Devo confessar que me sinto confundido com tudo o que roda em volta dos próximos Jogos Olímpicos. O boicote pleno, a diversidade de boicotes, a natureza apolítica do movimento olímpico internacional, o posicionamento da maioria dos atletas neles participantes – favorável à realização dos Jogos –, a violação dos direitos do Homem, e tantos outros temas e fundamentos, e seus múltiplos ramais, desarmam-me quase por completo na busca de uma posição bem sustentada sobre a matéria.
Há momentos em que se deve afirmar, sem receios, que não se tem opinião final (formada).
É mais preferível do que, como fez Almeida Santos (então Presidente da Assembleia da República), aquando da visita oficial de um alto dignitário da República Popular da China, afirmar que “os direitos humanos são uma questão relativa”.
De todo o modo, uma coisa temos por bem provável, se não mesmo por adquirida: haverá atletas e outros participantes que irão aproveitar a realização dos Jogos para oferecer ao Mundo – e é mesmo ao Mundo – o seu desagrado sobre a situação dos direitos humanos na República Popular da China, acompanhado ou não de manifestações de solidariedade com o povo tibetano.
Aqui chegados, nos Jogos Olímpicos da «era das novas comunicações», os blogues podem ganhar uma projecção particular.
O Comité Olímpico Internacional já conta com as suas regras próprias, as Blogging Guidelines for Persons Accredited at the Games of the XXIX Olympiad, Beijing 2008.
O COI encara os blogs como uma forma legítima de expressão de uma pessoa e não como espécie de jornalismo. E, dir-se-á, estas normas nasceram tendo em vista a protecção dos media e dos seus (bem pagos) direitos exclusivos de transmissão (e retransmissão) do evento.
Se essa foi uma das razões ou a principal razão da edição destas normas, certo é que as mesmas se irão projectar no domínio de que agora nos ocupamos.
Veremos até que ponto, tomadas de posição – expressas em blogues – virão a ser sancionadas e em que termos pelo COI.
Há momentos em que se deve afirmar, sem receios, que não se tem opinião final (formada).
É mais preferível do que, como fez Almeida Santos (então Presidente da Assembleia da República), aquando da visita oficial de um alto dignitário da República Popular da China, afirmar que “os direitos humanos são uma questão relativa”.
De todo o modo, uma coisa temos por bem provável, se não mesmo por adquirida: haverá atletas e outros participantes que irão aproveitar a realização dos Jogos para oferecer ao Mundo – e é mesmo ao Mundo – o seu desagrado sobre a situação dos direitos humanos na República Popular da China, acompanhado ou não de manifestações de solidariedade com o povo tibetano.
Aqui chegados, nos Jogos Olímpicos da «era das novas comunicações», os blogues podem ganhar uma projecção particular.
O Comité Olímpico Internacional já conta com as suas regras próprias, as Blogging Guidelines for Persons Accredited at the Games of the XXIX Olympiad, Beijing 2008.
O COI encara os blogs como uma forma legítima de expressão de uma pessoa e não como espécie de jornalismo. E, dir-se-á, estas normas nasceram tendo em vista a protecção dos media e dos seus (bem pagos) direitos exclusivos de transmissão (e retransmissão) do evento.
Se essa foi uma das razões ou a principal razão da edição destas normas, certo é que as mesmas se irão projectar no domínio de que agora nos ocupamos.
Veremos até que ponto, tomadas de posição – expressas em blogues – virão a ser sancionadas e em que termos pelo COI.
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