Recebemos do Luís Leite um texto que agora se publica e agradece.
Para o Presidente do Comité Olímpico de Portugal, no que respeita aos Jogos Olímpicos de Inverno – Vancouver 2010, o importante foi estar presente. Mesmo que o mais que honroso último lugar do brilhante Danny Silva, único atleta português presente nos 15Km de Ski de Fundo, aproxime dos feitos igualmente honrosos dos países equatoriais que não têm de todo nem neve nem gelo, só calor e muita humidade.
Ao ler a notícia publicada no site do COP e que tanto interessou os portugueses, glorifica-se:
1) “O concretizar de um sonho (chegar ao fim) que terá parecido impossível e que afinal se repetiu em duas ocasiões”;
2) “A bandeira portuguesa foi hasteada com solenidade no dia anterior à abertura dos Jogos e Portugal participou no desfile (…)”;
Por mais que se procure no texto, não se encontra nem a classificação (último lugar) do nosso brilhante representante, nem o número de membros que compuseram tão digna e brilhante representação olímpica nacional (5? ,7?, 9?). Ficamos sem saber.
Também ficamos sem saber qual o papel do COP, nas últimas olimpíadas, na procura de soluções para conseguir uma representação ainda mais brilhante, embora se faça eco da brilhante receptividade junto da comunidade portuguesa no Canadá, do brilhante esforço do Presidente do COP de “susceptibilizar portugueses residentes no estrangeiro ou os seus descendentes, que pratiquem desportos de Inverno, de optarem pela nacionalidade portuguesa, o que nos permitiria ter representações mais numerosas no futuro”.
Brilhantíssimo! Nunca fizeram nada! Esqueceram-se! Agora é que vai ser!
Enquanto houver o Danny Silva vai o Danny Silva! Se não se deixarem voluntariamente susceptibilizar os luso-canadianos, luso-americanos, luso-escandinavos, luso-suíços, luso-franceses, luso-austríacos, etc., continua a ir o Danny Silva mais a voluntariosa e brilhante delegação do COP.
Ficámos a saber que o objectivo não é melhorar de último para uma posição um pouquinho menos última. O objectivo é mesmo ter uma representação mais numerosa (de últimos lugares?), que permitiria levar mais brilhantes e fanáticos dirigentes e funcionários do COP aos Jogos Olímpicos de Inverno (7? 11, 13? 25?).
O que importa mesmo é estar presente. Quem não gostava de uma passeatazinha à borla ao Canadá?
Nós somos é invejosos!
Para o Presidente do Comité Olímpico de Portugal, no que respeita aos Jogos Olímpicos de Inverno – Vancouver 2010, o importante foi estar presente. Mesmo que o mais que honroso último lugar do brilhante Danny Silva, único atleta português presente nos 15Km de Ski de Fundo, aproxime dos feitos igualmente honrosos dos países equatoriais que não têm de todo nem neve nem gelo, só calor e muita humidade.
Ao ler a notícia publicada no site do COP e que tanto interessou os portugueses, glorifica-se:
1) “O concretizar de um sonho (chegar ao fim) que terá parecido impossível e que afinal se repetiu em duas ocasiões”;
2) “A bandeira portuguesa foi hasteada com solenidade no dia anterior à abertura dos Jogos e Portugal participou no desfile (…)”;
Por mais que se procure no texto, não se encontra nem a classificação (último lugar) do nosso brilhante representante, nem o número de membros que compuseram tão digna e brilhante representação olímpica nacional (5? ,7?, 9?). Ficamos sem saber.
Também ficamos sem saber qual o papel do COP, nas últimas olimpíadas, na procura de soluções para conseguir uma representação ainda mais brilhante, embora se faça eco da brilhante receptividade junto da comunidade portuguesa no Canadá, do brilhante esforço do Presidente do COP de “susceptibilizar portugueses residentes no estrangeiro ou os seus descendentes, que pratiquem desportos de Inverno, de optarem pela nacionalidade portuguesa, o que nos permitiria ter representações mais numerosas no futuro”.
Brilhantíssimo! Nunca fizeram nada! Esqueceram-se! Agora é que vai ser!
Enquanto houver o Danny Silva vai o Danny Silva! Se não se deixarem voluntariamente susceptibilizar os luso-canadianos, luso-americanos, luso-escandinavos, luso-suíços, luso-franceses, luso-austríacos, etc., continua a ir o Danny Silva mais a voluntariosa e brilhante delegação do COP.
Ficámos a saber que o objectivo não é melhorar de último para uma posição um pouquinho menos última. O objectivo é mesmo ter uma representação mais numerosa (de últimos lugares?), que permitiria levar mais brilhantes e fanáticos dirigentes e funcionários do COP aos Jogos Olímpicos de Inverno (7? 11, 13? 25?).
O que importa mesmo é estar presente. Quem não gostava de uma passeatazinha à borla ao Canadá?
Nós somos é invejosos!
13 comentários:
o importante nao e so estar presente. Se souber a realidade e se tem seguido as noticias iria ver que o atleta fez tudo para la chegar. Representou o seu pais de forma que podia, ja que segundo as noticias foi ele que nao so sonhou mas investiu do seu bolso para por la a nossa bandeira. ISSO VALE OURO E PORTUGAL DEVE DE AGRADECER! O que e que voce tem feito para o seu pais?
Carlos
farto-me de criticas sem pesquisa! existe dados publicados que respondem as questoes neste artigo. Delegacao=3 (parece a mais pequena presente)
Segundo a carta olimpica a defesa do ideal Olimpico promove a pratica desportiva e solidariedade humana... em nenhuma parte menciona que so deve de ir quem gahna medalhas ou para beneficios financeiros.
Fabio
É curioso verificar que há anónimos que, brilhantemente, não são anónimos e que estão ao nível (brilhante) da brilhante representação olímpica de Portugal.
É pena que, em ambos os casos, o português não seja brilhante. Será mesmo que alguém quer saber o que é que eu tenho feito pelos meus pais? Ou que os acentos ortográficos tenham sido abolidos?.
Mas o importante é estar presente...
E, já agora, os últimos são os primeiros, não é? E os primeiros levam ouro, não é?
Brilhante!!!
As "novas oportunidades" também dão diplomas do 12º ano a quem (coitadinho) também os merece, sem saber nada das disciplinas do 12º ano... Brilhante!
Serão os anónimos do clube das "novas oportunidades"?
A ironia pode ser uma arma poderosa.
Porém, não há almoços grátis e o actual momento do desporto é grave.
A entrevista da Bola é patética e demonstra o principal:
Há consequências quando um alto dirigente falha e depois eticamente não se demite.
A entrevista diz que a sua organização está a ter dificuldades na obtenção de fundos das empresas.
Isto já se sabia que ia acontecer desde Agosto de 2008.
As organizações e os dirigentes responsáveis não põem na mão de pessoas incapazes, dinheiro e poder para continuarem a desbaratar recursos privados e públicos.
O Reino Unido definiu semanas antes de Vancouver que ia lutar por três medalhas.
É assim nos países onde existe ética desportiva e olímpica.
O quadro do apoio aos atletas olímpicos é ineficiente e ineficaz e prejudicando os atletas que são o melhor do desporto é miserável.
Que apoio teve Danny Silva? Ou não tendo apoio porquê que não teve apoio? Há uma política para os Jogos Olímpicos ou não há?
A política dos Jogos Olímpicos é para ser discutida com um individuo que se diz chamar Carlos e Fabio e que escreve um comentário de 8 em 8 minutos?
Ninguém quer ver, ouvir e falar.
Este era o quadro em 2008 e passaram-se dois anos.
Não era precisa uma bola de cristal.
Há uma deriva objectiva do desporto português.
Pelos piores motivos, a inimputabilidade está demonstrada e as responsabilidades de inúmeros parceiros privados e públicos também.
O país não está em condições para sobressaltar o desporto.
O desporto não está preparado para demonstar responsabilidade perante recursos que solicite ao país.
Há imenso para fazer.
Temos muitos milhares de praticantes de Ski que todos os anos, durante o Inverno, rumam à Serra Nevada, aos Pirenéus e aos Alpes para praticarem a sua modalidade. Alguns até nem são nada maus.
Assim e como pretendo ser construtivo, sugiro que para o COP levar mais gente aos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, abra inscrições nos Hotéis frequentados pelos portugueses (não dá muito trabalho, a Federação ajuda, descansem).
Como o objectivo é participar, certamente seria possível, pelo menos, levar um conterrâneo a cada especialidade que envolva neve, continuando a coleccionar prováveis e honrosos últimos lugares. Só que assim eram mais. Não tinha que ser o heróico Danny Silva a ter que ouvir sozinho os aplausos dos que ficaram cá.
Com a vantagem adicional de assim também poder viajar toda a Comissão Executiva do COP. É uma questão de quotas.
E de honroso brilhantismo.
2008 foi um ano nuclear.
Todos tínhamos as maiores expectativas para Pequim.
Face ao desastre, mesmo que relativo, havia que manter as mais altas responsabilidades e actuar segundo princípios éticos.
Havia que ser consequentes e isso não aconteceu.
Houve decisões fundamentais que haveria que assumir e isso não foi feito, a saber:
- O que é que aconteceu em Pequim?
- O que é o desporto português no contexto europeu?
- Etc.
Esta geração e estes dirigentes serão conhecidos como irresponsáveis e ignorantes pelo que não fizeram e pela ausência de coragem, visão e perfil superior.
A inimputabilidade é uma peçonha que alastra e toca tudo e todos.
Desculpe lá Fernando Tenreiro, mas quando diz que "todos tínhamos as maiores expectativas para Pequim" quem são "todos" e o que eram essas "maiores expectativas"? As do Sr. Comandante? O tal que perdeu o controlo dos nervos?
É que eu, por exemplo, nunca acreditei naquelas 4 ou 5 medalhas...
Para tal precisávamos de ter 12 a 15 medalháveis. Que não tínhamos. Ou então, muita, muita sorte!
Mas a sorte dá muito trabalho, como sempre disse o Prof. Mário Moniz Pereira.
Oh Carlos você acha que o sonho pode ser transformado em critério de selecção olímpica ?
Luís A.Silva
Não é por nada mas o Sr Luis Leite já começa a chatear com as suas "bocas da treta"! Se seguirmos o link vemos que a pessoa é arquitecto e que até já praticou um atletismozinho em tempos. Como arquitecto não sei nada da sua obre e como atleta muito menos! Mas sabe, penso eu de que, português e sabe glozar com os soutros sobre os seus erros...
Mas o homem , como escreveu em texto anterior, é um "intelectual evoluído", não é nada desses intectualóides que até gostam de futebol e, por isso, são atrasados mentais, segundo a sua teoria...
Mas, já agora, para ficarmos todos esclarecidos, diga lá quantos projectos seus figuram nas revistas internacionais de Arquitectura, como por exemplo na "Architecture Now da Taschen" e diga lá quantos mundiais e europeus ganhou enquanto foi atleta! Mostre lá a sua qualidade homem! Para ficarmos a saber se você dia o que sabe realmente ou se é só mais um a "mandar bocas" para intelectual ver! Ah e não se desculpe nos "anónimos" para se furtar ao repto!
Para que conste:
Não respondo directamente a anónimos.
Anónimo = cobarde.
Não me apetece lidar com cobardes.
A minha colaboração neste blog é crítica séria, embora por vezes irónica.
Como diz Fernando Tenreiro, a ironia é uma arma poderosa.
O nível dos posts que aparecem aqui é elevado. O mesmo já não se poderá dizer da participação de alguns anónimos ou pseudo-anónimos.
A delegacao de Portugal presente nos Jogos Olimpicos de Inverno foi composta por 3 pessoas o atleta Danny Silva que foi o porta-estandarte. Os restantes desconheco.
Video caseiro disponivel em http://aladerei.e-xadrez.com/wp-content/uploads/2010/02/HPIM6285.avi
Os post's têm qualidade, o que vc não entende é que estamos fartos dos seus comentários. Diga lá quantas "passeatas" fez com o atletismo à "pala" do erário público ou quanto recebeu em "senhas de presença".
Respondo a Francisco Vieira, pessoa que desconheço, provavelmente da área do Xadrez e cujo perfil não está disponível:
O que se vê no vídeo são Danny Silva e mais duas pessoas não identificáveis. A delegação do COP inclui, tanto quanto se sabe, pelo site do COP, pelo menos mais o Presidente, O Secretário-Geral e um funcionário, que tirou as fotografias. Já vamos em quantos? 6pessoas (1+5). Pelo menos...
Quanto ao anónimo que ("à pala") fala por ele e por toda a gente, não lhe respondendo directamente, porque não merece, apenas afirmo que nunca recebi nem um cêntimo em senhas de presença (?) em toda a minha vida.
Tenho muita honra em ter chefiado muitas Selecções Nacionais de Atletismo e ter entregue pessoalmente, nas pistas, a bandeira nacional, a muitos medalhados do Atletismo Português, para darem a respectiva volta de honra (Naide Gomes, Nelson Évora e muitos outros).
Em Campeonatos do Mundo e da Europa, por exemplo, tive que liderar e tratar sozinho de toda a logística burocrática de delegações de três dezenas de atletas ou mais. Com grave prejuízo para a saúde, dadas as poucas horas de sono diárias e o excesso de trabalho.
Portanto, não admito a um qualquer cobardolas anónimo que desdenhe das minhas funções enquanto fui dirigente.
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