Que ideias existem actualmente em debate sobre as políticas desportivas nacionais? Que temas, exceptuando a organização do futebol profissional, projectam uma intencionalidade sobre o futuro? Que iniciativas de debate têm sido agendadas na Assembleia da República? Que estudos têm sido produzidos pelas organizações de topo da estrutura desportiva nacional? Quem, exceptuando o COP, tomou posição crítica sobre esse verdadeiro equívoco dos tempos modernos que dá pelo nome de Livro Branco sobre o Desporto? Porque estão silenciosas as organizações do movimento associativo perante uma lei de bases que é uma réplica, em estilo “up-grade”, do socialismo real, que manieta e subjuga a autonomia do associativismo perante o Estado? O verdadeiro drama da situação desportiva nacional, que a cosmética discursiva retoca mas não altera, é que o problema está tanto do lado do Estado como do lado das organizações desportivas. As insuficiências do Estado e das políticas públicas são possíveis, em parte, pela fraqueza e pela ausência de inquietação cívica das organizações não governamentais, entre as quais o movimento associativo desportivo. Coisa que, tradicionalmente, não querem ver, nem admitir.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O deserto da desesperança
publicado por josé manuel constantino às 16:57 Labels: Política desportiva
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