quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ABC das organizações

Sabemos que existem inúmeros sistemas e ferramentas para se abordarem os métodos relacionados com o funcionamento das organizações. Uns mais simples outros mais complexos. Quando se lida com pessoas e porque são as mesmas que compõem as organizações, porque não utilizar o ABC da gestão de recursos humanos.

Um modelo bastante simples como o ABC (Antecedent, Behavior e Consequence) permite-nos analisar a afirmação de Laurentino Dias que consta hoje na última página do jornal ‘A Bola’:
“ Há três federações que ainda não aprovaram os seus novos estatutos: futebol, vela e jet ski. Vamos esperar por domingo, para actuar em conformidade (referindo a respectiva notícia que o Secretário de Estado da Juventude e Desporto se encontrava preocupado com a situação).”

Até porque a temática já aqui foi abordada através de diversos posts e comentários aos mesmos, continuamos a observar com a atenção devida o comportamento e (expectantes) aguardamos as consequências, quer seja a resposta por parte das respectivas federações cumprirem com o exigido quer seja a resposta do Estado ao potencial incumprimento. Que o sistema desportivo possa ser um exemplo!

7 comentários:

Luís Leite disse...

A legislação existe, não é cumprida e não há coragem para a fazer cumprir.
O Futebol tem muito mais força que a Lei.
A impunidade prevalecerá aqui, como em tudo o resto.
O que interessa é a candidatura ao Mundial de Futebol.

Paiva Peixoto disse...

Pronto...lá está ele contra o Futebol, desporto de massas e intelectuais acéfalos...

Luís Leite disse...

Ora aqui está um cavalheiro que não tem medo de assinar o que escreve. Assim talvez possamos argumentar.
Para seu conhecimento, eu gosto bastante de futebol, tanto como de qualquer outra modalidade desportiva. Gosto muito de Desporto. Senão não escrevia aqui.
O Futebol profissional, em Portugal, por diversas razões políticas e sócio-culturais asfixia as outras modalidades.
E é uma sujeira.
Mas a culpa não é da modalidade.
A culpa é das pessoas que se servem do Futebol de forma ética e moralmente incorrecta, enquanto negócio legítimo que também é.

Rui Lança disse...

Não concordar que o Futebol tem muita força no nosso País é não querer aceitar a realidade tal como nós a construímos e contribuímos. E este último ponto é que será importante percebermos: ele tem a força que tem porque uma grande percentagem - mesmo após alguns acontecimentos - vamos acompanhando, adquirindo produtos e serviços como jornais, jogos ao vivo, na tv, etc.,

Mas atenção que o post é sobre a necessidade de fazer cumprir a legislação que eles próprios criaram e não apenas o Futebol. E falamos aqui de legislação como podemos abordar outros processos que na minha opinião abarcam a liderança (ou não) do que se vai passando.

Cumps,

Luís Leite disse...

Concordo absolutamente com Rui Lança, que também não contesta aquilo que escrevi.
O Futebol é muito importante para os portugueses.
Mas tem ou não tem mais força que a legislação?
Eu acho que sim.
Este é que é o ponto.

F. Gaspar disse...

Grave é quando todas as Federações tiveram de seguir a reboque da FPF. Com um modelo de estatutos que em muitos casos não se adequa às suas necessidades, mas que em virtude do seu peso nas negociações a FPF fez vingar. E agora é a FPF que se arrisca a não cumprir com o definido.

Estou em crer que na segunda-feira a situação estará resolvida, como é em hábito em Portugal. Ainda assim fica um mau exemplo, daqueles a que todos tiveram de se sujeitar.

José Manuel Meirim disse...

O Gaspar acentuou bem o contrasenso.
JMMeirim