Um novo texto de Luís Leite.
No amplo debate sobre política e legislação desportiva que tem vindo a ser operado no Colectividade Desportiva, a questão fundamental parece ser qual o grau de intromissão que o Estado deve ter nos organismos desportivos, entidades de direito privado, tenham ou não o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva.
Neste âmbito, haveria que ter consideração à opinião das Federações relativamente aos Decretos-Lei e Despachos que foram surgindo e, sobretudo, qual o papel da Confederação do Desporto de Portugal e do Comité Olímpico de Portugal nestes processos.
Que se saiba, nunca alguma destas entidades foi ouvida pelo Governo antes de levar à Assembleia da República os respectivos diplomas.
Porquê? Porque não interessava perguntar ao “servo” como entendia que devia ser tratado. E as Federações, submissas, encolheram-se sem nada contestar.
Entretanto, a Confederação do Desporto de Portugal, entidade que deveria supostamente reunir todas as Federações, procurar consensos, e ser interlocutora privilegiada do Governo sobre esta e todas as outras matérias, foi-se vendo amputada de algumas das Federações mais representativas, deixou de ter capacidade representativa do movimento associativo e passou a limitar-se a organizar anualmente uma Gala para homenagear, de forma indiscriminada, os nossos campeões.
Em simultâneo, tem sido evidente a colagem (diria vassalagem) do seu Presidente à Secretaria de Estado, como se a CDP se tratasse de uma mera extensão daquele organismo da Administração Pública.
Por outro lado, é mais do que evidente a perda de força e influência das Federações, a maioria dependentes financeiramente do Estado, que tentam safar-se cada uma por si, através de estratégias ocasionais, conjunturais, no melhor estilo “salve-se quem puder e o último que feche a porta”.
Face a esta evidência, só restaria à CDP extinguir-se de vez, já que ninguém parece desejar o seu renascimento, nem a Lei em vigor lhe presta a menor atenção. Só que para se extinguir era preciso que as Federações aparecessem por lá, numa Assembleia-Geral e fechassem a luz e a porta. O que não parece possível, porque a CDP, na prática, já não existe.
Neste âmbito, haveria que ter consideração à opinião das Federações relativamente aos Decretos-Lei e Despachos que foram surgindo e, sobretudo, qual o papel da Confederação do Desporto de Portugal e do Comité Olímpico de Portugal nestes processos.
Que se saiba, nunca alguma destas entidades foi ouvida pelo Governo antes de levar à Assembleia da República os respectivos diplomas.
Porquê? Porque não interessava perguntar ao “servo” como entendia que devia ser tratado. E as Federações, submissas, encolheram-se sem nada contestar.
Entretanto, a Confederação do Desporto de Portugal, entidade que deveria supostamente reunir todas as Federações, procurar consensos, e ser interlocutora privilegiada do Governo sobre esta e todas as outras matérias, foi-se vendo amputada de algumas das Federações mais representativas, deixou de ter capacidade representativa do movimento associativo e passou a limitar-se a organizar anualmente uma Gala para homenagear, de forma indiscriminada, os nossos campeões.
Em simultâneo, tem sido evidente a colagem (diria vassalagem) do seu Presidente à Secretaria de Estado, como se a CDP se tratasse de uma mera extensão daquele organismo da Administração Pública.
Por outro lado, é mais do que evidente a perda de força e influência das Federações, a maioria dependentes financeiramente do Estado, que tentam safar-se cada uma por si, através de estratégias ocasionais, conjunturais, no melhor estilo “salve-se quem puder e o último que feche a porta”.
Face a esta evidência, só restaria à CDP extinguir-se de vez, já que ninguém parece desejar o seu renascimento, nem a Lei em vigor lhe presta a menor atenção. Só que para se extinguir era preciso que as Federações aparecessem por lá, numa Assembleia-Geral e fechassem a luz e a porta. O que não parece possível, porque a CDP, na prática, já não existe.
2 comentários:
A propósito deste assunto, aconselho leitura do meu post O des(prezo)porto nacional
A CDP tem uma função e papel fundamental no Desporto nacional. Realizar a Gala Anual do Desporto e o Senhor Presidente fazer representações em eventos, recepções e afins. Mais um sugadouro de dinheiro no Desporto nacional de uma instituição politizada.
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