A passo e passo o processo de consolidação de uma política comum para o desporto na União Europeia (UE) começa a ganhar peso político.
A Declaração Conjunta sobre o Significado Social e o Diálogo no Desporto, saída da primeira reunião informal de ministros do desporto da UE a 27, sublinha a necessidade de manter o desporto em lugar de destaque na política europeia e assim – ao valorizar a sua dimensão social – contribuir para que o desporto permaneça no centro da competitiva agenda política e mediática da UE.
Na senda de outros documentos, já aprovados e discutidos em diversas instâncias comunitárias no final de 2007 e inicio deste ano, volta a sublinhar o quadro de orientação instituído pelo Livro Branco sobre o Desporto:
A colaboração entre os poderes públicos e a sociedade civil na valorização social do desporto.
O reforço do papel dos organismos desportivos na promoção e organização das suas modalidades desportivas e o diálogo (concertação na esfera da high politics) entre os ministros do desporto da UE, a Comissão e os presidentes dos comites olímpicos nacionais tendo em vista as implicações da autonomia e especificidade do desporto.
Estes documentos, ao contrário do que muitos possam pensar, não devem ser encarados como textos inócuos sem dimensão estratégica que se esgotam no seu conteúdo escrito, limitando-se a repetir o elencar de um conjunto de considerações políticas mais ou menos óbvias e irrelevantes.
Constituem marcos de referência na gestão política no quadro das especificidades do modelo de governação multilateral da UE, o que equivale a dizer que se tratam de importantes trunfos conquistados na arena política por actores com diferentes perspectivas sobre o desenvolvimento do desporto na Europa e um eventual programa comum de acção neste sector.
A ênfase nas dimensões sociais e na importância do diálogo entre actores governamentais e não-governamentais aponta, ao apelar ao debate, para um compasso de espera até à ratificação do Tratado de Lisboa sem deixar ainda de piscar o olho ao Ano Europeu do Diálogo Intercultural, contribuindo – neste ano olímpico - para que o desporto não deixe de ser um assunto prioritário para os responsáveis políticos europeus.
A Declaração Conjunta sobre o Significado Social e o Diálogo no Desporto, saída da primeira reunião informal de ministros do desporto da UE a 27, sublinha a necessidade de manter o desporto em lugar de destaque na política europeia e assim – ao valorizar a sua dimensão social – contribuir para que o desporto permaneça no centro da competitiva agenda política e mediática da UE.
Na senda de outros documentos, já aprovados e discutidos em diversas instâncias comunitárias no final de 2007 e inicio deste ano, volta a sublinhar o quadro de orientação instituído pelo Livro Branco sobre o Desporto:
A colaboração entre os poderes públicos e a sociedade civil na valorização social do desporto.
O reforço do papel dos organismos desportivos na promoção e organização das suas modalidades desportivas e o diálogo (concertação na esfera da high politics) entre os ministros do desporto da UE, a Comissão e os presidentes dos comites olímpicos nacionais tendo em vista as implicações da autonomia e especificidade do desporto.
Estes documentos, ao contrário do que muitos possam pensar, não devem ser encarados como textos inócuos sem dimensão estratégica que se esgotam no seu conteúdo escrito, limitando-se a repetir o elencar de um conjunto de considerações políticas mais ou menos óbvias e irrelevantes.
Constituem marcos de referência na gestão política no quadro das especificidades do modelo de governação multilateral da UE, o que equivale a dizer que se tratam de importantes trunfos conquistados na arena política por actores com diferentes perspectivas sobre o desenvolvimento do desporto na Europa e um eventual programa comum de acção neste sector.
A ênfase nas dimensões sociais e na importância do diálogo entre actores governamentais e não-governamentais aponta, ao apelar ao debate, para um compasso de espera até à ratificação do Tratado de Lisboa sem deixar ainda de piscar o olho ao Ano Europeu do Diálogo Intercultural, contribuindo – neste ano olímpico - para que o desporto não deixe de ser um assunto prioritário para os responsáveis políticos europeus.
2 comentários:
Eu gostaria de compartilhar o optimismo de João Almeida.
Os documentos repetem-se até à exaustão, e as reuniões são fábricas de papel.
No terreno, continua tudo quedo e sereno. Vivemos, respiramos, e lemos papeis para animar a população desportiva.
Depois, no lapso de tempo que medeia entre os papeis e a sua concretização, vivemos pacientemente à espera.
Depois, como o tempo tudo cura, até as expectativas, vamos esquecendo e bramando contra.
A política é isso: animar as hostes.
Sem dúvida.
Conheço vários e variados documentos pensados, discutidos, escritos,publicados e divulgados pelo Conselho da Europa e pelo Parlamento Europeu, gritando, blasfemando, pelo aumento dos tempos curriculares da educação física nas escolas, de há vinte anos para cá.
Como se sabe, o tempo tudo curou, porque os mentores da UE não têm uma ministra que obrigue os países.
Papeis... para quê?
E até quando?
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