O governo, através da administração pública desportiva, decidiu, de modo faseado, dispensar todos antigos praticantes de alta competição com os quais tinha contratos de avença. Quando avançaram as primeiras rescisões, em final de 2006, anunciou-se que o objectivo não era dispensar em definitivo essas pessoas, mas definir novos critérios e um diferente enquadramento para as suas funções. Disse-se também que no princípio do ano um novo regime estaria em funcionamento. Nada a apontar quanto à questão de fundo atenta a experiência já recolhida. Os resultados da colaboração desses ex-atletas era muito dispare e, em alguns casos, aquém do expectável. Havia um caso, o de Rosa Mota, que sendo a ex-atleta que mais colaborava em acções de promoção do desporto sempre se recusou a integrar esse conjunto de avençados, suportando ela própria as despesas com o trabalho feito no país e no estrangeiro em prol da promoção do desporto. E havia ainda outros ex-atletas que se julgavam aptos a ter um tratamento similar aos já avençados. Mas sendo esta a questão de fundo o modo escolhido não pareceu o mais sensato. Se o princípio era manter a colaboração daquelas pessoas como lhes foi dito, e o objectivo era ter tudo definido em Janeiro de 2007 , então, razoável seria esperar pelo novo enquadramento e só então proceder às referidas alterações. Onze meses após a data anunciada para revisão de procedimento e a entrada em funcionamento de um novo enquadramento a única alteração verificada foi, à data, a rescisão dos contratos .
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Nem sempre o que se promete ,se cumpre
publicado por josé manuel constantino às 11:36 Labels: Administração Pública Desportiva, Agentes desportivos
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1 comentário:
São sofismas.
Também nem tudo o que luz é ouro.
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