Na semana passada a imprensa deu eco às afirmações do presidente do Futebol Benfica sobre a situação do clube quanto aos encargos financeiros com as deslocações da sua equipa de futebol às Regiões Autónomas.
Um dos registos (O Jogo), que se intitulava como em epígrafe, referia o incumprimento da “lei” que obriga o Instituto do Desporto de Portugal a pagar aos clubes 1.750 euros para «ajudar» nos custos de deslocação”.
Segundo tal dirigente desportivo, o Futebol Benfica ainda não recebeu qualquer verba: “Dizem sempre que amanhã iremos receber, mas isto arrasta-se desde o início da época”.
O dirigente qualificou a atitude do IDP como um “golpe de esperteza”.
Para além da similitude com outras situações registadas recentemente (mas recorrentemente) no desporto nacional – “Vamos pagar amanhã” –, a denúncia reporta-nos a um tempo bem mais anterior.
Com efeito, ainda em 2007, mais precisamente a 11 de Abril desse ano, a direcção da FPF foi recebida por Laurentino Dias. Da agenda da reunião constava a questão dos subsídios. O membro do Governo informou que, para a época 2007/08, não haveria subsídios.
A 19 de Maio, a direcção da FPF, deu conta desta situação em assembleia geral. Tudo isto consta do Comunicado Oficial n.º 22, de 19 de Julho, da FPF. Por fim, a FPF justificava o atraso do comunicado “pela ausência da decisão do Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, por escrito”.
Seguiu-se a “revolta” dos clubes e o reencaminho, por parte da FPF, das suas missivas para a Secretaria de Estado: “Além de compreender a insatisfação publicamente manifestada por Clubes das II e III Divisões Nacionais – nomeadamente as equipas que participarão na Série E do terceiro escalão –, a FPF continua a cumprir o seu papel de interlocutora privilegiada entre os Clubes e o Executivo”.
Depois, ocorreram as reuniões entre a Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional e o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto – com o afastamento vincado e injustificado da FPF, mas em prol da projecção artificial da mencionada liga a quem o poder político já planeava um excelente futuro na partilha do poder desportivo (mais um peão das “pretas” –, tendo sido garantida pelo Governo a manutenção dos subsídios às equipas continentais aquando das suas deslocações às Regiões Autónomas.
Tudo, no dizer de Laurentino Dias, não passou de um mal entendido.
Finalmente, o regulamento: Despacho nº 22 932/2007.
Muitos meses volvidos, cá estamos de novo, como sempre, no início e sem nada resolvido em termos que confiram alguma estabilidade.
Digam sim ou não, mas digam-no com firmeza. É o mínimo que se exige.
Um dos registos (O Jogo), que se intitulava como em epígrafe, referia o incumprimento da “lei” que obriga o Instituto do Desporto de Portugal a pagar aos clubes 1.750 euros para «ajudar» nos custos de deslocação”.
Segundo tal dirigente desportivo, o Futebol Benfica ainda não recebeu qualquer verba: “Dizem sempre que amanhã iremos receber, mas isto arrasta-se desde o início da época”.
O dirigente qualificou a atitude do IDP como um “golpe de esperteza”.
Para além da similitude com outras situações registadas recentemente (mas recorrentemente) no desporto nacional – “Vamos pagar amanhã” –, a denúncia reporta-nos a um tempo bem mais anterior.
Com efeito, ainda em 2007, mais precisamente a 11 de Abril desse ano, a direcção da FPF foi recebida por Laurentino Dias. Da agenda da reunião constava a questão dos subsídios. O membro do Governo informou que, para a época 2007/08, não haveria subsídios.
A 19 de Maio, a direcção da FPF, deu conta desta situação em assembleia geral. Tudo isto consta do Comunicado Oficial n.º 22, de 19 de Julho, da FPF. Por fim, a FPF justificava o atraso do comunicado “pela ausência da decisão do Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, por escrito”.
Seguiu-se a “revolta” dos clubes e o reencaminho, por parte da FPF, das suas missivas para a Secretaria de Estado: “Além de compreender a insatisfação publicamente manifestada por Clubes das II e III Divisões Nacionais – nomeadamente as equipas que participarão na Série E do terceiro escalão –, a FPF continua a cumprir o seu papel de interlocutora privilegiada entre os Clubes e o Executivo”.
Depois, ocorreram as reuniões entre a Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional e o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto – com o afastamento vincado e injustificado da FPF, mas em prol da projecção artificial da mencionada liga a quem o poder político já planeava um excelente futuro na partilha do poder desportivo (mais um peão das “pretas” –, tendo sido garantida pelo Governo a manutenção dos subsídios às equipas continentais aquando das suas deslocações às Regiões Autónomas.
Tudo, no dizer de Laurentino Dias, não passou de um mal entendido.
Finalmente, o regulamento: Despacho nº 22 932/2007.
Muitos meses volvidos, cá estamos de novo, como sempre, no início e sem nada resolvido em termos que confiram alguma estabilidade.
Digam sim ou não, mas digam-no com firmeza. É o mínimo que se exige.
2 comentários:
Cá voltamos outra vez ao mesmo.
Mas o que é que o IDP (suponho que será o Instituto da Democracia Portuguesa) tem a ver com o assunto exposto?
É porque a Democracia fica afectada?
Agradecia me esclarecessem.
Obrigado.
É isso, acertou.
O problema nacional sofre do "mal entendido", e não há volta a dar.
É ancestral vive como um parasita entre nós.
O pior é que ele, sendo muito visível, vive convencido que ninguém o vê... o "mal entendido" evidentemente.
É o chamado "mel entendido" de conveniência. O que é estranho porque as lojas de conveniência vão rareando.
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