segunda-feira, 1 de março de 2010

Geopolítica desportiva - percurso para o desenvolvimento

A mobilização da comunidade desportiva no apoio a países devastados pela guerra, conflitos étnicos ou catástrofes naturais reverte o impacto mediático de um fenómeno global como é o desporto na provisão de recursos essenciais à reconstrução e desenvolvimento destes territórios. Vários exemplos têm sido dados nos últimos tempos, porém, e paradoxalmente, são também muitos desses exemplos mais mediatizados, que ao alertarem para a necessidade de auxílio em cenários de crise, desviam o foco político das reais prioridades no que concerne ao papel do desporto nos países em vias de desenvolvimento.

O desporto é reconhecido como uma via de combate à pobreza e promoção do desenvolvimento; porém, a sua acção neste domínio está muito longe de se esgotar na gestão mediática dos seus intervenientes e dos eventos pontuais que, à distância de milhares de quilómetros, se realizam com propósitos solidários. Rapidamente se dissipa na voragem da torrente informativa. Pouco mais são do que um impulso reactivo solidário e uma resposta, por certo importante, a uma situação de emergência devida a um acontecimento extraordinário que salta para a ordem do dia. Foi o Sudão, o Ruanda, Santa Cruz, o Zimbabué, ou o Haiti mais recentemente. Diria até que se tratam de epifenómenos que ocorrem em complemento de um longo processo de consolidação de hábitos de vida elementares em estados frágeis e regiões desfavorecidas do planeta, onde o desporto se assume, entre outros, como um instrumento socioeducativo estruturante da vida em comunidade, inserido em planos educativos e de saúde pública destas populações e concretizados no terreno por uma ampla rede de parceiros, dos quais, de tempos a tempos, nos chegam breves ecos noticiosos.

Desde a década de 70 que as Nações Unidas se empenham em integrar o desporto na cena política internacional. Numa primeira fase, consagrando a educação física e o desporto como um direito para todos os cidadãos em documentos fundadores e condenando discriminações a esse direito em várias resoluções, através do labor da UNESCO (nomeadamente do CIGEPS e estruturas intergovernamentais associadas). Mais recentemente, no quadro de acção dos Objectivos do Milénio, tem vindo a ser desenhada no seio da ONU uma estratégia alargada de integração do desporto nas políticas de desenvolvimento, coordenando a intervenção de vários dos seus organismos. Poderá ter-se aqui uma noção mais apurada desse percurso que visa criar uma parceria global para o desenvolvimento e para a paz através do desporto.

Também na Europa, o Parlamento Europeu e a Comissão têm tomado iniciativas importantes, a par do Conselho da Europa. O reforço da cooperação com as autoridades desportivas internacionais, as organizações empresariais, o movimento olímpico, as diversas redes e plataformas não governamentais para o desporto e o desenvolvimento e as organizações políticas regionais vem produzindo intervenções relevantes em projectos locais e acções humanitárias, nomeadamente em África, consolidando instrumentos de trabalho para monitorizar os progressos alcançados através de programas desportivos em áreas como a erradicação da fome e da pobreza, a igualdade de género, ou o combate a doenças infecto-contagiosas.

Nesta óptica, para os governos nacionais a cooperação desportiva internacional com os países em desenvolvimento encontra-se cada vez mais condicionada na mediação de instâncias intergovernamentais ou supranacionais. O que se ganha em coordenação e economias de escala, perde-se na celeridade e politização dos processos, daí que nos acordos bilaterais - estabelecidos à margem do chapéu destas instituições – reste pouca margem de manobra e se focalizem predominantemente na formação de técnicos e dirigentes, na melhoria das condições de treino e no intercâmbio de recursos desportivos. A concepção e o desenvolvimento de programas desportivos e de educação física para as populações locais encontra, também por esta via, uma porta fechada.

Se por um lado são conhecidos os obstáculos que os países em vias de desenvolvimento, ciosos da sua soberania, colocam à intervenção e aos planos de acção de organismos internacionais no seu território, ainda que em parceria com organizações locais; foram esses mesmos países que, em acto contínuo à independência dos seus estados, se filiaram em federações desportivas internacionais como manifesto de soberania - amiúde com o incentivo das antigas potências coloniais (e o desejo de capitalizarem activos desportivos a preço de saldo) - sem terem sequer quadros competitivos organizados em várias modalidades desportivas. Não deixa de ser curioso a FIFA ter mais membros que a ONU. Quase me atrevo a afirmar que a existência de uma selecção nacional de futebol é um elemento, com a maior relevância - a juntar ao território, à população e ao governo -, na definição de Estado.

São inúmeros e delicados os desafios que se colocam à comunidade internacional no centro das suas opções político-desportivas para estes países, ainda que a profusão de eventos e manifestações desportivas de solidariedade, às quais a esfera política se “associa”, possa confundir emergências com prioridades. Não é de todo despiciendo que a ONU envide esforços para sistematizar informação sobre a forma como os seus estados membros utilizam o desporto e a formação desportiva para gerarem mecanismos de mudança social e promoverem o desenvolvimento, ou reconheça ao COI o estatuto de observador da Assembleia Geral das Nações Unidas.

É certo que a instrumentalização do estatuto político-ideológico do desporto é um elemento condicionante – foi no passado e será no futuro -, ao qual todas as partes jogam mão no intuito de protegerem os seus interesses, quer ao nível político ou ao nível desportivo. Não há que escamotear, bem pelo contrário.

Mas do passado recolhem-se também vários ensinamentos sobre a intervenção social do desporto em comunidades subdesenvolvidas, algo em que o nosso país fez escola por várias das suas mais destacadas referências. Em semana de visita governamental a Moçambique, a Experiência do Caniço (região suburbana de Maputo onde viviam mais de 450 mil negros), publicada por Noronha Feio, continua, ainda hoje, a fornecer pistas sobre a materialização deste percurso.

20 comentários:

Luís Leite disse...

Caro João Almeida:

O Futebol Association não é, de todo, a modalidade com maior expansão no planeta.
A sua prática, Nos Estados Unidos, Canadá, quase toda a Ásia, África Oriental e Oceania, é pouco mais que residual, sendo suplantado pelo Futebol americano, Basquetebol, Hóquei no Gelo e Beisebol (América do Norte), Beisebol e Cricket na Ásia e Rugby, Natação e Futebol Australiano (Oceania).
O Ténis e o Golf também têm grande número de praticantes, embora a expansão mundial seja menor.
Se a FIFA tem mais membros que a ONU, isso deve-se, para além da razão exposta, que é válida para todas as modalidades, ao facto de as nações britânicas (Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra) terem Federações Nacionais próprias, tal como no Rugby, o que não acontece na maioria das modalidades.
Como é fácil comprovar, as modalidades com mais países inscritos na respectiva Federação Internacional são o Voleibol e o Atletismo.
Neste cantinho à beira-mar plantado é que só parece existir Futebol. Na Índia, 2º país mais populoso, por exemplo, mal sabem o que é Futebol.
A modalidade com maior expansão mundial efectiva é, pela sua natureza e abrangência, o Atletismo.

Rui Lança disse...

Excelente texto e um excelente documento de trabalho!

Abraço,

João Almeida disse...

Caro Luis Leite

Há um aspecto subjacente às suas palavras, que o post também não aprofunda, que se refere ao legado sociocultural do país colonizador, e esse é um elemento muito importante a ter em conta quando se avalia a expansão de uma modalidade desportiva e a adesão das populações autoctones às diferentes modalidades.
Neste aspecto o que se passa com o cricket na India e no Paquistão, ou o rugby em zonas remotas do Pacifico, constituem estudos de caso muito interessantes.


Rui

Obrigado

Luís Leite disse...

João Almeida:

Para além da questão das heranças coloniais que perduraram (e em relação à Índia e ao Paquistão esquecemos a importância do Hóquei em Campo), existem outros fenómenos curiosos:

1) A Natação, nos Estados Unidos e na Austrália, é, fundamnetalmente, uma modalidade de classes sociais elevadas;

2) O Andebol de 7 é uma modalidade essencialmente praticada na Europa e na África do Norte e quase sem expressão no resto do Mundo;

3) O Brasil para além de ser o maior produtor mundial de futebolistas e o país da bola por excelência, consegue ter em quase todos os desportos olímpicos um nível de topo mundial; ou seja, por estranho que pareça, o Futebol brasileiro não asfixia, como cá, as outras modalidades como o Voleibol, a Natação, o Basquetebol, a Vela, o Judo, o Atletismo, etc.; um caso para ser estudado.

4) O Halterofilismo, com grande importância e paixão sobretudo nos países à volta do Mar Negro;

5) A importância esmagadora das modalidades inventadas pelos americanos nos Estados Unidos (Beisebol, Futebol Americano, Basquetebol, Hóquei no Gelo); sobretudo pela popularidade idêntica em todas as classes sociais, número de praticantes e importância económica ímpar no Mundo, no âmbito do Desporto.

6) A preponderância arrasadora dos chineses no Ténis de Mesa e dos Etíopes e Quenianos nas corridas de Fundo.

Muitos outros casos ficam por lembrar.

joão boaventura disse...

Caro João Almeida

Relativamente à Experiência do Caniço ela não teve os resultados desejados por defeito de análise da engenharia social, exemplo que se colhe ainda hoje na socióloga Maria de Lurdes Rodrigues que, apesar de especializada em engenharia social, obliterou estudos do campo escolar, aplicando instrumentos intempestivos desajustados da realidade.

A ideia que presidiu à experiência do bairro do caniço, entre nós bairro da lata, na periferia da cidade de Lourenço Marques (Maputo), foi a de animar os jovens em idade escolar a frequentar os dois primeiros anos do ensino primário.

Para o efeito construiu-se uma escola nos terrenos do caniço, com piscina e ginásio ao ar livre com aparelhos aplicados à idade.

Quando se procedeu à escavação do local para a construção da piscina, o buraco aberto servia para a população do bairro lançar o lixo.

Avisada a população sobre os motivos dos trabalhos encetados, deixaram de o fazer.

Logo que a piscina foi concluída e se procedeu ao seu enchimento, a população começou a trazer panelas e a transportar água para as cubatas de caniço.

Como da nova explicação nada resultou, foi necessário proteger todo o espaço da escola com tapume.

Fica assim posta em relevo a falta de bens essenciais: o contentor de lixo e uma ou mais fontes de água.

Mas ficaram dois grandes atractivos para a frequência escolar: o ginásio e a piscina.
Ver-se-á agora qual o efeito perverso destas motivações.

Logo que concluída a 2.ª classe, os alunos foram aconselhados a continuarem os estudos na 3.ª classe das escolas da cidade.

Logo que se lhes deparou a ausência da piscina e dos aparelhos de ginástica, desistiram de continuar a estudar.

Se a ideia inicial era promissora, para que os objectivos perdurassem era necessário que as escolas da cidade estivessem todas aparelhadas da mesma forma.

E a experiência morreu, por falta de estudos sociológicos que os instrumentos da engenharia social poderia proporcionar.

Cordialmente

João Almeida disse...

Caro João Boaventura

O seu comentário, enquanto elemento técnico envolvido naquele projecto, relata a complexidade e os inumeros obstáculos na consolidação dos processos de intervenção social em contextos subdesenvolvidos através do desporto, os quais escapam aos responsáveis técnicos e políticos.

Os tempos são outros, mas a experiência do Caniço continua, ainda hoje, em minha opinião, a ser um documento imprescindivel sobre o qual vale a pena reflectir.

Luís Leite disse...

Notável, pelo pragmatismo e realismo (versus o ilusionismo utópico politicamente correcto), o post de João Boaventura.
Uma história contada de outra maneira...
Aliás, quando me falam em gente como Maria de Lurdes Rodrigues, Ana Benavente, etc., saco logo da pistola (que depois vejo que não tenho). É instintivo.
E inofensivo.

joão boaventura disse...

Caro João Almeida

No final do seu texto diz que:
"Os tempos são outros, mas a experiência do Caniço continua, ainda hoje, em minha opinião, a ser um documento imprescindível sobre o qual vale a pena reflectir."

Afigura-se-me que os tempos não são outros, mas sim que os tempos de hoje continuam a ser os mesmos "tempos são outros".

E explico porquê.

Londres, 1989-1990. No regresso de uma reunião de um grupo de trabalho, encarregado pelo ICSSPE (antigo CIEPS), de elaborar um "Programa de Formadores de Treinadores para os Países Africanos", sentou-se ao meu lado, no avião, um Ministro do governo moçambicano que viajava até Lisboa.

Pela minha vivência africana durante 18 anos, foi fácil o contacto estabelecido, pelo que lhe contei a experiência do caniço, e os erros cometidos.

Prometeu rever o assunto que desconhecia e iria apresentá-lo ao colega que sobraçava a respectiva pasta.

Hoje sei, apesar de os tempos serem outros, que os tempos de hoje continuam a ser "os outros tempos".

Sobre os "contextos subdesenvolvidos", optaria por "contextos em vias de desenvolvimento".

Cordialmente

João Almeida disse...

Caro João Boaventura

Permita-me, com o devido respeito, fazer uso da ironia.

Se os tempos de hoje continuam a ser "outros tempos", então o contexto permanece subdesenvolvido e não em vias de desenvolvimento.

joão boaventura disse...

Caro João Almeida

Aceito a ironia forçada.

Quando refiro em vias de desenvolvimento é porque nada está parado em outros âmbitos, logicamente.

Repare que referi especificamente a não solução do caso caniço, ainda hoje, apesar de ser um "documento imprescindível sobre o qual vale a pena reflectir", como diz.

Mas deixou de ser imprescindível a partir do momento em que ninguém sabe as razões por que não prosseguiu. Sabe-se que morreu mas ficou por explicar a causa mortis.

Mas, por essa omissão particular, não posso falar em contextos subdesenvolvidos (signo em desuso), porque abarca outras áreas da actividade humana.

Repare que nós também somos contemplados pela

"complexidade e os inúmeros obstáculos na consolidação dos processos de intervenção social, em contextos subdesenvolvidos através do desporto, os quais escapam aos responsáveis técnicos e político",

apesar de vivermos em "contexto desenvolvido", e sob o diáfano chapéu de democracia ou do Estado de Direito, designações que não deveriam "escapar aos responsáveis técnicos e políticos".

O texto da "experiência do caniço" é tão imprescindível como o são os documentos produzidos em catadupa pelos diversos organismos (ONU, UNESCO, CIGEPS, Comissão Europeia, Parlamento Europeu, Conselho da Europa), com os intermináveis considerandos, as inúmeras recomendações, e alguns tratados... e depois, as realizações morrem, como morreu a experiência do caniço.

De certa forma relembra a declaração aberta de um deputado no Parlamento, no tempo da democracia orgânica:

"Nós fazemos boas leis. Mas a grande dificuldade é executá-las".

Assim os considerandos e as recomendações, mas, como diz Séneca: "Então está tudo bem".

Luís Leite disse...

Caros João Almeida e João Boaventura:

A vossa interessante argumentação remete-nos para a questão, filosoficamente pós-moderna, do "politicamente correcto", um dos grandes problemas da democracia actual.
Realmente, de que servem boas ou mesmo óptimas leis e regulamentos se não correspondem a necessidades de regulação interiorizadas pela população em geral como "boas".
Leis que se afastam do pragmatismo do mundo real para ir de encontro a utopias inviáveis ou descentradas do estadio de desenvolvimento da sociedade, naturalmente não são para cumprir.
As leis e regulamentos, quando são feitas têm que ser cumpridas. No nosso país, muitas das leis e regulamentos são concebidos apenas para fingir que somos mais civilizados.
Mas depois, quase ninguém as cumpre ou faz cumprir.

joão boaventura disse...

Só pretendemos saber como funciona o mundo desportivo em que vivemos e o que está por detrás do que nos oferecem ou pretendem oferecer. Exactamente como na ciência.

joão boaventura disse...

Caro João Almeida

Apenas uma indicação de que, mesmo no desporto,
Moçambique continua a ser um país em vias de desenvolvimento.

Cordialmente

João Almeida disse...

Caros Luis Leite e João Boaventura

O post não pretendeu focar-se em questões terminológicas. Longe disso. É evidente que - conforme está escrito no texto - o termo que se deve utilizar é "paises em vias de desenvolvimento"; porém, com frequência o seu conteúdo apenas se confina a um jargão politicamente correcto,e sobre isso o escrito oferece algumas pistas.

Este é um tema que no passado foi mais problematizado no nosso país do que é hoje. Aliás, foi um tema que contou com o contributo e acção das maiores referências no estudo das políticas desportivas do nosso país.

Assim, confesso alguma admiração pelos vários comentários e reacções obtidas. Muito mais haveria a aprofundar, pelo que os links no texto abrem portas a quem o queira fazer, reportando inumeros projectos desportivos em vários continentes ao serviço das políticas de desenvolvimento, como o que João Boaventura acrescentou e o qual agradeço.

Prometo, pois, regressar ao tema esperando os mesmos contributos, pois penso estarem cientes de ser matéria à margem da agenda politico-desportiva nacional.

joão boaventura disse...

Caro João Almeida

A propósito do bairro do caniço, e do bairro da lata, seria interessante a leitura sobre as favelas do Brasil, nesta referência, com o título
Sistema de Informação Geográfica Aplicado ao Estudo Comparativo de Favelas.

Cordialmente

João Almeida disse...

Caro João Boaventura

Obrigado pelo seu contributo.
O Brasil tem de facto um trabalho profundo neste sector. Mas está longe de se comparar com a realidade dos bairros de lata africanos, como você sabe.

A propósito dos instrumentos de georreferenciação e suas aplicações informáticas, como é o caso do ArcGis e ArcView, já muitos municipios portugueses trabalham com estas ferramentas e aí integram os indicadores das suas cartas desportivas.

A nova Carta das Instalações Desportivas visa recolher esse labor dos municípios e poder operacionalizar os dados de forma dinâmica aplicando técnicas de economia regional, numa base de dados em actualização permanente, em suporte SIG.

Esperemos que esse projecto ambicioso se concretize, de modo a permitir análises mais rigorosas e aprofundadas sobre a distribuição de instalações desportivas pelas diversas NUTS, de modo a aferir com maior rigor a bondade e eficiência dos investimentos públicos em espaços desportivos.

Há uns anos fiz um ensaio comparando os dados das versões de 1996 e 2001,o qual poderá aceder nos seguintes links:

http://forumolimpico.org/files/File/pdf/trabalho_economia_regional_forum.pdf

http://forumolimpico.org/files/File/pdf/trabalho_economia_regional_tecnicas_de_especial_e_local.xls

http://forumolimpico.org/files/File/pdf/trabalho_economia_regional_tecnicas_de_componentes_de_variacao.xls

http://forumolimpico.org/files/File/pdf/trabalho_economia_regional_tecnicas_de_sintese_e_classificacao.xls


Att

Anónimo disse...

os links estão mal colocados não se pode aceder a nada

João Almeida disse...

Caro anónimo, vejamos assim:

Relatório
Técnicas de especialização e localização
Componentes de variação
Técnicas de sintese e classificação

Anónimo disse...

O novo link funciona, obrigado.

A base de dados tem mais informação ou é só esta, que não percebi bem o que era?

Como fala em economia regional, tem coisas de desporto como praticantes, por sexo e idade, clubes, modalidades, investimentos autárquicos e da União Europeia, custos, etc?

João Almeida disse...

A base de dados que me refiro é a que o anterior governo anunciou no âmbito da nova Carta das Instalações Desportivas, a qual, a realizar-se de acordo com o anunciado, permitirá uma actualização permanente e o cruzamento com outros indicadores como os que refere, tudo isso em suporte SIG, com base nos levantamentos já efectuados pelos municipios.

O trabalho que está nos links limitou-se a pegar nos dados de 96 e 2001 da Carta Nacional das Instalações Desportivas Artificiais e a aplicar as técnicas referidas de modo a monitorizar a evolução, especialização e distribuição das várias tipologias de equipamentos desportivos por NUTS III, trabalhando com os seguintes indicadores: Area util desportiva, n.º de equipamentos e população por unidade territorial.