segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Clubes desportivos centenários (II)

A caminho de mais uma consulta médica, desta vez própria para mulheres de meia idade, recebi uma "dica" vinda deste blog (por falar em mulheres, se tiverem um tempinho e se quiserem leiam esta entrevista).
Vai daí, porque há vozes, pedidos, entre outras coisas, que não podemos deixar de considerar quando estimamos as pessoas amigas, hoje pouco escreverei acerca dos clubes desportivos centenários, apenas agradecerei os comentários do meu último texto e direi o seguinte:

i. A história do associativismo em Portugal, e particularmente do associativismo desportivo, está longe de estar escrita e finalizada. Por isso, fiquei grata pelas mensagens dos Profs. João Boaventura e Monge da Silva, pois através delas facultaram-me informação preciosa (ou, como me escreveu o primeiro, conhecimento que é ou deve ser universal) relativamente ao associativismo e aos clubes. Oxalá seja eu capaz de lhe dar o devido proveito e seguimento!

ii. É bom, muito bom, termos amigos e amigas e sobretudo daqueles/as que são para siempre. Tentarei, na medida do que me for possivel, retribuir siempre (ou pelos menos na maior parte das vezes...)! É igualmente congratulante termos bons/boas estudantes! Naturalmente, o contrário é uma grande tristeza e desânimo.

iii. Discordo em absoluto com o Luís Leite, quer quando invoca um dos grandes problemas do desporto português (a excessiva futebolização do país e a importância dada pela Administração Pública a esta modalidade profissional), quer quando escreve "Pobre Nação sem futuro!" . Pode ser que um dia destes nos vejamos, como aconteceu perto de Évora, e possamos falar disso.

iv. Gosto de ser Professora, apesar de já ter tido (e em parte continuar a ter) outras funções, profissões e missões! Por isso acredito nos jovens e ainda acredito em Portugal, apesar de também por cá, em muitas circunstâncias e lugares sermos comandados e rodeados por loucos. Mas para estes assuntos a imprensa portuguesa reserva pouco ou nenhum espaço.
v. "Fecharei para balanço durante o mês de março." A não ser que motivos supervenientes reclamem a minha pessoa/escrita, o que sinceramente dúvido, pois moro num País calmo ou sereno demais e à beira mar plantado.

7 comentários:

Luís Leite disse...

É pena que a Maria José, por quem tenho consideração intelectual e estima pessoal, não tenha explicado publicamente por que razões "discorda em absoluto" do que refere escrito por mim.
Seria aliciante podermos trocar alguns argumentos.

Anónimo disse...

Escreve Maria José Carvalho

Discordo em absoluto com o Luís Leite

Sobre a utilização conjunta do verbo "discordar" e da preposição "com", diz-se no Ciberdúvidas:

"O que está errado é o emprego da preposição com. O verbo discordar repudia a preposição com:
É erro dizermos: Discordo com o João. O correcto é: Discordo do João.
Com o verbo concordar é que se emprega a preposição com:
Concordo com o João".
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=10044

joão boaventura disse...

Caro anónimo

De mais fácil memorização é dizer:

Con cordar está a pedir co(n)m

e

Dis cordar está a pedir d(i)e

Porque a explicação da Ciberdúvidas é dogmática.

Luís Leite disse...

Por uma vez há um anónimo que tem razão.

Mas o meu problema aqui não está tanto na forma como no conteúdo.

E a Maria José não está disponível para argumentar...

Quando se discorda deve-se dizer porquê, OK?

Anónimo disse...

Explicação não dogmática (!) do Ciberdúvidas:

[Resposta] Efe(c)tivamente, o uso da preposição com com o verbo discordar não está corre(c)to e contraria, de algum modo, o sentido do verbo. Com efeito, duas pessoas que discordam uma da outra deslocam-se em sentidos, se não opostos, pelo menos diferentes. Ora, a preposição com encerra em si uma ide[é]ia de companhia, de caminho comum, de concordância, se quisermos. Assim, a frase corre(c)ta é, como a consulente assinala, «na reunião, discordaram da maneira como ela foi orientada».
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=14331

joão boaventura disse...

Ao anónimo das 13:28

Agradeço a simpatia com que acrescenta novos argumentos, mas acontece que a indicação propugnada transparece uma resposta a uma dúvida de qualquer consulente, como indicado.

Decorrente do que expõe ignoro até onde vai a inserção da frase:

"na reunião, discordaram da maneira como ela foi orientada"

porque está correcta a ligação do "dis cordaram" com o apelativo "da"

Portanto continuamos concordantes.

Armando Inocentes disse...

Num país de futebol, ou num país com futebol, mais importante é sabermos as opiniões fundamentadas de duas pessoas sobre se existe ou não "a excessiva futebolização do país e a importância dada pela Administração Pública a esta modalidade profissional".

Teremos de aguardar o regresso da Prof.ª Maria José e de esperar que Luís Leite não esqueça o tema...


Um abraço aos dois e rápidas melhoras à autora do post.