Blatter, Platini, Rogge e outras ilustres personagens da alta roda do desporto europeu já vieram manifestar o seu regozijo pelo artigo 124 do Tratado Reformador, o qual vem dar, como nunca anteriormente, um lugar politico de destaque ao modelo europeu do desporto nos tratados europeus.
A capacidade das autoridades desportivas em gerirem a agenda politica do desporto europeu tem sido de louvar, ao salientarem a sua dimensão social para desviar a atenção das instituições europeias da sua vertente económica, verdadeira industria, monopolizada pelos interesses das federações e vivendo à margem do direito comunitário, num sistema de auto-regulação sem regulação, prejudicando clubes, atletas e ligas.
A Euroliga e o G14 são avisos que estão aí para exigir mais cuidados aos politicos europeus a bailarem esta dança...
Entretanto os estados nacionais continuam a assistir impávidos e reverênciais às manifestações de poder das altas esferas do desporto mundial.
Valha-nos o Tribunal de Justica das Comunidades. O caso Meca-Medina e os alertas no caso Charleroi são marcos importantes a ter em atenção nos next steps da politica desportiva da UE... Entre especificidade, excepção, negócio e valor social talvez se encontre um espaço para cumprir as normas do direito comunitário.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
A agenda do desporto europeu
publicado por João Almeida às 15:39 Labels: Europa e desporto, Federações desportivas
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