Na quarta-feira “A Bola” publicava um trabalho do jornalista Miguel Cardoso Pereira sobre a vivência dos formandos da Academia do Sporting nas escolas públicas que frequentam em Alcochete. Recuperando o sucedido, há bem pouco tempo, numa dessas escolas – um formando foi agredido com arma branca –, o jornalista dá-nos conta de um sempre presente clima de tensão vivido nesses estabelecimentos de ensino.
Os formandos do Sporting (quase quarenta), segundo se noticia, chegam de autocarro próprio (já apedrejado), têm dinheiro (roupas, telemóveis, etc.), fama e popularidade.
Usufruem de horários especiais.
Há jogadores que têm 14 anos de idade e parecem ter 18. Os “outros miúdos olham de lado”.
Um formando, que não cumpriu as instruções de um professor, lembrou a este agente de ensino que ganhava mais do que ele.
Segundo professores da escola, o Sporting sempre fez um esforço na integração, mas a situação está longe da perfeição.
A notícia avança ainda que um jogador começou a chorar numa aula porque era dia de aniversário da mão que estava longe.
E não é um bom sinal que, contactados pelo jornalista, os responsáveis do Sporting não tenham adiantado nada ao trabalho jornalístico.
Quem vai, após a feitura dos tpc, reeducar o aluno que afirmou ter um “ordenado” superior ao do professor, o que parece legitimar o desvalor da escola?
Os formandos do Sporting (quase quarenta), segundo se noticia, chegam de autocarro próprio (já apedrejado), têm dinheiro (roupas, telemóveis, etc.), fama e popularidade.
Usufruem de horários especiais.
Há jogadores que têm 14 anos de idade e parecem ter 18. Os “outros miúdos olham de lado”.
Um formando, que não cumpriu as instruções de um professor, lembrou a este agente de ensino que ganhava mais do que ele.
Segundo professores da escola, o Sporting sempre fez um esforço na integração, mas a situação está longe da perfeição.
A notícia avança ainda que um jogador começou a chorar numa aula porque era dia de aniversário da mão que estava longe.
E não é um bom sinal que, contactados pelo jornalista, os responsáveis do Sporting não tenham adiantado nada ao trabalho jornalístico.
Quem vai, após a feitura dos tpc, reeducar o aluno que afirmou ter um “ordenado” superior ao do professor, o que parece legitimar o desvalor da escola?
7 comentários:
Pois...
o Professor tocou num tema complexo, mas é a realidade...
Possivelmente entre muitas outras reformas educativas que a Academia do Sporting devia fazer, os seus jovens atletas deviam frequentar o ensino privado...e não escolas públicas...talvez essa fosse uma das formas resolver a questão dos atritos existentes entre os "miúdos normais" e as "vedetas" que o Sporting anda a (De)formar.
E será que o trabalho jornalistico foi, de facto, imparcial?
Há quanto tempo não se lê no jornal A Bola uma declaração/entrevista de um elemento do Sporting (à excepção, obviamente, das conferências de imprensa, que são públicas)?
As relações entre as duas instituições não me parecem as melhores e esta questão da facada na escola poderá ter sido uma "oportunidade de ouro" para o jornal dar mais uma "facada" no clube.
Quantas brigas, roubos, facadas, e até tiros há por dia nas escolas portuguesas, e quantas destas são notícia n'A Bola?
É por estar envolvido um jogador do Sporting, que por acaso até foi o esfaqueado!? Porque é que se passa a imagem clara de que os jogadores são os provocadores? Porque é que não se publica a história da vida do autor da agressão?? Ficaríamos todos boquiabertos com o nível de influência de um de seus pais! Como é possível um filho de uma pessoa tão importante fazer isto?
Um recado meu para todos vós (nós):
Não leiam os jornais desportivos e aceitem o que está escrito como "a" verdade! Temos todos de ser inteligentes e pensar por nós. Não deixem os outros pensar por vós.....
Cumprimentos
ao mais que leitor
você parece melhor informado
porque não conta a sua versão?
ainda por cima como anónimo pode dizer a verdade do que aconteceu
Caro anónimo é exactamente a isso que eu me estava a referir:
Numa escola acontece algo que não deveria acontecer e, o que é notícia é o miudo que diz ao prof que ganha mais que ele, são as posses dos miudos do Sporting, a forma como chegam à escola, a sua popularidade. Enfim, quem leu a notícia d'A Bola ficou com a sensação (pelo modo como este post está escrito parece-me que também o seu autor ficou) que os jogadores passam a vida a "arranjar confusão" e que o sistema de educação para estes está todo errado.
Já viram como se manipulam opiniões, o jogador é esfaqueado e o que está mal não é a atitude do agressor!! O que está mal é o jogador que diz que ganha mais que o prof. Poupem-me!
Isto não é mau jornalismo, é péssimo!
Também, o que era de esperar dos "nossos" jornalistas desportivos, se até o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas sente necessidade de intervir. Ora vejam:
http://www.dn.sapo.pt/2008/10/30/media/sindicato_arrasa_estilo_jornalistas_.html
É por isso que vos deixo o recado:
Não leiam os jornais desportivos e aceitem o que está escrito como "a" verdade! Temos todos de ser inteligentes e pensar por nós. Não deixem os outros pensar por vós (muito menos os jornais desportivos!).....
Cumprimentos
Nós sabemos como trabalham os jornalistas honestos e também os desonestos.
Conheci um que estava destacado para assistir a um jogo em Setúbal e não foi. Ficou em casa a descansar. Depois esperou por um amigo que tinha ido assistir ao jogo para lhe contar tudo o que se passou no jogo.
E foi assim que fez a reportagem do jogo em Setúbal.
Por isso não credibilizo nada do que vem nos jornais que servem para vender papel e vender ódios.
Os jornalistas de A Bola são discriminados, proibidos de entrar dentro da Academia, quando não se trata de actos oficiais (e outros estão proibidos de entrar noutros locais, mesmo jornais de "referência", os responsáveis do Sporting não respondem às perguntas e o jornalista é que é tendencioso, caro mais que leitor?
Isto faz lembrar um presidente de um certo instituto público que não se pronuncia sobre o que quer que seja, na área que deveria tutelar, e nunca atende o telemóvel, mas que se queixa de parcialidade e de não ouvirem a sua versão quando é visado na imprensa...
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