente, (Programa Erasmus-Brasil) acredito ser importante salientar o grande mérito deste professor, que, aparentemente, “alguns” parecem querer pôr em causa.(...) O Professor Jorge Bento transmite-nos esta diferença e esta diferença parece incomodar quem não deseja o desenvolvimento de toda uma comunidade académica.


O filho Sérgio e o discente do Programa Erasmus-Brasil, ao que tudo indica, terão um largo e radioso futuro na Faculdade de Desporto do Porto de que o Olímpio Bento é professor e director...