Quer se goste quer não se goste, o Sport Lisboa e Benfica é o maior clube Português de uma forma transversal, nem que seja pelo número de sócios e simpatizantes que dinamiza. Os últimos estudos diziam que em Portugal eram aproximadamente 4,3 milhões.
"Futebolisticamente" falando, continua a possuir inúmeros títulos e a ser o clube em Portugal com mais títulos, mesmo após o 2.º jornal diário português em vendas ter dito que não, e no dia seguinte ter desculpado-se pelo erro com uma nota de rodapé numa página perdida. Mas isso nem interessa, é um dos grandes clubes portugueses no futebol e outras modalidades e principalmente, na quantidade de pessoas que move.
Hoje, assiste-se a uma tomada de posição desse clube relativamente ao tão badalado Secretário de Estado. O comunicado foca diversos pontos, alguns deles até de gestão desportiva, quer do clube quer da própria competição. Mas será interessante perceber o que esta tomada de posição de um clube com esta dimensão pode trazer para a posição, quer do Governo quer da pessoa em si. E será que o clube tem a noção das consequências que pode trazer para si próprio. E se o Estádio receber uma competição que o Secretário se desloque para entregar algum prémio?
Como irá reagir o Governo? Será que ainda são arestas do caso 'Assis'? Que importância tem Queiroz neste caso? Como irá o Secretário gerir esta situação?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Que impacto terá e para quem?
publicado por Rui Lança às 23:11 Labels: Administração Pública Desportiva, Dirigentes desportivos
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8 comentários:
Escreve o Rui Lança
Será que ainda são arestas do caso 'Assis'?
Respondo eu: não! Claro que não! Que ideia!!!!...
Queiroz, ontem na Grande Entrevista com Judite de Sousa, vai sendo cada vez mais claro sobre o que se passou na Covilhã.
Disse ele, a determinada altura, que falta uma Academia onde todas as selecções nacionais pudessem treinar.
E acrescentou, deliciado: se houvesse uma Academia, "estas pessoas" (estas pessoas, no jargão queirosiano, são os médicos da ADOP...) "para entrarem lá dentro (sic), tinham que pedir autorização ao responsável" (subentende-se, ele próprio).
Era o nec plus ultra de Carlos Queiroz: o controlo antidopingo, mesmo quando de surpresa, ficaria dependente dos humores e autorizações dele próprio!!! Era a felicidade completa...
Carlos Queiroz é cada vez mais claro naquilo que diz.
Escreve o António Boronha no seu blog, referindo-se à entrevista do Queiroz:
quanto à afirmação, quase no final da entrevista, de que se houvesse 'casa das selecções' os médicos da 'adop' não teriam entrado sem autorização, dele, presumo, é demasiado estúpida para ser considerada grave.
isso, sim! constituiria sem dúvida uma grave perturbação de uma acção de controlo antidoping, conduzida por parte de um organismo integrado na 'agência mundial antidopagem'...
De facto!....
Como Benfiquista não concordo com o comunicado, mas considero caro Rui Lança que até se devia chamar para a discussão a não ida dos adeptos benfiquistas aos outros estádios.
E que como irá o Governo aguentar este Laurentino que ganha cada vez mais 'adeptos'? Começa a concorrer com a Ministra da Educação!
MP
A posição do Benfica é uma patetice e os argumentos apresentados pelo Luís Nazaré dignos de um cabo de esquadra do anterior regime. Os erros dos árbitros não explicam os maus resultados do futebol do clube e os erros do “catedrático” que treina a equipa. E Laurentino Dias não é para aqui chamado. Isto no tabuleiro que está à vista . No outro, o do interesses comerciais e negociais em que o clube se movimenta é de uma tremenda injustiça e ingratidão, considerá-lo “persona non grata”.Mas a esta hora o governante já deve ter pensado, se é que não o disse,”cá se fazem ,cá se pagam”.
O Benfica e esta atitude pateta, o "professor" Queirós que tinha uma academia e só lá entrava quem ele quisesse demonstra que não é por acaso que o Futebol é um veneno no Desporto Português.
Esta tragicomédia vende jornais e abre noticiários, mas em nada dignifica o desporto e as suas instituições.
Relativamente ao Benfica não vou comentar porque não li, mas em relação ao trecho da entrevista a Carlos Queiroz, pessoa que sempre defendi dever ser o responsável pela coordenação na formação em Portugal, reafirmo o que disse antes.
Na casa das selecções, hotel, numa tenda ou cabana, ele só tem de respeitar o controlo. Não é ele quem decide isso, nem a federação.
É um organismo autónomo que o faz exactamente por isso para não haver dúvidas.
Concordo em grande parte com o Prof. José Manuel Constantino, cá se pagam...e daí não se perceber quem ganha com o quê e quem perde e que impacto terá!
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