Se fosse possível formar um treinador desportivo copiando o trabalho de um treinador com sucesso bastava assistir aos seus treinos, ler os livros que escreve ou estar atento às palestras que profere. De tudo isto alguma coisa fica como aprendizagem. Mas ninguém fica habilitado ao exercício profissional e menos ainda ao sucesso se resumir a sua formação apenas à observação de quem tem sucesso. Até porque os olhos que vêem, a mente que descodifica ou os ouvidos que escutam não são neutros. Á partida já têm inscrito uma determinada formação. E se o problema já é complexo para áreas de formação similares ou afins imagine-se o que ocorre com contextos organizacionais e ambientes humanos completamente distintos.
Em Portugal, copiando uma tendência de outros países, muitas organizações empresariais começaram a seleccionar treinadores desportivos, e recentemente até um árbitro, para prelecções dirigidas a quadros superiores dessas organizações. Os temas remetem invariavelmente para as questões da liderança, da comunicação e da tomada de decisão e procuram aproveitar o conhecimento e experiência desportivas em contextos de elevado grau de competitividade, de pressão, de adversidade e de superação. Não vem mal ao mundo por isso.Com estas experiências também se aprende. Como se aprende ao ler muita da bibliografia que ensina a vencer e que abunda nos escaparates das livrarias até de autores cujos percursos profissionais estão associados a experiências empresariais desastrosas ou de treinadores desportivos com insucessos nas suas carreiras. Deve no entanto haver alguma prudência em tudo isto.
Nenhuma equipa desportiva, como nenhuma organização empresarial, vence só com liderança ou copiando “lideres” ou “gestores” que “têm”” resultados. Em primeiro lugar porque o sucesso das organizações requer a boa convergência da liderança com a gestão. E o bom domínio dos instrumentos operacionais de uns e de outros. E quer uns, quer os outros são indissociáveis da natureza específica das organizações e dos respectivos contextos e ambientes humanos. Se assim não fosse um treinador tinha sucesso com qualquer equipa e também o teria como empresário. E o mesmo se poderia dizer do empresário que estaria em condições de dirigir um grupo desportivo com igual sucesso. Não devemos, por isso, simplificar e banalizar este tipo de conhecimentos e de experiências.
Saber como se faz e ser capaz de fazer não são necessariamente coincidentes. Nem sempre o que funciona numa organização é transponível com o mesmo sucesso para outras. Saber onde se está e saber onde se quer chegar é importante para quem lidera e para quem gere. Mas o sucesso só ocorre com aqueles que sabem como chegar ao que se quer. E para isso não basta a vontade e a inspiração. É preciso saber como trabalhar. É preciso aprender a conhecer as organizações e a dominar os instrumentos de intervenção. O resto como dizia Fernando Pessoa ”pertence ao elemento indefinível, mas real, que à falta de melhor nome, se chama sorte”. No desporto e fora dele. Na vida.
Em Portugal, copiando uma tendência de outros países, muitas organizações empresariais começaram a seleccionar treinadores desportivos, e recentemente até um árbitro, para prelecções dirigidas a quadros superiores dessas organizações. Os temas remetem invariavelmente para as questões da liderança, da comunicação e da tomada de decisão e procuram aproveitar o conhecimento e experiência desportivas em contextos de elevado grau de competitividade, de pressão, de adversidade e de superação. Não vem mal ao mundo por isso.Com estas experiências também se aprende. Como se aprende ao ler muita da bibliografia que ensina a vencer e que abunda nos escaparates das livrarias até de autores cujos percursos profissionais estão associados a experiências empresariais desastrosas ou de treinadores desportivos com insucessos nas suas carreiras. Deve no entanto haver alguma prudência em tudo isto.
Nenhuma equipa desportiva, como nenhuma organização empresarial, vence só com liderança ou copiando “lideres” ou “gestores” que “têm”” resultados. Em primeiro lugar porque o sucesso das organizações requer a boa convergência da liderança com a gestão. E o bom domínio dos instrumentos operacionais de uns e de outros. E quer uns, quer os outros são indissociáveis da natureza específica das organizações e dos respectivos contextos e ambientes humanos. Se assim não fosse um treinador tinha sucesso com qualquer equipa e também o teria como empresário. E o mesmo se poderia dizer do empresário que estaria em condições de dirigir um grupo desportivo com igual sucesso. Não devemos, por isso, simplificar e banalizar este tipo de conhecimentos e de experiências.
Saber como se faz e ser capaz de fazer não são necessariamente coincidentes. Nem sempre o que funciona numa organização é transponível com o mesmo sucesso para outras. Saber onde se está e saber onde se quer chegar é importante para quem lidera e para quem gere. Mas o sucesso só ocorre com aqueles que sabem como chegar ao que se quer. E para isso não basta a vontade e a inspiração. É preciso saber como trabalhar. É preciso aprender a conhecer as organizações e a dominar os instrumentos de intervenção. O resto como dizia Fernando Pessoa ”pertence ao elemento indefinível, mas real, que à falta de melhor nome, se chama sorte”. No desporto e fora dele. Na vida.
5 comentários:
Curioso. Ninguém diz nada. Será porque este texto toca, em cheio, num dos cernes da questão. E vem colocar em causa algum «status quo»?
Anónimo de propósito.
Ninguém diz nada porque o próprio post é nada. É uma redacção sobre qualquer coisa que não afecta ninguém, e porque é uma retórica que já não se usa.
Portanto, ... "Saber como se faz e ser capaz de fazer não são necessariamente coincidentes. Nem sempre o que funciona numa organização é transponível com o mesmo sucesso para outras. Saber onde se está e saber onde se quer chegar é importante para quem lidera e para quem gere. Mas o sucesso só ocorre com aqueles que sabem como chegar ao que se quer. E para isso não basta a vontade e a inspiração. É preciso saber como trabalhar.".
Anónimo
E nisto nos consumimos.
A pior forma de não dizer nada é o tipo de mensagem-produto do post anterior, de um tal Dr. João Almeida, que escreve sobre "Europa" como estivesse a escrever sobre alguma coisa.
Anónimo
Enviar um comentário