«Beckham em Paris seria certamente bom para os centros comerciais. Gosto muito dele como jogador, mas já não é o futebolista que era. Se ele vier para Paris irá fazer outra coisa que não futebol»
Platini (Presidente da UEFA)
Vicente Moura (Presidente do COP)
47 comentários:
A senhora bem poderia também colocar esta declaração que ficava bem na galeria do bater no fundo:
"Com a publicação do Decreto-Lei nº 98/2011, de 21 de Setembro, que cria o Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., iniciou-se o processo de fusão do Instituto do Desporto de Portugal, I.P. e do Instituto Português da Juventude, I.P..
O processo de fusão decorrerá sob a responsabilidade da Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., Dra. Lídia Garcia Praça, nomeada com efeitos a 25 de Outubro de 2011, com a colaboração do Presidente do Instituto do Desporto de Portugal, I.P. Mestre Augusto Fontes Baganha, e da Presidente do Instituto Português da Juventude, I.P., Dra. Helena Alves.
A bater no fundo é relativo estão projectados para chefes jovens que trabalharam com Vic. Moura como Al. Mestre, Aug. Baganha e Már. Teixeira falta o J.M. Costa. Seguindo a sugestão de MJCarvalho está o desporto a bater lá?
Bater no fundo:
O que seria uma "representação condigna" em Londres 2012?
Ninguém sabe, nem quer saber...
A representação condigna é o bater no fundo aceite pela senhora velha e que a nova não redefine.
A bater no fundo:
Desportivamente e na globalidade, Portugal nunca bateu nem baterá no fundo, porque nunca saiu de lá.
É pois, indiferente, e ainda mais indiferente no contexto economico-financeiro actual, se há ou não fusão de institutos públicos e quem são as individualidades que a eles presidem.
Tal como é indiferente e totalmente irrelevante o que diz o Senhor Comandante, como indiferente e irrelevante, no mapa olímpico internacional é o C.O.P.
O que existe em Portugal é uma indústria de Futebol profissional extremamente lucrativa para alguns, embora tecnicamente falida e em que os jogadores são quase todos estrangeiros.
De resto, há muito que se perdeu a noção de moral e de ética e a irresponsabilidade e a incompetência florescem e permanecem sempre impunes.
Safam-se os espertos.
Não somos capazes enquanto país e, mais grave, enquanto nação, que deixámos de ser com a partidocracia.
Ponto.
Por que razão o Sr. Comandante não pede uma ajudinha ao CR7, ao José Mourinho e ao Vilas-Boas?
Metade de um vencimento mensal dos três somados dava para pagar a estadia em Londres da nossa "representação condigna"...
Outra ideia: Se fosse cobrada uma taxa adicional especial de 1% do vencimento dos futebolistas estrangeiros que jogam em Portugal, estava o problema resolvido e ainda sobrava muito dinheiro para a tal "representação condigna" que ninguém sabe o que é.
Assim é que é Professora Maria José. Não são precisas muitas palavras para destapar a senescência (nalguns casos precoce) destes responsáveis do nosso desporto. Basta citá-los. O que não se consegue é vislumbrar qual o grau de complexidade que o desporto alcança nestas mentes. Será que o presidente do COP também faz correlações entre população e medalhas? Se assim é deve andar preocupado. Será que tem outros pensamentos? Se não tem dinheiro para a representação olímpica (digna) em Londres, poderia começar por repensar o número de atletas que perspectiva "levar" para a capital do Reino Unido. Será que os gastos com as viagens, com a comitiva de acompanhantes, com a logística, com a casa de Portugal em Londres (para receber políticos de ocasião, para beberetes e algumas conferências de imprensa)são proporcionais às carências do desporto português e, sobretudo, às carências que se verificam nas condições de treino de muitos atletas? Acima de tudo devemos congratular-nos pelo facto do presidente do COP já ter esquecido (será que esqueceu?)aquela coisa de organizar os Jogos Olímpicos na nossa terra. Vão ver que ele ainda vai voltar ao tema.
Um português que se bate tão tenazmente por participações olímpicas condignas, não deve ser condenado. Venham lá mas é mais relações de países com mais medalhas e menos habitantes.Os autores desses estudos não percebem mas andam mais próximos do discurso do presidente do COP do que julgam. Até o ajudam nas suas análises. Nosso Senhor nos valha...
Já agora convém recordar que sobre o assunto da participação olímpica já se disse o que a Maria José cita e o seu contrário.Cf: http://www1.ionline.pt/conteudo/134714-olimpismo-vicente-moura-garante-que-projeto-olimpico-nao-sofreu-nem-vai-sofrer-cortes-verbas
O anónimo das 12.31h, com quem concordo no essencial do que escreveu, esqueceu-se de explicar:
1)Por que razão "os autores desses estudos (que eu saiba só há um) não percebem mas andam andam mais próximos do discurso do Presidente do COP do que julgam"; e porque razão "Até o ajudam nas suas análises";
2)Como é que "Nosso Senhor" nos pode valer.
Vicente Moura não sai de lá, mesmo que a representação condigna não o seja, por falta de dinheiro ou de medalháveis.
As passeatas a Londres dão um jeitão e o ordenado faz muita falta.
A meio do Jogos, vai outra vez perder a cabeça e culpar os atletas.
A seguir aos Jogos, vai culpar o(s) Governo(s).
Vivemos num país de subsídio-dependência… E quem paga esses subsídios somos NÓS!
Se uma companhia de dança ou de teatro não tiver subsídios, os preços dos bilhetes terão de ser elevadíssimos e quem não tem dinheiro não vai lá… logo, sem público terão de fechar as portas!
O mesmo se passa com as federações e agora com o COP.
Nada têm produzido para a economia do país (exemplo: o estádio do Algarve)… retirem-lhes os subsídios e verão o que acontece… aliás, já aconteceu com aquela federação que no primeiro semestre deste ano recebeu 93 mil e tal euros e a seleção não foi a um campeonato do mundo na Malásia, quando os atletas no europeu (estamos a falar de cadetes e juniores) ganharam uma medalha de prata e duas de bronze!
Com o “regresso” do LL na pele de um “qualquer anónimo” o colectividades voltou a ter piada!
Ao anónimo das 15:42
Vários senhores, sobretudo da área da gestão do desporto, já enveredaram por esse tipo de análise (por ex: Gustavo Pires, Mário Teixeira).
Estas análises colam-se ao Sr. Comandante e aos seus métodos de gestão olímpica pela simples razão de que a lógica de análise é a mesma. O desenvolvimento do desporto observa-se no número de medalhas portanto a nossa preocupação principal são as medalhas. É demasiado simplista mas tem sido assim. As análises centradas nas medalhas leva a que os responsáveis definam os objectivos em termos de medalhas. Na sua essência o raciocínio parece estar certo. O problema é que o nosso desporto, pela sua dimensão actual, não suporta a responsabilidade de tais objectivos. O nosso desporto carece de metas e objectivos muito concretos noutros factores de desenvolvimento dos quais raramente se fala, nem aqueles que fazem contabilidade das medalhas e da população nem o Sr. Comandante, nem os principais responsáveis políticos do nosso desporto. Todos sabem quais são os principais factores de desenvolvimento. Porém, apenas lhe refiro um em especial: a formação de treinadores. Temos nós treinadores em número em quantidade e em regime profissional para alimentar um sistema de alto rendimento capaz de competir com os melhores? Estou convicto que não temos.
O sr Comandante quando administra os dinheiros da preparação olímpica e fala em medalhas saberá que o sistema não existe? Isto é só um exemplo. É por isto que eu penso que não há melhor complemento para o discurso (ou não-discurso) habitual do Sr.Comandante do que as análises simplistas das medalhas, relacionadas com o número de habitantes ou com o PIB.
A referência ao Nosso Senhor é apenas um pedido de socorro. Se dos homens não vem melhor, ergamos o nosso olhar...
O ministro do desporto esteve na TVI e não falou de desporto porque a jornalista não lhe fez perguntas sobre desporto e podia ter falado sobre as medalhas de londres, as carências do cop e o momento do futebol.
Descobri o que será "uma representação condigna em Londres 2012"!
Será exactamente o oposto daquilo que Vicente Moura fez em Pequim 2008.
Como vêem, não foi difícil...
Anónimo das 20.32:
Você provavelmente não sabe, desconhece concerteza, que temos actualmente alguns dos melhores treinadores do mundo, com um prestígio internacional ao mais alto nível.
Não falando do Futebol, só no Atletismo, temos João Campos, João Ganço e Abreu Matos no top mundial, embora exista uma segunda linha de grande categoria.
Qualquer um deles consegue viver do seu trabalho como treinador, embora merecessem muito mais atenção e respeito.
No Atletismo, a formação de treinadores sempre se fez e com os resultados conhecidos.
Nas outras modalidades também temos excelentes treinadores.
O problema não está nos treinadores que temos.
Está na mentalidade e falta de conhecimento dos responsáveis políticos pelo Desporto, que sempre estiveram MUITO ATRÁS do nível dos melhores atletas e treinadores.
Ao anónimo das 13:38
Então sou eu é que não percebo nada de desporto...
Aqui eatá a desmonstração mais evidente daquilo que são as suas fontes de conhecimento sobre o desporto.
Concordo consigo que todos os treinadores que citou, aos quais poderia juntar outros de outras modalidades - uns que já obtiveram medalhas e outros que não as tendo obtido colocaram desportistas na elite internacional das suas modalidades - são dos melhores do mundo. Onde é que está o seu erro? Onde é que está a sua contradição? É que ao citar o exemplo dos treinadores você quer transmitir a ideia de que nessa área estamos bem. Você quer dizer que nesse aspecto nós somos competitivos com os melhores. Faltam-nos políticos. Essa é boa. Fala dos treinadores portugueses como se nesse aspecto nós fossemos altamente competitivos. Você está profundamente equivocado e é por haver "especialistas", como você parece ser, com estas opiniões, que existem muitos dirigentes federativos e confederativos e Comandantes que defendem que ao desporto nacional falta é mais dinheiro para alimentar o topo. Será que você faz a mais pequena ideia de qual é a competência média dos treinadores dos atletas mais jovens no nosso país? Será que você faz alguma ideia da qualidade técnica - desportiva - dos professores que nas diferentes modalidades funcionam no desporto escolar? Mesmo nos seniores você faz alguma ideia da qualidade média dos treinadores nas diferentes modalidades? Estas são perguntas de retórica. Você já demonstrou - é mais do que evidente - que as suas análises se centram nas consequências do processo desportivo de elite - as medalhas - e jamais nas causas do nosso subdesenvolvimento - a formação de treinadores é apenas um exemplo como factor determinante. Ignorando tudo isto você quer levar os incautos que o ouvem ou leem a acreditar que o problema está - sobretudo - nos políticos. Você está erradíssimo.São pessoas como você, alguns no dirigismo desportivo, que que vão alimentando a fraca qualidade dos decisores políticos. Tivessemos nós uma forte, bem formada, esclarecida e contundente classe de treinadores e tudo poderia ser diferente. Já reparou, por acaso, qual é a realidade dos orgãos representativos da classe de treinadores nas diferentes modalidades. Existem algumas associações das quais é raro ouvir uma notícia um parecer uma intervenção ou o que quer que seja. De vez em quando fala-se da APTN com o seu congresso e pouco mais. Isto para si não é um sinal extremamente ruidoso da total falta de dinamização de uma classe nuclear do desporto? Em que desporto é que você tem andado ou tem observado? Descentre-se da sua obssessão das medalhas e perceberá que as medalhas são apenas o fim da linha. Perceberá, também, que nem só os políticos são os culpados. O problema principal é que os políticos falam, legislam, decidem, opinam e raramente são sujeitos ao contraditório. São totalmente livres de asneirar a seu belo prazer. Veremos o que acontecerá quando a nova presidenta do IPDJ (será que é verdade?)começar a opinar sobre desporto. Meu caro não se esqueça de lhe arremessar com as suas ideias sobre medalhas.
A palavra "condignamente" serve para esconder a indigência, tal como a palavra "ética", muito usada, serve para continuar a esconder a sua ausência.
O problema está nos políticos?
Está, quando nada percebem de desporto...
O problema está nos dirigentes?
Está, quando nada percebem de gestão e organização do desporto...
O problema está nos treinadores e nos professores de educação física e de desporto escolar?
Está, quando não possuem competências técnicas e pedagógicas...
O problema está nos atletas e competidores?
Está, quando não alcançam as medalhas...
O problema está numa discussão de anónimos?
Está porque falam, falam, falam, mas não podem ser responsabilizados pelo que dizem... nem sabemos o que fazem, pois são anónimos!
Temos problemas em todo o lado, mas os problemas se existem, existem para ser resolvidos. Se não há resolução para eles, então não são problemas!
Porque também temos bons políticos, bons dirigentes, bons professores de educação física e bons treinadores (alguns que formam SERES HUMANOS nos escalões de formação) tal como temos bons atletas e bons competidores - alguns que nem medalhas alcançam porque não competem!
Será que só estamos preocupados com Londres?... O que podem dizer estes anónimos todos sobre uma medalha em Londres no hóquei em patins? Ou no golfe? Ou no Karaté?
Não generalizemos, pois o que me parece é que neste debate de anónimos cada um defende SÓ a sua dama!
Platini em duas linhas pôs o desporto a bater no fundo! Tal como o Presidente do COP!
A Prof.ª Maria José com duas citações mostrou-nos onde chegámos... e João Boaventura em duas linhas disse tudo! Os meus parabéns!
O que vamos nós fazer? Por mim vou continuar a ensinar e treinar crianças e jovens todos os dias da semana sem estar preocupado com medalhas. Só porque a criança, o jovem e o Homem estão primeiro que o desportista ou o competidor.
Caro Armando Inocentes:
A sua frase "se não há resolução para eles (os problemas) não são problemas" não é verdadeira.
Pela simples razão de que há problemas que existem e não têm solução.
A sua ideia de "continuar a ensinar e treinar crianças todos os dias da semana sem estar preocupado com medalhas" é uma ideia banal, é o que todos os professores fazem, sem que o país evolua, tanto no Desporto como em qualquer outra área...
A sua ideia de que "a criança, o jovem e o Homem estão primeiro que o desportista ou o competidor" também é uma ideia banal, pouco exigente; e não há contradição na eventualidade de se conseguir tudo, incentivando os melhores a progredirem...
O problema, na minha opinião, está precisamente no facto de em Portugal raramente sermos capazes de, organizadamente, descobrirmos talentos que se predisponham, numa primeira fase, a praticar desporto de competição federado em maior quantidade e, numa segunda fase, promovendo o mérito, a levarmos os melhores de entre os melhores a predisporem-se, conscientemente, a enfrentar o desporto de alto rendimento numa perspectiva profissional.
O curioso é que, sempre que alguém apostou a sério neste modelo, conseguiu grandes resultados internacionais que honram o nosso país.
O que não se compreende é esta ideia ridícula que governos consecutivos transmitiram para a Escola, de aceitar e validar a mediocridade como boa, ensinando crianças e jovens sem outros objectivos para além da mediania "suficiente" do "façam desporto porque é formativo do carácter e faz bem à saúde".
A verdade é que em todo o mundo e bem ou mal, os países são comparados desportivamente pelo número de medalhas que conquistam e não pelos efeitos saudáveis da prática desportiva informal ou da actividade física indiscriminada.
Bem ou mal?
Caro Anónimo das 20.44:
O que faz V.ª Ex.ª diariamente para solucionar os problemas que têm solução?
Será que se limita a equacionar os "problemas que existem e não têm solução"?
Pergunto de novo: "em todo o mundo, os países são comparados desportivamente pelo número de medalhas", bem ou mal?
Ou será que esta "verdade" está falseada?
Armando Inocentes
O anónimo das 20:44 não tem solução para coisa nenhuma. É um "treinador de bancada" que gosta muito de desporto, vê muito desporto de muitas modalidadeds e acha (o achismo é a sua verdadeira ciência)que a força/valor dos países e do seu desporto se mede exclusivamente pelo número de medalhas. Desporto juvenil, desporto escolar só se for para descobrir e desenvolver talentos, se assim não for nem merece a designação de desporto. Desporto ou pugna pela excelência ou, pura e simplesmente, não merece tal nobre designação. A ignorância sempre foi atrevida e às vezes perigosa. Quando esta gente "aterra" num lugar de decisão ou de liderança tornam-se,então, especialmente perigosos.
Apesar de tudo, acredito e tenho fé que, com este sectarismo, acabam sempre "varridos" e voltam de novo para de onde vieram, as bancadas. Aí, munidos de bloco de notas, vão fazendo a contabilidade das medalhas que alguns atletas, treinadores e dirigentes vão conseguindo produzir neste desporto nacional, miserável e subdesenvolvido, que não merece analistas, opinadores e teóricos tão sublimes e competentes. Pensa que a este homem lhe passa pela cabeça que o desporto também pode ser educativo e formar seres humanos mais equilibrados, participativos, resilientes, assertivos e, sobretudo, mais felizes, mesmo não conquistando medalhas?
Bem haja pela sua opinião.
Caros Armando Inocentes e Anónimo das 00.24h:
1) Alguma afirmação que fiz é falsa?
2) Chamar-me "treinador de bancada" é abusivo, não frequento bancadas nem sou treinador de qualquer modalidade desportiva;
3) Chamar ignorante a alguém que não se conhece, sem sequer contrapor quaisquer argumentos, é pouco inteligente e apenas uma fuga para a frente;
4) As considerações que fazem, sobretudo o anónimo, revelam que não leram com atenção o que escrevi, já que defendi que é possível conciliar a formação integral de jovens e, simultaneamente, fazer a prospeção e deteção de talentos; o problema é que o nosso sistema de ensino (sou professor há mais de 30 anos), salvo raras e honrosas exceções, puxa para baixo e não empurra para cima; preocupa-se muito com os medíocres que não querem fazer nada, mas não valoriza nem incentiva os alunos que se destacam pela excelência; a "inclusão" nivelando por baixo, tem sido a preocupação fundamental, na formação de professores nos últimos 20 anos e, consequentemente, em todo o ensino, como bem sabem; como não consigo aturar mais o fingimento que é a "Educação" (?) em Portugal, solicitei a reforma antecipada, pois estou farto de remar contra a maré e tenho mais que fazer;
5) Esclareço que não sou "perigoso" porque não tenho o mínimo interesse em "aterrar" em lugares de decisão"; o que fiz e como fiz já está feito; dei sempre o máximo e puxei sempre para cima;
6) A sociedade portuguesa, não só os políticos, enveredou claramente por um caminho de mediocridade, incompetência e corrupção (salvo raras e honrosas exceções), que nos levou ao estado em que estamos e com o qual não me conformo; por isso continuo a comentar neste espaço enquanto entender e quiserem publicar as minhas ideias.
Atenciosamente.
Os meus agradecimentos ao anónimo já de hoje, às 00.24. Pena ser anónimo também...
Eu percebo o que diz (ou quer dizer!)o anónimo das 20.44, mas aguardemos as respostas solicitadas.
Os meus cumprimentos.
Como era expectável, as respostas não apareceram...
Anónimo das 12.04h:
Não sei a que perguntas se refere.
Já apresentei todos os meus argumentos e insisto em que, em todo o mundo, os países se comparam e são comparados pelo número de medalhas obtidas nas grandes competições nas diferentes modalidades e no cômputo geral, com especial relevância para os Jogos Olímpicos.
Que mais quer que lhe responda?
O que fiz e o que faço diariamente para solucionar os problemas que têm solução?
Nesta qualidade de anónimo, só lhe posso dizer que dei muito de mim ao Desporto nacional, resolvendo muitos problemas que tinham solução e vendo-me impedido de resolver muitos outros que também tinham solução.
Agora, para mim, resta-me escrever.
Seja como for, aquilo que sou e fiz pouco interessa para o debate, que infelizmente não existe.
Pergunto de novo: "em todo o mundo, os países são comparados desportivamente pelo número de medalhas", bem ou mal?
BEM ou MAL?
Ou será que esta "verdade" ESTÁ FALSEADA?
É indiferente se É BEM ou MAL.
É assim, porque a vida e o mundo são assim e não são alguns portugueses românticos que vão mudar o mundo.
A referência mundial, em todas as áreas da actividade humana é, sempre foi e será a EXCELÊNCIA, não são a mediania ou a mediocridade.
E você sabe muito bem que isto é verdade...
Respeitosamente.
Compararmos os países por número de medalhas deveria ser feito ao mesmo tempo que se comparasse esses países pelo número de praticantes regulares de desporto, pelos indíces de corrupção, pelo PIB per capita e até pelo número de funcionários públicos e seus vencimentos!
Já aqui disse alguém, não podemos comparar situações diferentes - temos é de comparar as semelhantes. Ou então comparemo-las mas com o baralho todo em cima da mesa!
Não é indiferente se é BEM ou é MAL... recomendo nova leitura do comentário de João Boaventura.
A EXCELÊNCIA é o topo da pirâmide... e isto não é romantismo, só alguns a atingem - há que esclarecer em que condições e com que condições.
As condições de igualdade na competição são um mito no desporto!
E quantos desses são obrigados a abandonar as suas carreiras por lesão?
E quantos desses encontram a morte no caminho?
Quando entrei na carreira docente (também!) a perspectiva era a reforma aos 55 - o anónimo foi um privilegiado -, pois as regras mudaram a meio do jogo... dado que agora só me reformarei aos 65.
E se se viu impedido de resolver muitos problemas que tinham solução, não é o único, mas compete-nos denunciar essas situações.
Por isso apresentei as minhas "ideias banais".
Já agora, também discordo da sua ideia de que o debate não existe - aqui, no Colectividade Desportiva, existe!
Igualmente, os meus cumprimentos.
A comparação entre países não é nem nunca foi relativizada ou contextualizada para além do rendimento "per capita".
No Desporto, mede-se em medalhas e por milhões de habitantes.
Se fosse relativizada e contextualizada, o Burkina Faso e a Somália estariam certamente no topo.
Quanto ao resto, não se justificam mais comentários, já que tudo está dito.
Cumprimentos.
Ao anónimo das 00:34
Justificam-se mais comentários sim. O que pode dizer é que de si não veremos mais comentários sobre este assunto.Continuo a pensar que você está errado e que o seu erro principal é partir do princípio de que só há uma forma de praticar desporto. Ou é para pertencer a uma elite e conquistar medalhas ou nada. Tudo o resto são caminhadas, inuteis para a saúde. Julgo, também, que esse seu apego ao ideal de excelência como se tudo o resto não contasse para nada (pois para si o valor desportivo de um país só se mede pelos resultados de excelência) é uma postura perigosa inspirada e inspiradora de atitudes ainda mais perigosas para a sociedade.A sua intolerância relativamente à mediania e à falta de talento bem podem ser motes para movimentos radicais com outros propósitos. Outro erro em que você incorre tem a ver com este simples facto: eu pessoalmente nada tenho contra a excelência no desporto, nas artes, na literatura, na ciência e até na política. Que os melhores tenham todas as condições para medrar. Estaríamos numa sociedade ideal. Mesmo assim tem de haver espaço e soluções para todos, mesmo para os menos aptos. As soluções encontradas para todos aqueles que não têm talento devem igualmente contar na contabilidade do valor desportivo de um país.Outro erro, para finalizar, tem a ver com essa sua convicção, que não faço ideia em que referências se baseia (aliás, você está convencido certamente de que só há um estudo sobre o assunto das medalhas e que deve ser o seu)de que o desporto de um país só se avalia pelas medalhas conquistadas. Alerto-o, no mínimo para as políticas há muitos anos expedidas pelo Conselho da Europa sobre o chamado Desporto para Todos bem assim como para as avaliações que têm sido feitas nos estados-membro sobre este mesmo desporto.Estão todos errados? Só você é que leva o passo certo? E as políticas desportivas de diferentes estados europeus sobre o desporto para todos ou desporto de recreação? E as práticas - para todos - lançadas por muitas federações de modalidade? Obviamente, para si, também não contam para nada. São só caminhadas para a saúde sem qualquer significado desportivo. É por tudo isto que continuo a pensar que você apenas expõe um mix de arrogância com ignorância. Estude, também, um pouco da história do desporto ao longo dos séculos. Mal não lhe fará certamente.Sugiro-lhe por exemplo o seguinte: Dunning, E.G,Maguire,J.A.,Pearton,R.E (1993) The Sports Process, A Comparative and Developmental Approach. Human Kinetics Publishers
Anónimo das 22.10h:
Para seu espanto, concordo com quase tudo aquilo que diz serem as minhas ideias sobre Desporto.
O desporto federado, de nível médio, sempre existiu e existirá e ainda bem. É competitivo, estimulante e aliciante para os interessados, cujo objectivo é sempre a superação.
Quanto ao desporto de recreação, toda a gente sempre o fez quando lhe apeteceu. É uma brincadeira como qualquer outra.
Para que é que o Estado se mete nisso?
Resta a "actividade física", um paradoxo que ainda ninguém conseguiu explicar. Será tudo o que mexe?
Quanto à História do Desporto, mundial ou nacional, meu caro, não lhe mostro a minha biblioteca.
Só lhe digo, sem falsas modéstias, que estou à-vontade, na certeza de que ninguém sabe tudo.
E escusa de vir com bibliografia, que eu não teria tempo para replicar com mais bibliografia, nem estou para isso (muito menos consigo), porque já tenho idade e experiência de vida para formular as minhas próprias sínteses.
Ah! E não sou ignorante, não! Admito ser um pouco arrogante, mas isso é só para o irritar...
Salut!
Quando se desconhecem causas ou não se conseguem fundamentar as posições, não se justificam mais comentários.
Recordo aqui o post “Uma lei para todas as modalidades desportivas?” de Victor Martins, publicado em Março, onde caracteriza o desporto como:
"- Desporto Negócio (não há que ter medo da palavra) e Desporto profissional. (No desporto negócio devem ser incluídas as “escolinhas” de futebol por nada ter a haver com a formação tradicional do jogador de futebol e das outras modalidades).
- Desporto não Profissional (Modalidades de Alto Rendimento/Alta competição).
- Formação Desportiva (Formação Geral e sob Contrato de Formação Desportiva).
- Desporto Amador.
- Desporto Escolar.
- Desporto Lúdico."
A denominação apresentada é esta, poderia até ser outra, pois penso que falta aqui o desporto adaptado.
Por que não se comparam os países em relação a estes itens?
O Eurobarómetro também compara, e em relação a Portugal, diz-nos que são 9% a praticar exercício físico ou desporto regularmente, com alguma regularidade 24% e raramente 11%.
Com que base pode no cume da pirâmide estar a EXCELÊNCIA? Com que profissionais? Com que políticos, com que dirigentes? Com que verbas?
Mas a EXCELÊNCIA não compara o futebol feminino da Noruega com o de Portugal - neste país nórdico há mais mulheres a praticar futebol que todos os inscritos na FPF... Nem compara os salários dos trabalhadores destes dois países (eles nem precisam de 13º e 14ª mês com o que ganham), nem compara o peso dos funcionários públicos na população activa (já agora, cerca de 30/33% contra os 17,9% de Portugal).
Os "medalheiros" comparam...
Pobre Jamaica, que baixou na EXCELÊNCIA por causa da falsa partida de Usain Bolt...
Armando Inocentes:
Você acredita no Eurobarómetro?
O que é "praticar exercício físico ou desporto"?
Exercício físico e desporto são a mesma coisa?
Há muitos níveis de exercício físico e o simples andar a pé devagarinho ou levantar e sentar são exercício físico. Ou não?
Há muitos níveis de prática desportiva: brincadeira/formação juvenil/informal (variadíssimos níveis de esforço e performance);
e federada (vários níveis de talento, esforço e performance) amadora, semi-profissional e profissional.
Tudo isto metido no mesmo critério?
E como é que se chega a estas percentagens?
Pura demagogia euroburocrática e mentira institucionalizada por interesses políticos.
Se o exercício físico só por si fosse critério, muitos países do terceiro mundo em que praticamente toda a população trabalha no sector primário de sol a sol com o corpo, estariam no topo das estatísticas...
Quanto à Jamaica, é um dos muitos países em que se optou, naturalmente, por uma especialização preferencial pela velocidade no Atletismo.
Porque é aquilo em que eles são mesmo bons e há que aproveitar o potencial natural existente.
E são tão bons, que a falsa partida do Usain Bolt nos 100m não os afectou nada, já que o Yohan Blake ganhou em Daegu e também é jamaicano.
E a Jamaica, uma pequena ilha, domina a velocidade masculina e feminina, com resultados e rankings superiores aos Estados Unidos.
Como vê, discordo olimpicamente de si, sabendo de antemão que as minhas palavras servem apenas para haver um contraditório em relação ao pré-estabelecido oficialmente em Portugal.
Não adiantam nada, dado o grau de demagogia política unanimista a que se chegou.
As pessoas deixaram de pensar, não desenvolveram o espírito crítico (nas universidades quase só se fazem citações de modelos teóricos) e adoram o "politicamente correcto".
Pois que sejam felizes assim...
Anónimo das 00:14
Pode tirar o cavalinha da chuva porque não me irrita absolutamente nada com as suas opiniões. Mesmo nada. O ridículo e o absurdo nunca me causaram qualquer pico de irritação. Você diverte-me.Você é absolutamente surreal.Você é uma deformação da realidade. Uma caricatura.
O exemplo da Jamaica, Quénia, Etiópia são mesmo os melhores exemplos. Se você em vez de ter nascido em Portugal fosse natural de um destes países seria um cidadão muito mais feliz e menos azedo. Nadaria em medalhas.Encontro-me no campo oposto ao seu.Eu não trocaria o nosso "miserável" desporto por nenhum dos desportos (ou sistemas desportivos) destes países. Julgo que o nosso, sem medalhas, é muito melhor. Nem, tão pouco, trocaria de dirigentes ou de políticos. Passem bem com as suas medalhas.
Caro anónimo:
O Eurobarómetro é tão bom como o medalheiro! Ou como o Eurostat… é o que temos e o que temos não é o mais fiável. Não é BOM nem dá para comparar BEM!
“As pessoas deixaram de pensar, não desenvolveram o espírito crítico e adoram o "politicamente correcto"” porque se habituaram a comparar países pelo número de medalhas! Como vê, há pessoas felizes assim!
O que eu contesto é aquilo a que chama um método de comparação entre países… logo, não é indiferente, compara-se MAL - até porque se Bolt ficasse em 1º e Blake em 2º (ou ao contrário) a Jamaica teria mais uma medalha para o medalheiro da EXCELÊNCIA. Se Robles não tivesse sido desclassificado, a China teria zero medalhas de ouro e Cuba teria uma…
Mas regressando ao post da Prof.ª Maria José, repare-se nos lucros da SAD do FCPorto e dos seus administradores. Houve dinheiro, foi bem gerido, deu lucros.
Haver dinheiro há! O problema das entidades subsidiadas está em gastarem em vez de investirem. O que se chama a isso? Má gestão? Gestão danosa? Os dirigentes vão para todo o lado nem que os competidores fiquem em terra. Aconselho-o a ler o meu 1º comentário neste post.
Se os competidores não vão, não poderá haver medalhas… lá se vai a EXCELÊNCIA! Logo, se "os países são comparados desportivamente pelo número de medalhas que conquistam" aqui a comparação é uma falácia.
Cumprimentos!
Anónimo das 19.23:
Vou tirar o cavalinho da chuva.
Vou pôr o cavalinho ao sol.
O meu cavalinho é melhor que o seu, porque se esforça por ser um bom cavalinho. Galopa que é um espetáculo.
O seu cavalinho não se esforça, não vale a pena, dá muito trabalho, nem um trotezinho é capaz de fazer. Para quê?
Quanto à Jamaica, ao Quénia e à Etiópia, eu nunca disse que o nível de vida deles é melhor que o nosso.
O que eu disse e afirmo é que têm muito mais sucesso desportivo do que nós. Ou duvida?
Além disso, eles têm um sistema desportivo eficaz.
Nós não somos sequer capazes de perceber a diferença entre DESPORTO e ACTIVIDADE FÍSICA.
E tratamos tudo por igual, em travessias de pontes e caminhadas.
Contratando quenianos e etíopes para dar bom ar...
À custa do dinheiro dos nossos impostos.
Fique feliz com a sua que eu fico infeliz com o estado a que o meu país chegou.
E leia o que João Boaventura acaba de escrever no post ao lado sobre o que Eça de Queiroz escreveu no séc. XIX sobre Portugal e a Grécia.
Somos incapazes.
Pronto.
Quénia, Etiópia, Jamaica têm um sistema desportivo mais eficaz que o nosso. Boa malha. Você vai de surpresa em surpresa. Países que apenas têm uma modalidade visível têm, no seu entender, um sistema desportivo. Talvez fosse melhor falar numa federação em vez de num sistema.Como vê a sua noção de sucesso baseada no número de medalhas cega-o.Completamente.Eu, cá por mim, nem o nosso atletismo trocava pelos "atletismos" do Quénia ou da Etiópia.E,é isso mesmo, as medalhas deles não têm nada a ver com o nível de vida miserável dos seus povos.
Armando Inocentes:
Desculpe mas já não tenho mesmo nada para acrescentar ao que já escrevi sobre as nossas divergências.
Obrigado.
Bem haja.
Anónimo que não gosta de ser anónimo.
Caros anónimos:
Penso que este debate foi elucidativo.
E somos incapazes por que motivo? Porque somos subservientes, porque nos acomodamos, porque não denunciamos, porque pactuamos, porque não pensamos grande... para sermos grandes.
É este o nosso fado - o tal que vai ser proposto para património mundial...
E somos incapazes de fazer a distinção entre DESPORTO e ACTIVIDADE FÍSICA porque os políticos que percebem de desporto resolveram fazer uma lei de bases que se chama assim... (agora é a minha vez de dizer BEM ou MAL!).
Tudo isto faz-me lembrar aquele anúncio da televisão: era uma vez uma vaca lilás, que não sabia fazer contas, não sabia jogar damas, só sabia dar uns empurrões...
Talvez se os que percebem de desporto (mesmo podendo divergir uns dos outros) dessem esses empurrões, talvez não estivessemos como estamos...
Os meus agradecimentos à Prof.ª Maria José e aos anónimos por aquilo que foi possível debater neste espaço. Por mim, fiquei mais esclarecido (um pouco mais!).
Cumprimentos para todos.
Anónimo das 22.18h:
Quénia, Etiópia e Jamaica têm um sistema.
De tal forma eficaz que tem tirado da miséria milhares de cidadãos efeito milionários centenas deles.
Se as aptidões naturais são mesmo para corridas de fundo (nos primeiros 2 casos) e velocidade (e não só nos segundos), para quê gastar energias mobilizando a populaçãoo para a Vela, o Xadrês, o Ténis de Mesa ou, porque não, caminhadas a passo lento duas vezes ou três por ano à custa do Estado?
E se eu lhe disser que a aposta naquelas especialidades do Atletismo é muito significativa no PIB desses países?
Empenhando os recursos humanos e financeiros em algo produtivo, aproveitando as capacidades existentes.
Tirando milhares de famílias da miséria.
Claro que na Europa os objectivos são diferentes e os sistemas devem ser adaptados`ao potencial de cada país.
Anónimo das 14:15
Quando eu já dava por terminada esta troca de opiniões sobre o tema das medalhas eis que você vem à liça com mais uma pérola digna de comentário. Eu que não alinho nem pelo Sr. Almada, que segundo rezam as estórias era assim um pouco dado a elogios às vantagens rácicas e aos favores ao Prof.Salazar, nem pelo Sr. Dantas, que devia ter ido aos fagotes ao artista por causa do manifesto,também não alinho no silêncio com este aprendiz e seguidor do Sr. Negreiros.
Sobretudo o Quénia e a Etiópia não tem sistema absolutamente nenhum, ou antes o seu sistema foi construido completamente fora do alcance dos seus recursos humanos nacionais. Hoje, então, é um fartar de vilanagem com os treinadores americanos e europeus e, obviamente, a habitual matilha de empresários que tomaram de assalto os pobres dos indígenas.
O sistema de que fala assenta, sobretudo na exploração mais do que evidente duma vantagem, que não tem a ver nem com a genética nem com a altitude, mas sim com o subdesenvolvimento. É esse subdesenvolvimento que os leva a serem corredores desde que aprendem a andar e a quererem ser campeões seguindo o exemplo daqueles que já alcançaram essa glória.Esta é uma vantagem e um sistema, como você diz, que desaparecerá quando o seu nível de vida se alterar para melhor. Por que será que os europeus já correm mais para trás do que para a frente quando se defrontam com os africanos? Você sabe bem que este é o preço do "progresso".Isto não tem nada a ver com sistema. Pelos vistos nós também já tivemos um sistema altamente eficaz que de repente alguém destruiu. Foi certamente uma consequência das caminhadas que a federação de atletismo tem apadrinhado. Cambada de incompetentes que deram cabo do sistema.
A sua atitude perante este assunto é totalmente transparente no seu pensamento «para quê gastar energias mobilizando a populaçãoo para a Vela, o Xadrês, o Ténis de Mesa». Esta frase nem merece comentários. Depois sou eu que exagero quando lhe digo que você, em termos de "ideologia desportiva" está preso e bem preso ao sistema sino-cubano-soviético. Largue lá isso homem. Bem vindo ao mundo livre. Sem medalhas mas livres parta lutar pelas suas modalidadezinhas.No seu entender deveriamos definitivamente optar, porque não?, pelo futebol. Têm dinheiro,têm praticantes, têm adeptos, têm tv, têm benesses dos políticos. Há que acabar com todas as outras modalidades, já!
Quanto ao PIB, aí está,você tira mais um coelhinho da cartola. Você sabe aquilo que nem os pobres autóctones desses países sabem. Qual será mesmo o peso dos dinheiros ganhos pelos corredores - aqueles que não ficam nos bolsos dos empresários - no PIB dos países? Você sabe ou é palpite. É puro achismo.
Continuo a ser um adepto do meu país e do seu pobrezinho sistema desportivo.
Anónimo das 20.08h:
A nossa discordância é total.
Eu já expliquei suficientemente as minhas ideias.
Você está plenamente integrado no sistema que tão brilhantemente tem vigorado no Desporto em Portugal.
Aposta nas caminhadas e na actividade física como prioridades para a felicidade lusa.
Para mim Desporto nada tem a ver com isso.
Quanto ao Quénia, Etiópia e Jamaica existem em Portugal umas três pessoas que seguem a modalidade com a mesma atenção que eu e conhecem a realidade.
Você sabe pouco, tem apenas umas ideias fixas e ultrapassadas.
Insiste que o "não esforço" e a mediocridade é que são bons.
Naqueles países, o esforço é premiado saindo da miséria.
Em Portugal estamos a caminho da miséria e nem existe qualquer desígnio nacional.
Chegámos ao estado em que estamos por desleixo, facilitismo, abandalhamento moral e ético.
Você acha que cá é que estamos bem com esta partidocracia útil apenas para alguns e assim devemos continuar.
Fique com a sua e deixe-me em paz.
Os leitores desta colectividade livres pensadores que façam o seu juízo.
Quanto à importância da entrada de divisas em euros e dólares americanos na ordem de grandeza de muitas dezenas ou centenas de milhões anualmente, dependendo dos casos, em países que têm um PIB e um PIB per capita diminuto e que vivem fundamentalmente do sector primário e de algum turismo (exceptua-se a Etiópia no turismo), obviamente é significativa.
Posições no ranking mundial do PIB: (Quénia 79º/145º, Etiópia 88º/169º e Jamaica (80º e 79º). Sobretudo porque a maioria da população é miserável e milhares de famílias são beneficiadas com a existência de um número elevado de praticantes de Atletismo de top mundial.
Como disse, não podemos fazer comparações com países europeus, já que estes são, na quase totalidade, países com PIB e PIB per capita e nível médio de vida incomparavelmente superiores.
Será que isto não é óbvio?
Anónimo das 12:00
Não. Não o vou deixar em paz. Você é que pertence a uma estirpe de portugueses com ética, verticalidade moral, exigência, capacidade de luta e sei lá que mais. Eu represento o lado oposto. Desleixo, facilitismo, falta de rigor, etc etc. Não é todos os dias que se dispõe de uma oportunidade de entrar em diálogo com um "espécime" tão raro da melhor elite da nossa praça.
«Você está plenamente integrado no sistema que tão brilhantemente tem vigorado no Desporto em Portugal.»
Você é mesmo divertido. Pelo que disse noutros momentos, já teve responsabilidades no desporto português.Então você é que é um dos responsáveis por esta miséria a que chegamos e que você tão bem ilustra. Sabe bem do que fala. Não diga que os inocentes, ainda por cima ignorantes como eu, é que são os culpados.Você é que esteve, gostave de saber como,integrado, e agora não está, no sistema. Lá está o seu cavalinho à chuva. Agora percebo melhor a sua ira contra o sistema e as suas misérias.É que você, certamente, viveu dele e nele. O seu cavalinho está mesmo molhado com a chuva do sistema que tanto crítica. Passe bem.
Anónimo das 20.24h:
Sou anónimo porque optei racionalmente por ser anónimo.
Não é que goste de o ser, mas quando não era, estava exposto face a anónimos irresponsáveis, numa situação de desigualdade.
Obviamente:
Quem segue este blog sabe quando sou eu que escrevo, dada a coerência e a forma como escrevo;
Não posso, nestas circunstâncias esclarecer de que modo passei pelo "sistema", pois o anonimato deixaria de o ser.
Seja como for, o assunto está encerrado, pois os argumentos estão esgotados.
Passe bem.
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