Cabe-me – tem
sido sina minha – afirmar o que tem de ser afirmado.
Nascida
a 27 de Outubro de 2007, com um texto da Maria José Carvalho, contou ao longo
destes quase seis anos de vida com uma presença bem vincada de textos da
autoria de José Manuel Constantino, João Paulo Almeida, Maria José Carvalho e
da minha autoria.
À
excepção do João Paulo de Almeida, os outros foram fundadores da Colectividade
Desportiva.
A
eles se juntaram, de início e na vida da Colectividade outros autores,
incluindo visitantes que deixaram aqui textos de relevo para – como foi o mote
deste espaço – olhar o desporto.
O
visitante desta nossa sede legitimamente perguntará sobre o porquê do atestado
de óbito.
Para
mim, assim vejo as coisas, quando um núcleo importante de associados da
colectividade deixam, por uma razão ou por outra, de puderem assistir às
assembleias gerais, é sinal evidente que a vida associativa terminou.
O
melhor é mesmo, para evitar agonias de sofrimento, ter a coragem de fazer as
contas e dissolver a associação.
Sei,
contudo, que há um espólio bem significativo de opiniões válidas sobre as mais
diversas temáticas – os diferentes olhares sobre o desporto – que constam dos
arquivos da Colectividade desportiva.
Por
essa razão, em eventual benefício de outros, o blogue permanece acessível com
esta mensagem fúnebre que nem sequer é um elogio.
Obrigado
a todos aqueles que, com interesse, concordâncias ou discordâncias, viajaram
connosco.
Os
outros não deixam – não podem deixar – saudades.
José
Manuel Meirim
17
de Setembro de 2013 (terça-feira)