Em tempos de implosões e na ausência de cegos anónimos militantes que aguardam a renovação da legitimidade eleitoral e carreirista, seja-nos permitido espreitar a oportunidade para avivar a memória da coerência, sempre presente, de Laurentino Dias.
Ninguém se esquecerá – ou muitos já não se lembram – da suprema indignação desse membro do Governo responsável (?) pelo desporto, aquando da acção de propaganda que teve lugar a 13 de Agosto passado, um dia antes do prazo que lhe concedi.
Fingindo conscientemente que estava disposto a fazer cumprir a lei – no que respeita à reforma estatutária das federações desportivas imposta pelo novo regime jurídico das federações desportivas e do estatuto de utilidade pública desportiva -, Laurentino Dias olhava para a Federação Portuguesa de Futebol e via uma entidade que vivia à margem da lei e da modernidade. E teimosa: "Estas federações [onde se inclua a de futebol] não entenderam a necessidade e potencialidade dos novos estatutos, mas vão ter que entender."
E parece que se abriu um inquérito tendente a aplicar uma qualquer medida sancionatória.
Dois meses depois, Laurentino Dias, à custa do erário público, directo – pelas verbas do orçamento – ou indirecto – por convite da Federação Portuguesa de Futebol -, lá foi à Suíça, prazenteiro, como sempre em matéria de viagens à volta do Mundo – são as vantagens do desporto ser um fenómeno global -, dar o seu aval a um projecto de uma federação que, segundo o próprio, pratica ilegalidades, antiquada e teimosa.
Coisa de menos, o que é preciso é trazer chocolates e queijo para a família (quiçá uma bola de futebol ortografada por alguém). Isso sim, é o que se leva da vida.
Ninguém se esquecerá – ou muitos já não se lembram – da suprema indignação desse membro do Governo responsável (?) pelo desporto, aquando da acção de propaganda que teve lugar a 13 de Agosto passado, um dia antes do prazo que lhe concedi.
Fingindo conscientemente que estava disposto a fazer cumprir a lei – no que respeita à reforma estatutária das federações desportivas imposta pelo novo regime jurídico das federações desportivas e do estatuto de utilidade pública desportiva -, Laurentino Dias olhava para a Federação Portuguesa de Futebol e via uma entidade que vivia à margem da lei e da modernidade. E teimosa: "Estas federações [onde se inclua a de futebol] não entenderam a necessidade e potencialidade dos novos estatutos, mas vão ter que entender."
E parece que se abriu um inquérito tendente a aplicar uma qualquer medida sancionatória.
Dois meses depois, Laurentino Dias, à custa do erário público, directo – pelas verbas do orçamento – ou indirecto – por convite da Federação Portuguesa de Futebol -, lá foi à Suíça, prazenteiro, como sempre em matéria de viagens à volta do Mundo – são as vantagens do desporto ser um fenómeno global -, dar o seu aval a um projecto de uma federação que, segundo o próprio, pratica ilegalidades, antiquada e teimosa.
Coisa de menos, o que é preciso é trazer chocolates e queijo para a família (quiçá uma bola de futebol ortografada por alguém). Isso sim, é o que se leva da vida.
2 comentários:
Paciência, Dr. Meirim. Mais quatro anos sem ortagrafar pareceres para o Governo...
O que pensavam?
Que o LD mandava retirar a UPD à FPF e suspendia as selecções nacionais?
Não participamos ( até ver) no campeonato do Mundo porque a FPF não se ajustou estatutáriamente?
Esperem....mas sentados porque se esperarem de pé ficam com varizes...
Mas o JMM vive em que País?
Quantas vezes foi a FPF "fustigada" sobre o assunto como tem sido a FP Vela.
Existisse moral e o SED não teria ido à Suissa !!!
Haja moralidade, "tenham-nos no sitio" e mandem a Lei abaixo...
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