Humanismo, Política e Desporto – a trilogia perfeita para os comentários dos que forem ver o filme, para as emoções daqueles que conseguem arrepiar-se com o poder e a magia do desporto, para as estratégias de quem consegue ver o desporto mais além, ou para além, do simples entretenimento ou da actividade física.
Invictus
Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer Deus que seja
Pela minha alma inconquistável
Nas garras do destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta
Além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra, e há-de encontrar-me, destemido
Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesado os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma
(William Ernest Henley - 1849-1903)
domingo, 31 de janeiro de 2010
Uma Equipa, uma Nação
publicado por Maria José Carvalho às 18:47 Labels: Direitos fundamentais, História do desporto, Nação desportiva, Política desportiva
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5 comentários:
Confesso que tenho muita curiosidade em ver o filme. Este é o lado do desporto que deve ser muitas vezes falado e não outros mundos.
Lembro-me numa formação para jovens dirigentes em Londres, em que o Ministro da altura do Desporto, esteve aproximadamente 15' a ler uma das bibliografias de Mandela. Um dia memorável.
Excelente exemplo Cara Colega!
Pois é Rui, vá ver, não será "o filme das nossas vidas", mas não se arrependerá.
Já que falou em jovens, permita-me que lhe diga que para mim foi um bom presente, no fim de uma semana cheia de trabalho, ter sido convidada para o cinema por dois jovens (17 e 12 anos) a quem tinhamos influenciado para a vivência desportiva. No fim do filme fiquei muito feliz sobretudo pela perspectiva política que estes jovens retiraram do mesmo, da sua capacidade de terem visto mais além...e eu, claro está, reforcei a já enormissima admiração que tenho por Nelson Mandela.
Este foi o primeiro campeonato do mundo que acompanhei depois de iniciar-me no rugby e, só por isso, marcou-me.
Conhecendo, agora, a história por trás da história, estou cheio de vontade de ver o filme, o que, se tudo correr bem, será hoje.
Ps. o Pieenar era um capitão brilhante.
Quem não viu veja rapidamente porque não se vai arrepender.
Sim, quem não conhecia este momento da história de África e do mundo, ainda fica a admirar mais Nelson Mandela.
É um filme, que não sendo o das nossas vidas (como já foi dito) nos alerta e quem sabe traz esperança.
Se eles conseguiram começar a vencer séculos de ódio também outros povos o poderão fazer.
O caso Mário Crespo mostra que o ódio do Sócrates pelos que o criticam está onde jamais esteve em Mandela.
A única esperança é que o animal feroz se vá, segundo as suas palavras.
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