Lemos e julgamos que estamos no seio de uma banda desenhada ou que voltámos ao passado (ou que dele nunca saímos).
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, precisamente no dia em que recebeu, “em audiência”, o presidente da direcção dos Clube Estrelas da Amadora, um dos responsáveis pelo drama pessoal e familiar de um bom número de praticantes desportivos profissionais, vem à janela da instituição a que preside, olha para fora, pega num discurso impresso e desafia o Estado “a publicar, sem medo, a contribuição líquida efectiva dos clubes profissionais”.
E aditou: “É bom que o país tenha noção e conhecimento dos valores que a administração fiscal arrecada junto dos associados desta Liga”.
Mais ainda:
“Não queremos um regime de excepção, nunca quisemos, mas exigimos ser tratados como pessoas de bem que somos. Temos que estar todos empenhados preventivamente em evitar ao máximo a reincidências destas situações”.
Hermínio Loureiro afirmou que é o garante da “igualdade e credibilidade das competições”, e recusou “compactuar com associados e dirigentes que recusam pagar o que devem, seja ao Estado, seja aos trabalhadores”.
Mas, certo é – pelo menos para Hermínio Loureiro – que no caso do clube da Amadora “o Estado português penhorou bens e receitas, já no decorrer do campeonato, “absolutamente desproporcionais à divida certificada, que ronda os oito milhões de euros”.
Estas palavras de Hermínio Loureiro seguem-se às que o presidente do Clube Estrelas da Avenida prestou no final da reunião, segundo o qual “vai haver dinheiro” para pagar salários mas não sabe quando.
No fundo, o Estado, sempre o Estado como o último e derradeiro responsável pelo gestão dos clubes de futebol, pelo afrontamento a “pessoas de bem”.
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, precisamente no dia em que recebeu, “em audiência”, o presidente da direcção dos Clube Estrelas da Amadora, um dos responsáveis pelo drama pessoal e familiar de um bom número de praticantes desportivos profissionais, vem à janela da instituição a que preside, olha para fora, pega num discurso impresso e desafia o Estado “a publicar, sem medo, a contribuição líquida efectiva dos clubes profissionais”.
E aditou: “É bom que o país tenha noção e conhecimento dos valores que a administração fiscal arrecada junto dos associados desta Liga”.
Mais ainda:
“Não queremos um regime de excepção, nunca quisemos, mas exigimos ser tratados como pessoas de bem que somos. Temos que estar todos empenhados preventivamente em evitar ao máximo a reincidências destas situações”.
Hermínio Loureiro afirmou que é o garante da “igualdade e credibilidade das competições”, e recusou “compactuar com associados e dirigentes que recusam pagar o que devem, seja ao Estado, seja aos trabalhadores”.
Mas, certo é – pelo menos para Hermínio Loureiro – que no caso do clube da Amadora “o Estado português penhorou bens e receitas, já no decorrer do campeonato, “absolutamente desproporcionais à divida certificada, que ronda os oito milhões de euros”.
Estas palavras de Hermínio Loureiro seguem-se às que o presidente do Clube Estrelas da Avenida prestou no final da reunião, segundo o qual “vai haver dinheiro” para pagar salários mas não sabe quando.
No fundo, o Estado, sempre o Estado como o último e derradeiro responsável pelo gestão dos clubes de futebol, pelo afrontamento a “pessoas de bem”.
Sempre foi assim com os Loureiros, seja Hermínio ou outros.
8 comentários:
Mais uma brilhante intervenção deste, como lhe chmamam as associações distritais de futebol, "insuspeito especialista" em direito desportivo. Vale uma aposta como sai um parecer para os sucessores de Adriano Pinto, o homem do chito, e companhia...?
Ai,ai...
A "invejazinha" cá do burgo a funcionar.Pelo menos o homem tem a coragem de se assumir publicamnete enquantro outros se escondem atrás dos anonimatos.É crime dar pareceres?Essa coisa do chito não pertence aquela casa que recentemente o Laurentino Dias inaugurou com os maiores elogios aos "chitosos"?
ACC
Acho que o anónimo das 13,28 tem alguma razão.Não podendo por razões óbvias o parecer ser pedido ao "especialista" em direito autor da dita regulamentação bem o parecer podia ser pedido ao Dr.Pescador Vieira coisa de que tem larga experiência e sempre é da casa.
Ná.... Cá para mim, o melhor é pedi-lo mesmo ao "endireita", que até já lhes chamou "abutres, falcões e vampiros" num artiguinho do PÚBLICO de 10/04/05....
E continuariam a sê-lo se não se tivessem já arrependido e encomendado O PARECER...:) :) :)
Insultá-los, afinal, rende!!!! G'anda Meirim!!!! Dá-lhes!!! Assim é que é!!!!
Mas o mais divertido mesmo é que o único insuspeito especialista em direito desportivo é doutorado em direito por uma faculdade de educação física. É quase a mesma coisa que dar doutoramentos em ciências médicas em faculdades de gestão!
O Dr.Meirim pela independência que sempre deu provas em relaçaõ aos poderes políticos mas também pela frontaldade que demonstra nas crónicas semanais só pode gerar o ódio dos atingidosPar ao lados da Praia de Algés a coisa complica-se porque para além de um governante que nunca deixou de o elogiar eunquanto deputado da oposição não suporta a crítica pública dá-se o caso de ter a moer-lhe o juízo,como ele costume confidenciar, alguém que viveu sempre em competição com o Dr.Meirim porque se sente o "verdadeiro especilista do direito desportivo".Mas não receie continuar em frente mesmo sabendo que sobre si tudo irão dizer para o desacreditar.
M.Linhares de Castro
É verdade!!!
A única coisa que seria capaz de desacreditar o Meirim era a autobiografia dele!!!!!
Sobretudo o capítulo em que contaria os pedidos de emprego que fez a governantes (foram vários, foram vários...) em exercício (nomeadamente, do PS) e o "tratamento" que depois lhes deu nos artiguinhos que escrevia no PÚBLICO...em retaliação por não lhe terem dado emprego!!!!!
Calha, Sócrates, Loureiro e Dias. É este o rol de autoconvites que a frontalidade de José Manuel Meirim autorizou. Com o Couto dos Santos a coisa foi mais longe permitindo até uma longa e frutuosa relação com o Dr. Seara. Que foi retomada após intervalo (animoso) causado pela frontalidade (do Dr Meirim) na discussão pública de títulos académicos do ex-chefe de gabinete. Em duas palavras: haja vergonha!!!!
Enviar um comentário