Ontem Laurentino Dias, a respeito da deliberação do famigerado »alargamento» da I LIga de futebol, prestou declarações públicas, através da Lusa:
"O antigo secretário de Estado e do Desporto Laurentino Dias desferiu violentos ataques ao alargamento dos campeonatos profissionais e diz esperar que a decisão seja "revogada".“É ilegal porque não se podem mudar as regras a meio, é irracional porque não tem fundamento em quaisquer estudos, e é oportunista porque resulta de uma proposta de campanha eleitoral, da qual se percebia qual era o sentido".
Hoje o Público dedica amplo espaço às eventuais responsabilidades do ex-presidente do IDP, dando conta do resultado de uma auditoria às "célebres" facturas.
Há gente que vive bem ou, como diria a minha mãe, sabe viver.
6 comentários:
Xiiiii...
Alguns se não têm cuidado e mordem a lingua...fulminam-se com o veneno!
Mais um que só parece para se notar na sua presença, tal a falta de imaginação,criatividade e construção de actividades na área do Desporto, Laurentino Dais que vive para a politica e suas vantagens desde jovem... e tinha muito jeito.. para os zig...zags, porque para adiantar trabalho mesmo sem concluir o seu curso de Direito já exercia, até que um dia... toparam!
ADC
Há pormenores interessantes na notícia do PÚBLICO.
Numa auditoria contabilístico-financeira, realizada no IDP, foram "encontradas" - segundo uns - e "localizadas" - segundo outros - 700 facturas em dívida, não devidamente contabilizadas.
Quem é que apurou isso, pergunta-se?
Responde o PÚBLICO - o auditor contabilístico-financeiro.
E quem é o tal auditor contabilístico-financeiro?
É o Dr. Marcelo Cardeira, de seu nome completo Marcelo Fernando de Sousa Cardeira.
Acontece que o Dr. Marcelo Cardeira foi precisamente o Chefe da Divisão de Gestão de Recursos Financeiros do IDP desde 15.8.2008 (nomeado pelo Despacho 21898/2008). Cargo que desempenhou ininterruptamente até 22.3.2011, data em que pediu para cessar funções. E para o qual foi renomeado a partir de 8.8.2011 (pelo Despacho 11874/2011).
Ou seja: quem foi designado para "auditar" os serviços financeiros foi precisamente quem os dirigiu desde Agosto de 2008, ininterruptamente até à presente data, com excepção do período de 5 meses que mediaram entre Março e Agosto de 2011.
Foi esse auditor que "encontrou" ou "localizou" facturas "não contabilizadas" durante os anos da sua própria gestão e que detectou "más práticas de gestão" relativas a períodos em que era o responsável por esse serviço.
As boas auditorias devem ser assim: realizadas pelos próprios responsáveis pelos factos auditados.
Afinal, não se pretendeu recentemente, num hospital da Guarda, designar, para auditor, o marido de uma administradora? Se fosse em Lisboa, ou melhor, na Infante Santo, tinha-se nomeado para auditora a própria administradora...
A propósito, há uns meses atrás teve lugar uma formação de auditoria a alguns funcionários do IDP. A maioria deles quiseram prosseguir bastando para tal mais uns dias e uns trabalhos para, pelo menos, serem auditores internos. Os que assim o desejassem poderiam pedir o respectivo certificado ao Organismo competente e serem auditores de profissão. Não, não era nenhum funcionário do Gabinete Juridico e "Auditoria" que não tem auditor algum! Mas quem estava interessado em prosseguir, solicitou esforços à Direcção para tal e, aquela, ficou silenciosa, falta de verbas, etc e ficou tudo em "água de bacalhau". Afinal as auditorias internas poderiam eles mesmas serem demasiado incómodas!
Mas se o Dr. Marcelo Cardeira se demitiu em Março de 2011, isso n\ao significa que estava em ruptura com o Prof. Luís Sardinha?
E, mesmo assim, foi nomeado para realizar a tal auditoria? Isto não é incompatível?!!!
esta conversa está fechada, é mais do mesmo, estes são os diligentes funcionários/alcatruzes que ora estão em cima ora estão em baixo diligentemente a bem da nação, os melhores na perspectiva de mestre bibe passam para o ipdjota
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