quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Não andou mal o Benfica
publicado por José Manuel Meirim às 20:30 0 comments Labels: Ética desportiva
Armando Vara a caminho da presidência da FPF !!!!!
Segundo noticias de hoje existe uma solução de consenso!! delineada para a Federação Portuguesa e Futebol, onde Armando Vara sucederá a Gilberto Madaíl. De acordo com o adiantado no jornal "A Bola" de hoje:
"Joaquim Oliveira, que pretende continuidade nas politicas assumidas pela federação nos últimos anos, tem sido o principal impulsionador da hipótese-Vara. E, apurou A BOLA, já terá reunido os apoios mais importantes para que o antigo ministro acabe por concorrer sozinho às próximas eleições."
Terei eu lido bem?
"Solução de consenso"? "Continuidade nas politicas"? "Concorrer sozinho"?
publicado por João Almeida às 18:20 2 comments Labels: Dirigentes desportivos, Federações desportivas, Organizações desportivas
António Pereira certificado pela FIBA
Noticias do basquetebol português...
"O empresário António Pereira foi o único representante português no recente exame da FIBA, no passado dia 23 de Outubro, em Genebra, na Suíça.
O organismo que tutela o basquetebol mundial aprovou uma série de medidas (inseridas na lei H5), que visam controlar a função do empresário desportivo, pelo que o empresário de Coimbra é o único luso reconhecido pela FIBA.
Com a nova regulamentação - aprovada pela FIBA no dia 1 de Setembro de 2006 -, o organismo internacional pretende maior clareza e controlo sobre as actividades dos empresários desportivos. Deste modo, as novas leis terão efeitos penalizadores para os empresários não homologados pela FIBA, bem como para os clubes e jogadores que não respeitem a lei H5, pelo que foi realizado um exame escrito a todos aqueles que pretendiam possuir a Licença de Agente de Jogadores.
Numa primeira fase, a 29 e 30 de Março deste ano, 72 agentes ficaram aptos, sendo que, numa segunda fase, nova oportunidade foi concedida a mais 70, entre os quais o português António Pereira, que é, à luz da FIBA, o único empresário com poderes legais para negociar jogadores, treinadores e representar clubes quer em termos nacionais quer internacionais. A FIBA pretende uma profissionalização dos empresários, acabando com intermediários, clarificando e protegendo os seus filiados assim como os diversos intervenientes envolvidos nas transferências.
Para mais informações sobre as novas leis, basta consultar a secção FIBA Agent Corner , no site oficial da FIBA."
publicado por João Almeida às 17:54 0 comments Labels: Agentes desportivos, Desporto profissional
O interesse público...Do financiamento e do televisionamento
A leitura da 2.ª série do jornal oficial do passado dia 29 de Outubro abre com dois despachos interessantes para o desporto deste país.
O Despacho n.º 24768/2007, de 18/10, vem ao abrigo da nova Lei da Televisão (Lei n.º 27/2007, de 30/07), publicar a lista de eventos desportivos para 2008, de interesse generalizado do público, com transmissão televisiva não condicionada. Como vem sendo hábito todos os anos nesta lista, lá está o futebol com posição de elevado dominio, sem esquecer os Jogos Olímpicos e duas breves, e ultimas, alíneas para as modalidades ditas amadoras.
De seguida, o Despacho n.º 24769/2007, de 17/10 do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto. Nele se inaugura o comando normativo para financiamento público (incluindo as autarquias neste bolo, numa visão sui generis do principio da autonomia local) a eventos desportivos, aludido no n.º 1 do art.46.º da Lei de Bases da Actvidade Física e do Desporto, mediante despacho do membro do Governo responsável pela área do desporto a reconhecer o seu interesse público
É esse reconhecimento que este despacho vem dar conta para o Campeonato da Europa de Futsal que se realizará no nosso país, de 16 a 25 de Novembro de 2007.
Curioso, se formos buscar a lista de eventos desportivos de interesse público para 2007, com direito a televisionamento não condicionado, publicada no Despacho n.º 22025/2006, de 24/10, assinado pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares, não se encontra lá qualquer referência que permita enquadrar o Campeonato da Europa de Futsal cujo interesse público é reconhecido pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
Podemos então concluir que o interesse público do Campeonato da Europa de Futsal não é o mesmo para o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto e para o Ministro dos Assuntos Parlamentares?
Ou será melhor escrever que o interesse público que leva o evento a ter comparticipação pública, não é suficientemente interessante para ter transmissão televisiva aberta ao público?
publicado por João Almeida às 04:46 1 comments Labels: Administração Pública Desportiva, Financiamento do desporto, Modalidades desportivas
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Os exércitos do Benfica
publicado por José Manuel Meirim às 20:30 0 comments Labels: Ética desportiva
O desporto não “conta”
Tenho andado a pensar que o Desporto não deve contar. Deve ser qualquer coisa assim como o Joker no jogo da sueca: existe, sem ele o baralho não está completo, tem sempre uns desenhos originais, obriga-nos a contar as cartas e a ir procurá-lo para o tirar mas… não conta.
É capaz de ser assim o Desporto para a sociedade, para os media, para os políticos, para os votos. Faz parte do “baralho”, mas não conta. E por isso não entra na lista de assuntos merecedores de atenção e indignação pública.
Só pode ser isto, e assim sendo estou mais sossegada. Finalmente encontro uma explicação plausível para que se assista sem qualquer reacção consequente ao que se está a observar na política desportiva nacional e na gestão do seu principal órgão executivo.
Afinal está tudo certo. Desde que o “Joker-Desporto” mantenha as suas cerimónias públicas de louvores aos atletas e selecções nos 7 dias após as conquistas de pódio, seja interveniente nas questões do futebol, arbitragem, doping e promova medidas avulsas de financiamento às federações, clubes e municípios, está tudo bem. O resto do “Desporto” afinal não conta.
Ahhh…. Hoje até vou correr melhor.
publicado por Carla Gil Ribeiro às 16:15 2 comments Labels: Política desportiva
A agenda do desporto europeu
Blatter, Platini, Rogge e outras ilustres personagens da alta roda do desporto europeu já vieram manifestar o seu regozijo pelo artigo 124 do Tratado Reformador, o qual vem dar, como nunca anteriormente, um lugar politico de destaque ao modelo europeu do desporto nos tratados europeus.
A capacidade das autoridades desportivas em gerirem a agenda politica do desporto europeu tem sido de louvar, ao salientarem a sua dimensão social para desviar a atenção das instituições europeias da sua vertente económica, verdadeira industria, monopolizada pelos interesses das federações e vivendo à margem do direito comunitário, num sistema de auto-regulação sem regulação, prejudicando clubes, atletas e ligas.
A Euroliga e o G14 são avisos que estão aí para exigir mais cuidados aos politicos europeus a bailarem esta dança...
Entretanto os estados nacionais continuam a assistir impávidos e reverênciais às manifestações de poder das altas esferas do desporto mundial.
Valha-nos o Tribunal de Justica das Comunidades. O caso Meca-Medina e os alertas no caso Charleroi são marcos importantes a ter em atenção nos next steps da politica desportiva da UE... Entre especificidade, excepção, negócio e valor social talvez se encontre um espaço para cumprir as normas do direito comunitário.
publicado por João Almeida às 15:39 0 comments Labels: Europa e desporto, Federações desportivas
Ligas em igualdade???
O jornal “A Bola” da passada sexta-feira, dia 26 de Outubro, noticia com o titulo “Ligas em igualdade” a comparticipação de clubes profissionais em deslocações às regiões autónomas relativas à Taça de Portugal, e mais acrescenta: “ A comparticipação nos encargos com as deslocações às regiões autónomas, ou vice-versa, por parte das federações, mediante verbas recebidas do Instituto do Desporto para o efeito, aos clubes que integram ligas profissionais e que participam em competições (caso da Taça de Portugal), que incluem emblemas amadores, era uma reivindicação antiga da Ligas e dos próprios clubes. Ambos consideravam que, ao existir comparticipação a uns (amadores) e não a outros (profissionais), a igualdade de direitos da competição estava ferida de morte”.
Ocorre da leitura do tão propalado Despacho n.º 22932/2007 de 29 de Agosto, a seguinte disposição na alínea b) do artigo 7.º:
“Não são objecto de comparticipação financeira as seguintes despesas:
….
b) Das equipas desportivas de clubes que participem em competições de natureza profissional, independentemente de, nessa época desportiva, participarem em outras competições desportivas consideradas elegíveis”
Será que, à luz desta norma, os clubes participantes em competições de natureza profissional poderão ter ajudas públicas para deslocações às regiões autónomas na Taça de Portugal?
Já agora, seria bom ter em atenção também o caso de clubes profissionais que participam em competições não profissionais… Olhar para a forma como diferentes federações regulam as ajudas de custo para deslocações às regiões autónomas e as disparidades na forma como a administração pública desportiva das regiões autónomas comparticipa as deslocações ao continente…
No meio de tudo isto tenho muita dificuldade em compreender como se pode falar de igualdade de direitos de competição.
Sobre o tema ainda vai correr muita tinta, mas convinha que as noticias fossem mais transparentes e rigorosas…
publicado por João Almeida às 13:23 3 comments Labels: Desporto profissional, Financiamento do desporto, Ligas profissionais
Arbitragem 1
publicado por Nuno Parreira Castro às 09:58 1 comments Labels: Arbitragem
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
No Norte a ginasticar e a pedalar
publicado por Maria José Carvalho às 22:35 0 comments Labels: Desporto na escola, Prática desportiva
O deserto da desesperança
publicado por josé manuel constantino às 16:57 1 comments Labels: Política desportiva
Um Governo a rectificar
Os textos legais, como quaisquer outros, por vezes apresentam gralhas.
publicado por José Manuel Meirim às 11:03 0 comments Labels: Administração Pública Desportiva, Lei e desporto
domingo, 28 de outubro de 2007
Planeamento e ingestão em pavilhões desportivos
A frequência de notícias sobre problemas infraestruturais em pavilhões escolares começa a ser preocupante.
Os cadernos de encargos elaborados há vários anos pela DREL não respondem ao actual quadro legal e às normas técnicas de planeamento e edificação de espaços desportivos.
Ocorre que, em muitas ocasiões, só após a conclusão das obras, quando os agentes desportivos e escolares iniciam a sua frequência das instalações se deparam diversos problemas na funcionalidade da área desportiva, acessibilidades e instalações de apoio, com consequências ao nível da segurança de professores e alunos.
Acresce que as escolas, autarquias e empresas municipais, com responsabilidades de gestão nestes espaços, têm de suportar elevados custos adicionais para solucionar os problemas que são criados, de início, por estes erros de concepção; optando, muitas vezes, por soluções tecnicamente ultrapassadas e improvisadas, para proteger o tecto e o sistema de iluminação contra o impacto das bolas, a ausência de uma circulação separada entre público e praticantes, os balneários com pé alto reduzido para praticantes de elevada estatura, o sub dimensionamento dos arrumos ou a existência de apenas dois balneários.
Para além das deseconomias geradas por este processo, a ausência de critérios rigorosos para o planeamento destes espaços, promovendo a adopção de soluções do passado, apresenta cada vez mais um acentuado desfasamento face à proliferação de normas técnicas emanadas pelas federações desportivas sobre os requisitos das instalações desportivos artificiais para a prática das suas modalidades.
Num período onde se fala da necessidade de abertura da escola à comunidade seria bom equacionar, no mínimo, aquando do planeamento da construção dos pavilhões desportivos escolares, qual o modelo de gestão a adoptar, as modalidades desportivas a contemplar e o regime de utilização em período extra-escolar.
A tudo isto acresce que as responsabilidades de fiscalização e inspecção de espaços desportivos passam agora a estar sob domínio da ASAE. Considerando que em muitos pavilhões se realizam espectáculos, servem-se refeições e armazenam-se, por vezes, bens alimentares, até que não é mal pensado…
Ah! Convém também não esquecer os técnicos e gestores desportivos. Talvez tenham algo importante a dizer… Afinal são eles os “inquilinos” destas obras. Ou serão os cozinheiros, comensais, ranchos de folclore, políticos e agentes do show bizz?
publicado por João Almeida às 20:10 0 comments Labels: Desporto na escola, Gestão desportiva, Infra-estruturas desportivas
Tratado de Lisboa
publicado por josé manuel constantino às 14:55 1 comments Labels: Europa e desporto
sábado, 27 de outubro de 2007
Profissionalizar a bola ou a arbitragem?
Não sei bem se o seu grande objectivo é dar prossecução à profissionalização dos árbitros ou se efectivamente o que vai profissionalizar é a bola de jogo.
Não estando em causa o desempenho global da Direcção da LPFP neste seu primeiro ano de exercício, na verdade, no discurso mencionado nada se esclareceu, nada se acrescentou relativamente ao propósito tão anunciado na época transacta da profissionalização dos árbitros. Em contrapartida, Hermínio Loureiro afiançou que irá correr Seca e Meca para “profission
Ao ler as notícias do “jantar dos 10” (os dez melhores árbitros de futebol, a convite do jornal A Bola, fizeram uma “reunião de trabalho” na Ti Matilde, cfr. A Bola de 20.10.07) as confusões avolumaram-se. Então não é que os homens de negro até hoje não conhecem qualquer projecto para a sua profissionalização! E para meu espanto, não é que o que eles desejam é o estatuto de “profissionais em part-time”! Questiono: não é este já o seu estatuto - treino técnico, logística de transportes, utilização de ginásios privados, remunerações mensais superiores aos salários médios, em simultâneo com o exercício de profissões de alguma segurança?
publicado por Maria José Carvalho às 16:54 3 comments Labels: Arbitragem, Desporto profissional
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Um Conselho para o futebol
publicado por José Manuel Meirim às 15:05 0 comments Labels: Administração Pública Desportiva